[News] Premiado documentário “Sinfonia de um homem comum”, de José Joffily, estreia dia 9 de fevereiro

 

O premiado documentário “Sinfonia de um homem comum”, dirigido por José Joffily, acaba de ganhar data de estreiaCom lançamento previsto para o dia 9 de fevereiro, o longa-metragem narra a história do diplomata José Mauricio Bustani, primeiro diretor-geral da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), entre 1997 e 2002, que tentou impedir a invasão ao Iraque pelos Estados Unidos, durante o governo de George W. Bush, e acabou demitido por pressão dos americanosdoc chega ao circuito após participar dos principais festivais da categoria no Brasil e no mundo, tendo passado pelo 35º Festival Internacional de Documentários de Amsterdã, o IDFA, mais importante festival de documentários do mundo, competindo na categoria Frontlight, pela 27ª edição do brasileiro É Tudo Verdade, onde recebeu menção honrosa, e pelo HotDocs, no Canadá, principal festival de documentários da América do Norte. Entre os depoimentos apresentados no longa-metragem estão o do ex-presidente do Brasil Fernando Henrique Cardosodo atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dos diplomatas Celso Amorim e Celso Lafer, do porta-voz do governo de George W. Bush, Richard Boucher, além do inspetor de armas da UNSCOM Scott Ritter. O filme é produzido pela Coevos Filmes em coprodução com Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil e distribuído pela Bretz Filmes.  

 

Sediada na Holanda, a OPAQ, organização internacional independente afiliada à ONU, tinha como objetivo implementar a Convenção sobre a Proibição do Desenvolvimento, Armazenagem, Produção e Uso de Armas Químicas e sua Destruição. Bustani defendia a adesão do Iraque à OPAQ a fim de possibilitar as inspeções de armas no país, enquanto o então presidente George W. Bush, afirmava que o país possuía armas de destruição em massa, justificando assim a invasão do Iraque pelos EUA. 

 

Após o 11 de setembro, o diplomata passou a ser pressionado pelo governo americano a renunciar ao cargo e, em 2002, os Estados Unidos lideraram uma assembleia para sua destituição. O Iraque foi invadido em 2003 E as armas químicas nunca foram encontradas. No primeiro governo LulaBustani foi nomeado embaixador do Brasil na Inglaterra e, posteriormente, na França. Durante as filmagens de "Sinfonia de um Homem Comum", o diplomata foi convidado a dar um depoimento sobre denúncias de inspetores da OPAQ, mas foi barrado pelos representantes de Washington, Londres, Paris e Berlim. Hoje, aposentado no Rio de Janeiro, longe do frontBustani aprecia sua primeira paixão: a música.  

 

Sinopse 

O diplomata José Mauricio Bustani, primeiro diretor geral da OPAQ (Organização para a Proibição de Armas Químicas) tentou impedir a destruição do Iraque e, por pressão dos americanos, foi demitido. Hoje, decorridos 19 anos, situações semelhantes se repetem nos bastidores das organizações multilaterais.   

 


 

Ficha Técnica 

Direção: José Joffily 

Produção: Isabel Joffily 

Roteiro: David Meyer, Pedro Rossi, Jordana Berg e José Joffily 

Direção de fotografia: Pedro Rossi 

Montagem: Jordana Berg 

Desenho de som: Felippe Mussel 

Mixagem: Bernardo Adeodato 

Trilha: Pedro Leal 

Produção: Coevos Filmes 

Coprodução: Globo Filmes, GloboNews, Canal Brasil 

Distribuição: Bretz Filmes 

 

Diretor | José Joffily 

José Joffily dirigiu filmes de ficção e não ficção ao longo de sua carreira. Seus filmes já estiveram em festivais como IDFA, É Tudo Verdade, Havana, Berlin, Rotterdam, Guadalajara, entre outros. No Brasil, teve filmes premiados nos mais importantes festivais do país, como Brasília e Gramado. Seus últimos dois projetos são os documentários Caminho de Volta (2015) e Soldado Estrangeiro (2020). O primeiro conta a história de dois brasileiros que emigraram para o exterior e desejam voltar para a sua terra natal depois de anos no exílio. O segundo faz o caminho inverso, se aproximando de brasileiros que desejam sair do país para lutar em exércitos estrangeiros. 

 

Produtora | Coevos Filmes 

A Coevos Filmes foi fundada em 1981. Nos seus 40 anos de estrada, a empresa produziu obras para cinema e televisão. Seus filmes estiveram presentes e foram premiados em festivais nacionais e internacionais, como Brasília, Berlin, Havana, Rotterdam, Festival Internacional de Documentários de Amsterdã (IDFA), Visions du Réel, Guadalajara, Biarritz, entre outros. Seus últimos projetos de documentário são: Sinfonia de Um Homem Comum (2022), que ganhou Menção Honrosa no festival É Tudo Verdade e foi selecionado para os prestigiados festivais de documentários IDFA (Holanda) e Hot Docs (Canadá); Rubens Gerchman: O Rei do Mau Gosto (2022), exibido no festival É Tudo Verdade e em eventos de arte no MAM Rio de Janeiro, MAM São Paulo, Parque Lage e ArtRio. Em breve será exibido no festival ARCA International Film Festival, no Uruguai; e 7 Cortes de Cabelo no Congo, que ganhou prêmio de Melhor Filme Brasileiro no festival Olhar de Cinema e foi selecionado para os festivais DocLisboa e Festival do Rio. 

   

Coprodutoras | Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil   

A Globo Filmes, a GloboNews e o Canal Brasil assinam, juntos, a coprodução de diversos documentários, que transitam pelos mais diversos assuntos relacionados à cultura brasileira e que apresentam olhares únicos sobre personagens, épocas e fatos da nossa história. A parceria pretende fomentar a produção, a exibição e a divulgação de filmes do gênero, que ainda tem pouca visibilidade no mercado brasileiro, mas representa muito mais do que uma fonte de entretenimento: é essencial para a preservação da memória de uma nação. Juntos, Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil já investiram em mais de 40 documentários, entre eles “Libelu – Abaixo a Ditadura”, de Diógenes Muniz (vencedor do É Tudo Verdade de 2020); “Babenco - Alguém tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, de Bárbara Paz (premiado como melhor documentário sobre cinema da Venice Classics, mostra paralela do 76º Festival de Veneza em 2019); “Cine Marrocos”, de Ricardo Calil (vencedor do É Tudo Verdade 2019); "Barretão", de Marcelo Santiago; “Henfil”, de Ângela Zoé (vencedor do Cine PE de 2018); “Menino 23”, de Belisário Franca (melhor doc do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2017); “Tá Rindo de Quê”, de Claudio Manoel, Álvaro Campos e Alê Braga; “Fevereiros”, de Marcio Debellian; “Mussum - Um Filme do Cacildis”, de Susanna Lira; “Setenta”, de Emília Silveira (melhor doc da Mostra São Paulo de 2014). Atualmente, mais de 15 documentários estão em produção, em diferentes regiões do país.   

 

Distribuidora | Bretz Filmes 

A Bretz Filmes iniciou as atividades em 1990, atuando no mercado de vídeo como distribuidora e representante das principais empresas. Paralelamente, entre os anos de 2003 e 2011, Luiz Ernesto Mendes Bretz, seu fundador, atuou como diretor de distribuição na Videofilmes. Em 2011, a empresa iniciou sua atuação no mercado nacional e internacional, passando a adquirir títulos brasileiros e estrangeiros para distribuição própria em cinema, vídeo, televisão e VOD, especializando-se em documentários e filmes de autor e cinema independente, nacional e internacional, lançando títulos como: "Woody Allen", "O Cavalo de Turim", "Nostalgia da Luz" e "Another Year". Mais recentemente, foram lançados os filmes "For Sama", “Honeyland", "Cézanne e eu", "Gabriel e a montanha", dentre outros.   

 




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