[Crítica] Skinamarink:Canção de Ninar
Sinopse:
Em Skinamarink - Canção de ninar, dois irmãos pequenos acordam no meio da noite e descobrem que seu pai se foi - nenhum sinal dele. Mas isso não é tudo, eles também descobrem que todas as janelas e portas de sua casa desapareceram, encontrando-se em uma terra da qual não podem escapar. A situação está ficando cada vez mais estranha, com elementos de sua casa que continuam desaparecendo misteriosamente. Sem saber o que fazer, os irmãos decidem ficar juntos, na sala, para assistir desenhos animados na TV, esperando que aconteça o que quer que esteja acontecendo com eles. Mas eventualmente eles começam a ouvir vozes dizendo o que fazer a seguir.
O quê eu achei?
Versão sem spoilers:
Ambientado em 1995, Skinamarink conta a história dos irmãos Kaylee e Kevin, de 4 e 6 anos, que acordam um dia sozinhos em casa com as janelas e portas desaparecidos.O pai foi para algum lugar e a mãe já não estava-não fica explícito se eles eram divorciados ou se ela tinha morrido. E tudo fica ainda mais sinistro quando uma voz sinistra começa a dizer aos irmãos o que fazer-e eles nem tem como escapar.
Sendo uma produção de baixo orçamento e filmado modestamente(me lembrou de Atividade Paranormal em algumas cenas)é de esperar que fosse um terror mais psicológico, sem jumpscares.E Skinamarink é isso: uma lição sobre luto e desespero que deixará mesmo os espectadores de terror mais experiente roendo as unhas.
Com spoilers:
Para tentar explicar o final desse filme de Kyle Edward Bell, é necessário dar algumas revelações do enredo:o: tudo começa quando Kevin cai pelas escadas e bate a cabeça no que Kaylee diz ser um acidente de sonambulismo.Depois disso, o pai deles desaparece e eles decidem ir para o andar de baixo e assistir desenhos,mas acabam dormindo,acordam e descobrem que a casa ainda está escura e que há objetos como brinquedos e mobília no teto.
Kaylee ouve uma voz a chamando para cima; ela vai e quando entra no quarto dos pais,vê ambos em um estado catatônico e desaparecem logo depois.A entidade tenta convencer Kaylee a ir para a escuridão mas ela se recusa e por isso,perde os olhos e a boca.
Mais tarde, a entidade força Kevin a enfiar uma faca em um dos olhos,e quando o menino liga para a emergência,a entidade substitui o telefone por um de brinquedo, dizendo que pode fazer qualquer coisa.Isso prova que não há fuga para Kevin e quando o espírito manda que ele vá para cima,o garoto obedece. Vemos os números e as palavras "572 dias" em uma pilha de brinquedos e talvez isso seja o tempo em que eles estão presos com a entidade.Ou pode ser o tempo que o garoto está em coma e tudo não passa de fruto de sua imaginação.
A entidade atormentando Kaylee e Kevin parece ser um símbolo do luto pela ausência da mãe. É algo que nem as vítimas nem os espectadores podem compreender ou derrotar.O terror vem do medo do desconhecido-não sabemos o que a criatura é nem quando ela irá atingir e não há esperança de escapar,apenas a escuridão.
O filme peca por ser um tanto monótono às vezes, mas é uma experiência de terror interessante para fãs do gênero.
Trailer:
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