[News]Cia. Dos à Deux apresenta “Enquanto você voava, eu criava raízes” no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto com entrada franca
Cia.
Dos à Deux apresenta “Enquanto você voava, eu criava raízes” no Espaço Cultural
Municipal Sérgio Porto com entrada franca
Premiada
companhia franco-brasileira faz curta temporada entre 18 de novembro e 11 de dezembro
Há dois anos,
quando, em virtude da pandemia, estavam isolados na casa-sede da Cia. Dos à
Deux no Rio de Janeiro, André Curti e Artur Luanda
Ribeiro iniciaram um longo processo criativo de seu novo
espetáculo. A partir de uma imersão profunda, os artistas encontram na solidão
uma liberdade criativa que ainda não haviam experimentado em 30 anos de
carreira. Depois de uma temporada de sucesso, com sessões esgotadas no Teatro Oi
Futuro, a Cia. Dos à Deux apresenta “Enquanto você voava, eu criava raízes”
no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, com entrada franca,
entre 18 de novembro e 11 de dezembro (quintas e sextas, às 20h.
Sábados e domingos, às 19h). O espetáculo tem dramaturgia, cenografia, coreografia,
encenação e performance de André Curti e Artur Luanda Ribeiro. Os ingressos
podem ser retirados na plataforma Sympla e o público deve levar um quilo de
alimento não-perecível, em prol do Retiro dos Artistas e da Associação
dos Amigos da Infância com Câncer – Amicca.
Nesse momento de instabilidade e fragilidade coletiva, os criadores mergulharam
nos múltiplos medos que nos atravessam para, aos poucos, chegar a estados, sentimentos
e emoções, a que deram o nome de “espaços íntimos de sensações”.
Este
trabalho, diferente dos outros, se manifestou de forma quase mitológica,
recuperando o ritualístico, resgatando do teatro elementos fortes
que são da tragédia – o ritual, a perda, a morte, a separação. Cada ‘quadro’, num primeiro instante, impõe uma
leitura metafísica, revelando símbolos que reverberam no inconsciente. É um
espetáculo para ver com os ouvidos e ouvir pelos olhos”,
conta Artur Luanda Ribeiro.
Entre o onírico e a realidade, “Enquanto você voava, eu criava raízes”
não tem uma dramaturgia linear. Os corpos ora se juntam, ora se separam.
São duas sombras que se fundem – como um oráculo dos sonhos que revela corpos suspensos
e invertidos no espaço à beira do precipício. Como não sucumbir ao vazio? Como
não cair? “Para mim, nesse espetáculo, ficamos na beira do
abismo desde o início”, diz André. “São os abismos que
temos dentro de nós, essa sensação de vazio permanente, de que há algo dentro
se abrindo e um outro eu está caindo dentro da gente”, complementa Artur.
A Cia.
Dos à Deux propõe que o público assista ao espetáculo como que através de uma
lente de cinema. Por trás dessa tela que se assemelha a um portal, como se
fosse um grande oráculo dos sonhos, Artur e André criaram narrativas visuais.
Mas é por meio de seus corpos, da fisicalidade e da virtuosidade, que a ilusão
acontece em cena. Criados pelo diretor de fotografia Miguel Vassy e pela
artista plástica Laura Fragoso, as imagens projetadas em cena dialogam com a
dramaturgia, assim como a música original criada por Federico Puppi.
A dupla
de artistas continua sua pesquisa hibrida, criando interseções poéticas entre o teatro
gestual, as artes plásticas, e o audiovisual. Uma experiência que nos convida a
imergir em um caleidoscópio de sensações.
CIA. DOS À DEUX
Há 24 anos, André Curti e Artur Luanda Ribeiro iniciavam na França uma parceria artística com a
criação da Cia. Dos à Deux. Eles se conheceram
durante um festival em Paris e decidiram começar juntos uma pesquisa teatral e
coreográfica, tendo como inspiração a obra “Esperando Godot”, de Samuel
Beckett. Em 1998, nascia o primeiro trabalho, “Dos à Deux”, peça que deu nome à
companhia. Descobertos no Festival de Avignon com esse primeiro trabalho, os
dois então jovens criadores tiveram um imediato reconhecimento pela critica e
pelos curadores, lhes impulsionando pelas estradas de todos os países da
Europa, além da África, América do Sul, Coreia do Sul e na Índia.
A premiada
companhia franco-brasileira de teatro gestual arrebatou plateias em mais de 50
países, somando mais de 3 mil apresentações por toda a
Europa, África Central, Ásia, Polinésia Francesa, Emirados Árabes e América do
Sul. O repertório é formado por: “Dos à Deux” (1998), “Aux pieds de la lettre”
(2002), “Saudade em terras d’água” (2005), “Fragmentos do desejo” (2009),
“Ausência” (solo com Luís Melo, de 2012), “Dos à Deux - 2º ato” (2013) “Irmãos
de sangue” (2013), “Gritos” (2016) e “Enquanto voce voava, eu criava raízes”
(2022). Em 2021, sete
espetáculos da companhia foram exibidos na mostra online “Dos
à Deux - A
Singularidade de uma Trajetória”.
Depois de mais de duas décadas instalada na França, desde
2015 a Cia. Dos à Deux passou a ter duas sedes: uma em Paris e outra no Rio de
Janeiro. Para criar a sede carioca, Artur e André reformaram um antigo cortiço
construído em 1846, no bairro da Glória. Além de abrigar a companhia, o espaço
vem se estabelecendo como um local para oficinas e residências artísticas para
outros grupos.
Site: www.dosadeux.com
Instagram: @ciedosadeux
Facebook: dosadeux
FICHA TÉCNICA
Direção, dramaturgia, cenografia, coreografia
e performance: André Curti e Artur Luanda Ribeiro
Música original:
Federico Puppi
Iluminação: Artur Luanda Ribeiro
Cenotecnia: Jessé Natan e VRS
Assistentes de cenotecnia:
Bruno Oliveira, Eduardo Martins e Rafael do Nascimento
Criação de objetos:
Diirr
Criação videográfica:
Laura Fragoso
Imagens: Miguel Vassy e Laura
Fragoso
Figurino: Ticiana Passos
Operação de som e vídeo:
Gabriel Reis
Operação de luz: Rodrigo
Maciel
Contrarregragem:
Iuri Wander
Preparação/criação percussiva:
Chico Santana
Costura da caixa preta:
Cris Benigni e Riso
Costura dos figurinos:
Atelier das Meninas
Assessoria de imprensa:
Paula Catunda e Catharina Rocha
Mídias sociais:
Mariã Braga
Designer gráfico:
Bruno Dante
Fotos: Nana Moraes e Renato
Mangolin
Coordenação administrativo-financeira:
Alex Nunes e Patrícia Basílio
Produção executiva:
Ártemis e Alex Nunes
Direção de produção: Sérgio
Saboya e Silvio Batistela - Galharufa Produções
Realização: Cia Dos à Deux
SERVIÇO: Espetáculo: “Enquanto você
voava, eu criava raízes”. Temporada: de 18 de novembro a 11 de dezembro de 2022. Dias e horários: quintas e
sextas, às 20h. Sábados e domingos, às 19h. Local: Espaço Cultural
Municipal Sérgio Porto (Rua Humaitá, 163 - Humaitá, Rio de Janeiro - Entrada
pela Rua Visconde e Silva). Informações: (21) 2535-3846 Capacidade: 98 lugares Classificação
etária: 18 anos Ingressos: Gratuito,
mediante à doação de 1 quilo de alimento não-perecível Distribuição de
ingressos: pela plataforma Sympla (https://www.sympla.com.br/produtor/enquantovocevoavaeucriavaraizes) Disponíveis
segundas-feiras, às 20h, para as apresentações da semana. |
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