[News] Teatro Sérgio Cardoso recebe as performances de dança MAR - Sobre o derramamento cotidiano e Água em Mim
O Teatro Sérgio Cardoso, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte, recebe os espetáculos Água em Mim, interpretado por Monica Aduni e MAR - Sobre o derramamento cotidiano, interpretado por Verônica Santos, no dia 01 de outubro, sábado, às 19h. As performances desenvolvem um encontro entre duas linguagens, escritas e cênicas. No palco, o público presencia questões como as diásporas, re-territorializações, nascimentos e renascimentos de forma poética.
Os dois trabalhos dialogam entre si e possibilitam o encontro entre formas, estéticas, técnicas, linguagens semelhantes e distintas, que não se distanciam, e podem se fortalecer.
São duas performances solos com trilhas sonoras criadas especialmente para as obras. Ambas são seguidas de um bate-papo sobre as temáticas abordadas. A duração das duas apresentações, incluindo o bate-papo, é de uma hora e meia.
Sobre os espetáculos
Água em Mim
A obra traz o pensar e sentir da água, bem como seu silêncio. No solo, cria-se uma estética de sede, coreografia das trajetórias possíveis do corpo da água e "sonoridade evocativa e contemporânea", como classifica Renato Santos, responsável pela concepção e direção do solo.
"O estado de sensibilidade e presença cotidianas, em conexão com o espetáculo, permitiu dançar e cantar memórias e experiências pessoais vividas recentemente aqui e no Benin - danças de lá e daqui, a memória do nascimento das minhas filhas Olu e Aminat, as experiências e aprendizagens diárias com elas, a saudade do Benin e o afeto dos vínculos só explicáveis pela ancestralidade e espiritualidade. Uma retomada gradativa da inteireza, pela dança, reavivando corpo, cabeça e ligação com meu Orixá", diz Monica Aduni, coreógrafa e intérprete do solo.
Monica Aduni é bailarina, coreógrafa e professora de dança afro- contemporânea. Em 2007 ingressou na Faculdade de Dança da UFRJ; Em 2009 iniciou seu percurso autoral em parceria com o Diretor de Teatro Renato Santos, criando e realizando juntos os espetáculos: Corpo D'água, Da onde vem sua dança? e Se Maria fosse bonita, apresentados no Brasil, em Togo, em Berlim e na França.
Como bailarina, participou da Cia Étnica de Dança (Carmen Luz), da Cia Será Quê (Rui Moreira), do espetáculo Senha de Acesso (André Bern) e da performance e Residência Women Part One in Rio, Cie ArtIncidence (Annabel Guéredrat). Em 2014 iniciou uma vida, pesquisas e intercâmbios com entre Benin e Brasil. Em 2016, criou a Aduni Cia de Dança Afro-Contemporânea e em 2018 retomou o trabalho solo, com Água em Mim, estreando no Teatro SESI Rio Vermelho - Salvador e apresentando em Julho de 2019 na QuintaBlack-SESC São Gonçalo.
MAR - Sobre o derramamento cotidiano
Uma performance itinerante que pretende conduzir e instigar o espectador a refletir analogicamente a forma como vivemos em derramamento-escoamento nas grandes extensões do mar cotidiano.
A bailarina Verônica Santos propõe levar o espectador a navegar no "Mundo Atlântico
Negro", refletir as rotas de travessia, trocas de experiências, os naufrágios e chegadas em terra firme; conectar as diásporas negras através do corpo e da dança em movimentos que pretendem traduzir a imensidão do mar e de seus navegadores.
Verônica Santos, natural de Belo Horizonte (MG), é bailarina, intérprete, coreógrafa, preparadora corporal, diretora de movimento, atriz, arte-educadora. Sócia-fundadora e diretora da Corpórea Companhia de Corpos, fundada em 2016 na cidade de São Paulo, núcleo de pesquisa do corpo negro na cena artística.
É diretora geral do espetáculo RÉS, premiado no projeto Rumos Itaú Cultural 2018/2019, com a Ocupação RÉS - MULHERES EM CÁRCERE. A Corpórea Companhia de Corpos, em 2020, foi contemplada pela 29°Edição do Fomento à Dança de São Paulo, com o projeto FOMENTAR TRAJETÓRIAS: MOVIMENTOS FEMININOS EM RECINTOS FEMIL(S), em curso.
Serviço
Água em Mim e MAR - Sobre o derramamento cotidiano
Dia 01 de outubro, sábado, às 19h
Local: Teatro Sérgio Cardoso - Sala Paschoal Carlos Magno
Endereço: Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista. São Paulo (SP)
Capacidade: 149 lugares (143 lugares e 6 espaços de cadeirantes)
Duração: 60 minutos – MAR: sobre o derramamento cotidiano (15 minutos) | Água em Mim (45 minutos)
Classificação: Livre
Ingressos: Sympla | R$ 40,00 (inteira) R$20,00 (meia-entrada)
Sobre a Amigos da Arte
A Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão do Teatro Sérgio Cardoso, Teatro Sérgio Cardoso Digital e Teatro de Araras, além da plataforma de streaming e vídeo por demanda #CulturaEmCasa, trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e a iniciativa privada desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo fomentar a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos. Em seus mais de 17 anos de atuação, a Organização desenvolveu cerca de 60 mil ações que impactaram mais de 30 milhões de pessoas.
Sobre o Teatro Sérgio Cardoso
Localizado no boêmio bairro paulistano do Bixiga, o Teatro Sérgio Cardoso mantém a tradição e a relevância conquistada em mais de 40 anos de atuação na capital paulista. Palco de espetáculos musicais, dança, peças de teatro, o equipamento é um dos últimos grandes teatros de rua da capital, e foi fundamental nos dois anos de pandemia, quando abriu as portas, a partir de rígidos protocolos de saúde, para a gravação de especiais difundidos pela plataforma #CulturaEmCasa.
Composto por duas salas de espetáculo, quatro dedicadas a ensaios, além de uma sala de captação e transmissão, o Teatro tem capacidade para abrigar com acessibilidade oito pessoas na sala Nydia Licia, 827 na sala Paschoal Magno 149 pessoas são comportadas no hall de entrada, onde também acontecem apresentações e aulas de dança.
Em junho deste ano, mais uma vez o Teatro inova e lança o Teatro Sérgio Cardoso Digital. Com um investimento em alta tecnologia e adaptação para as necessidades virtuais, o TSC Digital, na vanguarda dos teatros públicos brasileiros, vai ao encontro de forma inédita da democratização do acesso à cultura com objetivo de garantir uma experiência online o mais próxima possível da presencial.
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