[News] Vencedor do Leopardo de Ouro, “Regra 34” participa de competição oficial no Festival do Rio

 

      

                            Trailer:



Já selecionado para mais de 25 festivais internacionais, o filme “Regra 34”, dirigido por Julia Murat, tem sua primeira exibição no Brasil na competição oficial da Première Brasil, no dia 7 de outubro, às 21h45, no Estação Net Gávea. 


A noite vai reunir pela primeira vez os quatro protagonistas do filme – Sol Miranda, Lucas Andrade, Lorena Comparato e Isabela Mariotto, além de grande parte do elenco, como os atores Babu Santana e Dani Ornellas. A diretora Julia Murat e equipe técnica também estarão presentes.


Sessao debate será dia 8, sábado, às 16h30 no Odeon. Partciparão: Julia Murat,  Gabriel Bortolini, Tatiana Leite, participa do começo. Sol Miranda, Lucas Andrade, Lorena Comparato e Isabela Mariotto, além de grande parte do elenco, como os atores Babu Santana e Dani Ornellas. 

longa fez sua estreia mundial no Festival de Locarno, na Suíça, onde recebeu o Leopardo de Ouro, o prêmio máximo do evento. Em outubro, o filme também será exibido no Festival de Busan na Coreia do Sul, o maior evento cinematográfico da Ásia; no Festival du Nouveau Cinéma, em Montreal, no Canadá; no Festival Internacional de Atenas, na Grécia, no Festival de Zurich na Suíça e no Indie Cork, na Irlanda. “Regra 34” conta a história de Simone (Sol Miranda), uma jovem negra que acabou de passar para a defensoria pública e pagou os estudos fazendo performance on-line de sexo como camgirl.  O filme, uma produção das brasileiras Esquina Filmes e Bubbles Project (“Benzinho”, “Família Submersa”, “Pendular”), além da francesa Still Moving, será distribuído no Brasil pela Imovision.   

 

 

“Regra 34” também foi muito bem recebido pela imprensa internacional. A prestigiosa Revista francesa Cahiers du Cinema escreveu, na sua mais recente edição, “...Murat faz ao mesmo tempo uma reflexão política distanciada e evocação íntima. Através da trajetória de Simone (interpretada pela formidável Sol Miranda), o filme questiona adequações às regras, seja da lei, seja da web, as noções de livre arbítrio e os limites da transgressão... Cerebral e sem qualquer pudor, o filme ganhou o Leopardo de Ouro, de um júri que soube valorizar o desconforto pertinente que ele suscita”. 

 

Durante a exibição no festival de Locarno, o filme também foi muito elogiado pela imprensa local: “O filme de Julia Murat sobre uma estudante de direito com hábitos pornográficos é um trabalho corajoso, imoral e essencial”, comenta o crítico Oris Aigbokhaevbolo, do The Film Veredict. Para Redmond Bacon, do Dirty Movies, o filme é “um crepitante e brilhante estudo de personagem [...] explorando os limites do consentimento, o significado de se procurar a dor, e a interseção entre opressão sistêmica e livre arbítrio”. Já Timé Zoppé, do Trois Couleur, afirma: “a brasileira Julia Murat analisa brilhantemente as problemáticas atuais ligadas às opressões... Essa não-linearidade do percurso é o que nos toca e interessa politicamente nos permitindo apreender as imbricações tão diabolicamente complexas entre ordem e caos, doçura e violência, desejo e opressão”. 

 

A diretora Julia Murat já tem um histórico de prêmios em outros festivais internacionais. Seu primeiro filme de ficção, “Histórias que Só Existem Quando São Lembradas” (2011), que estreou no Festival de Veneza, foi selecionado pelos festivais de Toronto, Rotterdam e San Sebastian, ganhando 39 prêmios internacionais, incluindo Melhor Filme em Abu Dhabi, Sofia e Lima. “Pendular” (2017) ganhou o Prêmio FIPRESCI, na mostra Panorama do Festival de Berlim, e foi selecionado por diversos festivais ao redor do mundo. Julia Murat dirigiu também dois documentários, “Dia dos Pais”, que estreou no Cinéma du Reel, em 2008, e “Operações de Garantia da Lei e da Ordem” (2017), exibido no Festival de Cinema de Brasília, além de curtas e videoinstalações. 

 

Sinopse 

Simone (Sol Miranda) é uma jovem defensora pública que defende mulheres em casos de abuso. No entanto, seus próprios interesses sexuais a levam a um mundo de violência e erotismo. 

 

FICHA TÉCNICA 

 

Diretora: Julia Murat 

Diretor assistente & Casting: Gabriel Bortolini 

Produtores: Julia Murat Tatiana Leite  

Coprodutores: Jean Thomas Bernardini, Matias Mariani, Juliette Lepoutre, Pierre Menahem 

Roteiro: Gabriela Capello, Julia Murat, Rafael Lessa, Roberto Winter 

Fotografia: Léo Bittencourt 

Diretor de arte: Alex Lemos  

Set designer: Lê Campos 

Figurino: Diana Leste 

Som: Laura Zimmermann 

Editores: Beatriz Pomar, Julia Murat & Mair Tavarez 

Desenho de som: Daniel Turini & Henrique Chiurciu 

Mix: Emmanuel Croset 

Música: Lucas Marcier e Maria Beraldo 

Colorista: Fabio Souza 

Producão executiva: Joelma Oliveira Gonzaga 

 

Elenco 

 

Sol Miranda (Simone)  

Lucas Andrade (Coyote) 

Lorena Comparato (Lucia) 

Isabela Mariotto (Natalia) 

Georgette Fadel (Professora) 

Márcio Vito (Professor) 

Rodrigo Bolzan (Defensor Público) 

Dani Ornellas (Janaína) 

Babu Santana (André) 

Lucas Gouvêa (Paulo) 

Mc Carol (Nill) 

Simone Mazzer (D. Ivone) 

Raquel Karro (Professora) 

Marcos Damigo (Promotor) 

Julia Bernat (Marina – Aluna) 

Marina Merlino (Bruna – Aluna) 

Samuel Toledo (Antônio) 

Luiza Rolla (Menina Bdsm) 

Yakini Kalid (Menina Bdsm) 

 

 

SOBRE A DIRETORA JULIA MURAT 

 

Julia Murat é diretora, produtora, roteirista e editora. Nasceu no Rio de Janeiro em novembro de 1979. Formou-se na Universidade Federal do Rio de Janeiro em design gráfico e na Escola de Cinema Darcy Ribeiro como roteirista. Seu primeiro filme de ficção, “Histórias que só existem quando lembradas” (2011) estreou em Veneza, foi selecionado por Toronto, Rotterdam, San Sebastian e ganhou 39 prêmios internacionais, incluindo Melhor Filme em Abu Dhabi, Sofia e Lima.  “Pendular” (2017) ganhou o Prêmio FIPRESCI em Panorama na Berlinale e foi selecionado por diversos festivais ao redor do mundo. Julia dirigiu também dois documentários de longa-metragem: “Dia dos Pais”, estreado no Cinéma du Reel em 2008, e “Operações de Garantia da Lei e da Ordem” (2017), que estreou no Festival de Cinema de Brasília, além de curtas e videoinstalações. Julia também coproduziu o filme paraguaio “Las Herederas” (2018), de Marcelo Martinesi, vencedor do Urso de Prata de Melhor Atriz e dos Prêmios Alfred Bauer e FIPRESCI no Concurso Berlinale. Co-escreveu “Cidade Pássaro”, de Matias Mariani, Berlinale 2020. Seu último filme “Regra 34” participou do Mercado de Coprodução de Berlim, 2019 e foi vencedor do Leopardo de Ouro no festival de Locarno de 2022. Será lançado no Brasil durante o Festival do Rio 2022. 

 

SOBRE A PRODUTORA TATIANA LEITE 

 

Tatiana Leite é produtora, curadora e fundadora da Bubbles Project, produtora carioca independente dedicada sobretudo a filmes de novos autores e coprodução internacional. Foi por nove anos responsável pela seleção dos longas internacionais no Festival do Rio. Realizou também diversas mostras e festivais e também foi assessora internacional da SEC-RJ.  

 

Pela Bubbles, produziu e lançou oito longas, dentre eles “Pendular” (Julia Murat); “Benzinho” (Gustavo Pizzi); “Família Submersa” (Maria Alché); e “Nona – Se me molham, eu os queimo” (Camila José Donoso).  Seus filmes estiveram nas seleções oficiais de festivais como Berlim, Sundance, Locarno, Rotterdam, Busan, Karlovy Vary, San Sebastían, Festival do Rio, Mostra de São Paulo, entre muitos outros. 

 

Foi júri de festivais como Rotterdam IFF, CPH – Copenhagen, Chicago IFF, Guanajuato IFF, Festival do Rio. Participou de importantes eventos de coprodução como PUENTES do EAVE, Cinemart em Rotterdam, Fabrique des Cinémas du Monde em Cannes, Match Me de Locarno, Cinemundi BH, Berlinale Talent e Torino Film Lab. Deu consultoria para Locarno Open Doors e Full Circle Lab. É expert no Puentes do EAVE; no Open Doors do Festival do Locarno e no BrLab. 

 

SOBRE A DISTRIBUIDORA IMOVISION 

 

Presente no Brasil há mais de 30 anos, a Imovision vem se consolidando como uma das maiores incentivadoras do melhor cinema mundial na América latina, tendo lançado mais de 500 filmes no Brasil. Criada pelo empresário Jean Thomas Bernardini, a distribuidora tem em seu catálogo, realizações de consagrados diretores estrangeiros e brasileiros, e filmes premiados nos mais prestigiados festivais de cinema do mundo, como Cannes, Veneza e Berlim. Mantendo seu foco em títulos de qualidade, a Imovision fortificou o cinema francês no Brasil e foi a responsável por introduzir cinematografias raras e movimentos internacionais expressivos no país, como o Movimento Dogma 95 e o Cinema Iraniano. 







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