[Crítica] Me Chama que Eu Vou

Sinopse: O documentário mostra a trajetória dos 50 anos de carreira de Sidney Magal, narrado por Sidney Magalhães. Os momentos mais significativos da vida do cantor, dançarino, ator e dublador que se tornou um ícone da música popular brasileira. O homem por trás do ídolo, sob o ponto de vista dos próprios participantes da história.

O que achei? Dirigido por Joana Mariani, Me Chama que Eu Vou é um documentário tradicional, com imagens de arquivo de várias participações de Sidney Magal em programas de TV e fotos de sua vida pessoal e depoimentos do próprio, de sua esposa Magali e seu filho Rodrigo.

O documentário mostra o contraste de Sidney Magal como cantor, dançarino, ator e símbolo sexual e Sidney Magalhães, o homem de família, mais caseiro, junto com Magali e Rodrigo.

Apesar do amplo material de arquivos, fotos, participações em vários programas de TV, recortes de jornais e revistas mostrando a variada carreira de Sidney Magal e os depoimentos que mostram um lado diferente do artista pop, o documentário peca um pouco pela falta de ousadia.

Sidney Magal foi – e ainda é – uma personalidade ousada que surgiu em uma época de grande conservadorismo e censura, que quebrou estereótipos em relação à identidade de gênero e sensualidade e merecia um documentário que faz justiça à essa característica marcante. Enfim, o documentário faltou uma certa latinidade que vemos no intérprete de canções como Sandra Rosa Madalena e da música de lambada que dá título ao documentário.

Mas, tirando isso, Me Chama que Eu Vou é um documentário completo e dá para conhecer tanto a vida artística quanto pessoal de Sidney Magal.

Me Chama que Eu Vou foi exibido no Festival de Gramado de 2020, onde ganhou o Prêmio de Edição. O documentário estreia no dia 12 de janeiro nos cinemas, produzido por Mar Filmes em parceria com a Globo News/Globo Filmes, Canal Brasil e Mistika. 
 
Trailer:  
 
 
Escrito por Michelle Araújo Silva
 


Nenhum comentário