[Crítica] Kevin

Sinopse: É a primeira vez que Joana, uma brasileira, visita sua amiga Kevin na Uganda. Elas se tornaram amigas há 20 anos quando estudaram juntas na Alemanha e faz muito tempo que não se veem. A partir desse encontro, o filme tece a fina trama que é uma conversa entre duas amigas: as histórias do passado, os desejos, os caminhos trilhados, os diferentes modos de encarar a matéria do vivido e um elo de amor e sororidade que resiste à distância e ao tempo.

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A amizade entre a diretora do longa, Joana Oliveira e angolana Kevin Adweko é o foco do filme. Joana decide visitar a amiga que não via há duas décadas após sofrer um aborto espontâneo. Em um momento do filme as duas amigas conversam sobre gravidez, onde Joana desabafa sobre a perda que sofreu e Kevin fala sobre como a gravidez impacta o corpo da gestante.

O filme todo é sobre a perspectiva feminina, cheio de cotidianos e rotinas da vida de Kevin. Vemos o contraste entre as realidades de Joana e Kevin, principalmente no que se trata da perspectiva racial. Em seu reencontro, as duas amigas encontram semelhanças em sua relação.

Kevin é um documentário que mostra a coragem, força, vulnerabilidade, sentimentos e a jornada de duas amigas separadas por dois continentes, mas cuja ligação ainda permanece forte.

O longa foi exibido online na Mostra de Cinema de Tiradentes e estreia nos cinemas brasileiros no dia 03 de novembro, lançado pela Embaúba Filmes. 

Trailer:


 Escrito por Michelle Araújo Silva


 

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