[News] FLIP - Cafés Literários - Vozes, Palavras e Negritude na literatura social

Vozes, Palavras e Negritude na literatura social 

A representatividade de negras e negros na produção literária brasileira estará em debate nos Cafés Literários da Programação do Sesc na Flip. No próximo dia 25, às 14h, o Sesc Santa Rita recebe Tom Farias e Débora Arruda que vão falar sobre ‘Vozes da Liberdade’, a literatura a serviço de vozes tantas vezes silenciadas. Tom Farias é carioca, jornalista, professor, escritor, crítico literário, pesquisador, biógrafo, dramaturgo e roteirista. Ele tem dezenove livros publicados com destaque para "Cruz e Sousa: Dante Negro do Brasil" e "José do Patrocínio: a pena da abolição". Débora Arruda é poeta e artista visual indígena, formada em Letras (UFS), mestranda em Antropologia Social (UFS) e autora dos livros “Voltar para Ir” (Impressões de Minas, 2021) e “Coração Despovoado” (ChitaCartonera, 2017).





 


No mesmo dia, às 16h, Natasha Felix e Aline Bei fazem outro Café com o tema ‘De palavras e movimentos’, que fala da literatura como arte viva e sintonizada com movimentos e pautas sociais para ajudar a construir novas realidades e fazer a inclusão pela palavra. Aline é autora do premiado “O peso do pássaro morto”, vencedor dos prêmios São Paulo de Literatura e Toc e finalista do prêmio Rio de Literatura. Já Natasha Félix é poeta, performer e curadora assistente no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Sua produção artística gira em torno das relações entre o corpo negro, poesia e as performances da oralitura.


No último dia da Flip, 27/11, às 11h, o Sesc Santa Rita recebe Eliana Alves Cruz e Carlos Eduardo Pereira, no café literário ‘Na pele da palavra’. Os escritores vão conversar sobre como a herança africana formou nosso imaginário. Eliana é carioca, escritora, roteirista, pesquisadora de conteúdo para audiovisual, jornalista e pós-graduada em Comunicação Empresarial. Autora de “Crime do Cais do Valongo”, ela traz para o campo da ficção as experiências negras brasileiras em suas conexões com o continente africano, os reflexos e sobrevidas da escravização no país e a diáspora negra. Carlos Eduardo Pereira, escritor, também carioca, cursou História na UFRJ e Letras na PUC-Rio. Tem textos publicados em coletâneas de contos e projetos literários diversos como Fake Fiction (2020, Não Editora), Granta em Língua Portuguesa, Capitolina, Revista Pessoa, Suplemento Pernambuco, Gama Revista, IMS e Revista Palavra Sesc entre outros. 

 


 

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