[News]Obra ‘Máquina Sensível’, de Jonas Esteves, presente na Bienal de Arte Digital
Obra ‘Máquina Sensível’, de Jonas Esteves, presente na Bienal de Arte Digital (divulgação/BAD) |
‘Máquina Sensível’: obra da Bienal de Arte Digital que “percebe” a natureza é levada ao Aterro do Flamengo |
O PROJETO DO ARTISTA JONAS ESTEVES CONSISTE EM DISPOSITIVOS QUE EXPANDEM O REPERTÓRIO DE SENTIDOS DO USUÁRIO E SUA CONEXÃO COM A NATUREZA
GRUPO DE ATÉ DEZ PESSOAS PODERÁ ACOMPANHAR A ATIVAÇÃO DA OBRA NA MANHÃ DE 21 DE DEZEMBRO |
Corpos, paisagens e dispositivos “vestíveis”. “Máquina Sensível”, trabalho de Jonas Esteves, propõe a união entre esses três pilares. Às 9h da quarta-feira, dia 21, a obra deixa temporariamente a Bienal de Arte Digital – que ocupa o Oi Futuro até 22 de janeiro - para fazer “um passeio” no Aterro do Flamengo em uma ativação que amplia a percepção da paisagem de quem a vivencia. A proposta é refletir como a natureza nos afeta sensorialmente e como ela também é afetada. Haverá outra ativação em janeiro.
A obra é composta por dois dispositivos: “X-Plorer” - que explora sutilezas de territórios, coletando dados ambientais e funcionando como um assistente de navegação - se configura numa espécie de mochila a ser acoplada no corpo do usuário. Já “Parasite Vírus” é uma espécie de bracelete que funciona a partir dos dados coletados pela “X-plorer”, que são visualizados e enviados à internet, como uma espécie de mediador entre ambos os dispositivos, o corpo do usuário e as redes digitais.
Um grupo de até dez pessoas poderá acompanhar a ativação a ser realizada no Aterro do Flamengo, liderada por Jonas Esteves, criador da “Máquina Sensível”. As inscrições ocorrem através do site da Bienal: https://bienalartedigital.com/
“Será proposto um diálogo sobre o funcionamento da ‘Máquina Sensível’, refletindo sobre nossa relação com a natureza e buscando uma experiência diferente à qual estamos habituados. A ideia é subverter a funcionalidade dos dispositivos eletrônicos e nos propor uma relação mais sensível, num atravessamento entre natureza, máquina e corpo”, explica Jonas.
A BIENAL DE ARTE DIGITAL A humanidade vem refletindo sobre modos de vida e formas de continuar existindo, projetando futuros a partir da ancestralidade, criando possibilidades de resistência e adaptação. Com isso em mente e sob o tema “Condições de Existência”, a Bienal de Arte Digital retorna - após um hiato de 4 anos devido à pandemia da Covid-19 - com obras de mais de 60 artistas nacionais e estrangeiros
Até 22 de janeiro de 2023, o Oi Futuro recebe instalações, obras de arte visuais digitais, narrativas em audiovisual e uma diversidade de trabalhos de diferentes linguagens que analisam, tecem críticas e lançam novas perspectivas relacionadas ao tema desta edição. Até o final do evento, outras atividades como simpósios, performances, oficinas e exibição de filmes integram a programação.
As obras dos mais de 60 artistas ocuparão os quatro andares do centro cultural, um número bem maior do que da edição passada, incluídos também os 16 bolsistas do Comunidade UX, projeto da Bienal realizado em janeiro último que reuniu talentos das periferias. Entre consagrados e iniciantes estão artistas do Brasil, Alemanha, França, Espanha e Chile.
Os artistas participantes desta edição são: Alê Moreira de Paula (Mixando a transmasculinidade), Alexandre Pinheiro (Prêmio Nobel), Alice Bucknell (The Martian Word for World is Mother), Allan França Carmo (Nhn), Luz Negra (Retorno Constante), Andressa Núbia (Yalode), Antonella Mignome (Entelechia Obscura), Beatriz Da Matta (Cabeça, Tudo é ideia, Corpo objeto sonoro, Gráfica mente, In in ter ruptores, Violeque, Estado Virente, Folhas secas), Beverley (an exercise in solitude), Cris Papion, Elias Oyxabaten, Zahy Guajajara (Brasil NFT – Artes Originárias), Bruma M Machado (Em_fusão), Bruno Alencastro (Obs-cu-ra), Camila Ferreira Soares (ITAARA), Camila kater (Carne), Carlos Eduardo Guariglia (Centenário da Semana de Arte Moderna: As relações entre o ontem e o hoje), Cecillia Vilca (La Verdad), Charline Parisot, Jérémy Cissé, Fioretta Caterina Cosmidis, Flore Allier-Estrada, Maud Lemaître-Blanchart, Ludovic Abraham (Sans Gravité), Clélio de Paula (Gil Futurível), Débora Arruda (Álbum de Estrelas), Delírios Digitais (Séfora Rios, Yves Marotta, Paulo Stoker, Juliana Fasuolo), Diego Machado (Sylphides 3.1), Elvys Souza Chaves (Jardim Cibernético 00.02.222), Eric Dos Santos (Procedimentos de Captura), Felipe Carrelli (Estrelas do Deserto), Felix Blume (Dream'Cricket), Fernando Velásquez (Góngora), Filippo Edgardo Paolini (OTIS), Frank Ternier (Riot), Gabriel Junqueira (Archviz Habitat), Guillaumit (Livelyyy), Iah Bahia Bruno De Carvalho (Subterfúgio), Jack Holmer (Ocupação Situação Desejo), Jan M.O (Máquinas de Dizeres), Jéferson Ge Vasconcelos (Destino: Av. Brasil), Jéssica Gaspar (Cansei da Esperança), Job, Jors e Marieke (A Double Life), Jody Zellen (The Waking Dream) , Jonas Esteves (Máquina Sensível), Jorge Mendes (BioFuturism), Juan Calvet (Olhares), Juliana Fasuolo (WE R HERE), Katerina Belkin (Floating Away), Katerina Belkin (For all mankind), Larissa Lopes (Mãe), Luiza Lima Furtado (Urna Sonífera), Luka yakymchuk (Mono), Marco Antonio Gonçalves Junior (A Felicidade É Feita De Metal, HAPPINESS IS A MADE OF), Martin Smatana (The Kite), Matheus Roberto (Victor 3.0), Miguel Bandeira (MAR - LAGOA DO BOQUEIRÃO), Miguel Medeiros (Degustando o metaverso), Nicolas Melmann (ARMONÍAS DESIGUALES), Orquestra Filarmônica de Goiás (Canticum Digitale), Pedro de Fillippis (Garoto Transcodificado), Pedro Henrique (Armário), Rodrigo Faustini (Estamos todos aqui), Rynnard Milton Alves Dias (Memória e Herança), Sandra Lapage (Carapaça), Tiago Minamisawa, Bruno H Castro e Guto BR (Sangro), Scenocosme (Distances), Soliman Lopez (OLEA), Thiago (Runas), Thiago de Souza (Dança e Imagem Sonora), Thiago Hersan e Mari Nagem (Infinitum), Zaika Dos Santos (Sesa Wo Suban). BIENAL DE ARTE DIGITAL Realizada em 2018 no Rio e em Belo Horizonte com um público de mais de 70 mil pessoas, a Bienal de Arte Digital foi promovida pelo FAD, com patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi Futuro. A programação contou com artistas do Brasil, Chile, China, Espanha, Estados Unidos, Itália, México e Reino Unido, apresentando exposições, performances e simpósios com o tema “Linguagens Híbridas”. A proposta da Bienal é se tornar uma agenda nacional de arte digital e mostrar a cada dois anos obras e exposições que reflitam temas sociais importantes, evidenciando que a arte possibilita à tecnologia exibir suas experiências sociais. Oi FUTURO O Oi Futuro, instituto de inovação e criatividade da Oi, atua como um laboratório para cocriação de projetos transformadores nas áreas de Educação e Cultura. Por meio de iniciativas e parcerias em todo o Brasil, estimulamos o potencial dos indivíduos e das redes para a construção de um presente com mais inclusão e diversidade. Há 17 anos, o Oi Futuro mantém um centro cultural no Rio de Janeiro, com uma programação que valoriza a convergência entre arte contemporânea e tecnologia. O espaço também abriga o Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades, com acervo de mais 130 mil peças. Há 18 anos o Oi Futuro gerencia o Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, que seleciona projetos em todas as regiões do país por meio de edital público. Desde 2003, foram mais de 2.500 projetos culturais apoiados pelo Oi Futuro, que beneficiaram milhões de espectadores.
Mais informações: Comunidade da Bienal Site Nossas Redes: www.festivaldeartedigital.com. www.youtube.com/ www.flickr.com/festivalfad/www
SERVIÇO 2ª Bienal de Arte Digital do Festival de Artes Digital Até 22 de janeiro de 2023 Centro Cultural Oi Futuro – Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo - Telefone: (21) 3131-3060 Dias e horários de funcionamento: Quarta a domingo das 11h às 20h |
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