[Crítica] Kompromat: O Dossiê Russo

 
Sinopse: A espetacular fuga de um diretor da Aliança Francesa da Sibéria. Vítima de uma trama orquestrada pelo FSB (Serviço Federal de Segurança da Rússia), esse intelectual terá que se transformar em homem de ação para escapar de seu destino. Destaque na programação do Festival Varilux 2022.

O que achei?
Estrelado por Gilles Lellouche, Michael Gor, Joanna Kulig, Sasha Piltsin, Mikhail Safronov e dirigido por Jérôme Salle, o longa é baseado no livro escrito por Yoann Barbereau, que fazia parte da Aliança Francesa na Sibéria, condenado a 15 anos de prisão falsamente acusado de pedofilia e fugitivo da perseguição do serviço secreto russo

Lançado no contexto da guerra na Ucrânia causada pela invasão russa no país, este é o pano de fundo do filme. Para dar um contexto “kompromat” é se trata de provas falsas usadas pelo serviço secreto russo com o objetivo de prejudicar a reputação de qualquer pessoa vista como perigo para o governo russo, seja ela um político, jornalista ou – como no caso deste filme – diretor de teatro Mathieu Roussel, que após apoiar a exibição de um balé onde dois homens se beijam no palco, se viu acusado falsamente de pornografia infantil, de abusar sexualmente sua filha e correndo o risco de pegar uma pena longa em uma prisão na Sibéria.

Kompromat é mais um filme de ação de fuga do que um drama político, mas isso não tira o mérito do filme. O espectador é colocado no lugar de Roussel, sentindo o desespero de ser perseguido e fazer de tudo para fugir do serviço secreto russo e provar sua inocência.

O longa mostra histórias paralelas de outros personagens, como a de Svetlana, que ajuda a complementar para o espectador a situação que o protagonista se encontra.

Kompromat: O Dossiê Russo, filme francês distribuído pela Mares Filmes e Polifilmes, chega aos cinemas brasileiros amanhã, 29 de setembro.
 
Trailer: 
 

 Escrito por Michelle Araújo Silva



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