[Crítica] Oferenda ao Demônio
Sinopse: Desesperado para pagar suas dívidas, um homem tenta secretamente manipular seu pai para que venda sua funerária. Sem saber, desatará a um espírito maligno que passa a mirar em sua esposa que está grávida.
O que achei? Dirigido por Oliver Park, Oferenda ao Demônio escapa um pouco do lugar comum de filmes com a temática possessão demoníaca ao focar no judaísmo e sua cultura e folclore em vez do cristianismo.
No resto, o longa é previsível desde os jump scares e cenas de suspense até o roteiro no geral.
O filme não é de todo ruim, dá para entreter e o ponto alto dele é a relação familiar conturbada entre pai e filho. O filho se afastou da religião judaica e suas tradições após a morte da mãe enquanto o pai ficou para cuidar da funerária da família.
Oferenda ao Demônio tem como tema também o luto, embora não se aprofunde muito nele, o que é uma pena, pois seria uma trama paralela interessante para complementar a trama de possessão demoníaca e o que uma pessoa dominada pela perda de um ente querido é capaz de fazer para traze-lo de volta.
A trama familiar e o trauma e diferenças geracionais também poderiam ser mais aprofundadas.
Lançado pela Paris Filmes, Oferenda ao Demônio estreia hoje, 09 de fevereiro, nos cinemas.
Trailer:
Escrito por Michelle Araújo Silva
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