[News]Arembepe, aldeia do mundo

 Arembepe, aldeia do mundo

Livro conta histórias e aventuras da vila que foi capital do movimento hippie nos anos 60 e 70





Janis Joplin, Mick Jagger, os Novos Baianos, Wally Salomão, Glauber Rocha, Roman Polanski, Cláudio Marzo, Jack Nickolson e José Simão têm muito mais do que a genialidade em comum: todos passaram por Arembepe entre o fim dos anos 60 e o início dos 70. A paradisíaca vila no litoral norte da Bahia, onde naqueles tempos a luz elétrica ainda não havia chegado e era natural ter gente circulando sem roupa, tornou-se a capital mundial do movimento hippie. Histórias e aventuras desse jardim da contracultura foram reunidas no livro Arembepe, aldeia do mundo (Editora Máquina de Livros), que será lançado no próximo dia 17 em Salvador, no bar e restaurante Póstudo, a partir das 17h30.

Os autores são Claudia Giudice, Luiz Afonso Costa e Sérgio Siqueira, três amigos com ligações afetivas e profundas com Arembepe. Durante mais de cinco anos, eles recolheram histórias e conversaram com dezenas de figuras icônicas da aldeia, como Candido de Alencar, que criou a Casa do Sol Nascente, com seu inédito cinema solar onde reflexos de espelho levavam os espectadores a viagens psicodélicas, e a musa Sandete Ferrão, famosa por andar nua pelas ruas, becos e praias do vilarejo.

O estilo de vida naturista era tão comum como as experiências com ácido, gente dormindo embaixo de coqueiros e visões de discos voadores que coloriam o céu. Mas Arembepe também foi cenário de histórias truculentas naquele período de ditadura militar, como a prisão de dezenas de jovens, que levou três hippies – à frente Paulo Santoro, filho do então senador Franco Montoro – a irem ao Palá- cio Rio Branco, em Salvador, negociar a libertação de todos com o governador Antônio Carlos Magalhães. Ou quando Jorge Amado deu as caras na vila para tentar resgatar, em vão, as filhas dos amigos Samuel Wainer e Fernando Sabino.

Os autores de Arembepe, aldeia do mundo lembram que a região atraía de mochileiros a pop stars ansiosos por se entregarem ao sonho e à utopia de viver fora do sistema: “Entre o fim dos anos 60 e o início dos 70, a Aldeia Hippie era um dos destinos globais onde se podia curtir energias telúricas e vivência tribal em um ambiente paradisíaco. O solo sagrado de Arembepe era um prato cheio para o levante pacifista e transgressivo que tomava conta do planeta”, narram.

O livro traz ilustrações do artista plástico John Chien Lee, todas feitas nos anos 70, quando morou na vila e eternizou cenas com seu traço inconfundível. Arembepe, aldeia do mundo já está disponível nas principais livrarias do país, na Amazon e também no formato e-book, em mais de 20 plataformas digitais.

MAIS INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA:

ANÇAMENTO EM SÃO PAULO

Quarta-feira, 7 de dezembro,
a partir das 19h, na Livraria da Travessa Shopping Iguatemi (Avenida Faria Lima 2232, 3o piso, Jardim Paulistano)

FICHA TÉCNICA

Título: Arembepe, aldeia do mundo – Sonho, aventura e história do movimento hippie

Autores: Claudia Giudice, Luiz Afonso Costa e Sérgio Siqueira

Editora: Máquina de Livros Preços: R$ 58 (impresso)

R$ 39 (e-book) Páginas: 200

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