[News] CINEMATECA BRASILEIRA apresenta a Mostra BRASIL NO OSCAR®
Cinemateca Brasileira
Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana
Horário de funcionamento
Espaços públicos: de segunda a segunda, das 08 às 18h
Salas de cinema: conforme a grade de programação.
Biblioteca: de segunda a sexta, das 10h às 17h, exceto feriados
Sala Grande Otelo (210 lugares + 04 assentos para cadeirantes)
Sala Oscarito (104 lugares)
Retirada de ingresso 1h antes do início da sessão
Para acompanhar a chegada de uma das premiações mais prestigiadas do mundo, o Oscar®, a Cinemateca Brasileira apresenta a mostra BRASIL NO OSCAR®, entre os dias 02 e 12 de março.
O primeiro grande indicado brasileiro foi Orfeu negro na categoria de melhor filme estrangeiro em 1960. A coprodução franco-ítalo-brasileira, dirigida pelo francês Marcel Camus, já havia vencido a Palma de Ouro no Festival de Cannes no ano anterior. Nessa ocasião, a estatueta foi para a França, representante “oficial” do longa, apesar de quase todos os atores e locações serem brasileiros.
O Brasil concorreu a filme estrangeiro outras quatro vezes, sem nunca ter vencido: O pagador de promessas em 1963, O Quatrilho em 1996, O que é isso, companheiro? em 1998 e Central do Brasil em 1999, filme que rendeu a Fernanda Montenegro a primeira e única indicação por uma atuação brasileira.
Cidade de Deus é uma notável ausência na categoria de filme estrangeiro. Apesar de não conseguir a nomeação em 2003, foi indicado a melhor diretor, melhor edição, melhor cinematografia e melhor roteiro adaptado no ano seguinte depois de uma forte campanha de marketing do distribuidor americano do longa, a Miramax.
Anos antes, em 1986, O beijo da mulher-aranha também havia sido indicado em quatro categorias: melhor filme, melhor direção, melhor roteiro adaptado e melhor ator para William Hurt, que saiu vencedor. O filme é uma empreitada em Hollywood do diretor Hector Babenco, que gravou em inglês a história inspirada pelo realismo mágico latino-americano.
O Brasil também se destaca nas nomeações a melhor documentário. A mostra exibirá dois títulos que concorreram a esse prêmio: Raoni (em 1979) e Lixo extraordinário (em 2011).
Já Uma história de futebol se tornou o único brasileiro a ser nomeado em melhor curta-metragem, em 2001.
Embora não façam parte da mostra, vale citar nomes como Luciana Arrighi, Rodrigo Teixeira, Ary Barroso, Serginho Mendes, Tetê Vasconcellos e Pedro Kos, brasileiros indicados em diferentes categorias por filmes estrangeiros, e as animações indicadas ao prêmio, O menino e o mundo de Alê Abreu, exibido na Cinemateca em dezembro de 2022 e Touro Ferdinando, dirigido por Carlos Saldanha, que terá uma sessão Sábado Infantil no dia 11/03 às 15h.
Quinta-feira, 02 de março, às 20h, na Sala Grande Otelo
O PAGADOR DE PROMESSAS
Sinopse: Zé do Burro vive com sua mulher Rosa numa pequena propriedade a 42 km de Salvador. Um dia seu burro é atingido por um raio, e Zé faz uma promessa a Santa Bárbara. Após a melhora do animal, Zé doa metade de seu sítio e segue a pé para a capital baiana, carregando uma enorme cruz de madeira. Na cidade, Rosa se apaixona por um cafetão, e padre Olavo, responsável pela igreja de Santa Bárbara, não deixa que Zé entre no templo porque a promessa foi feita em um terreiro de candomblé.
Comentários: O filme é uma adaptação da peça teatral homônima escrita em 1959 por Dias Gomes, e venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1962. No ano seguinte foi indicado ao Oscar, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
Direção: Anselmo Duarte
Ano: 1962
Cromia: PB
Duração: 96 min
Formato de exibição: 35mm
Formato original: 35mm
País: Brasil (SP)
Elenco: Leonardo Vilar, Glória Menezes, Dionísio Azevedo, Geraldo del Rey, Roberto Ferreira, Norma Bengell
Classificação indicativa: Livre
Sexta-feira, 03 de março, às 20h, na Sala Oscarito
UMA HISTÓRIA DE FUTEBOL
Sinopse: Narrado por Zuza, amigo de infância de Dico (mais tarde conhecido como Pelé), a história acontece em Bauru, no ano de 1950, quando o time Sete de Setembro irá enfrentar o seu maior rival, o Barão de Noroeste.
Comentários: Indicado ao Oscar de melhor curta-metragem em 2001.
Direção: Paulo Machline, Tony Gil
Ano: 1998
Cromia: Cor, PB
Duração: 21 min
Formato de exibição: Digital
Formato original: 35mm
País: Brasil (SP)
Elenco: Antonio Fagundes, José Rubens Chachá, Leonardo Pazzini Barcelos, Marcos Leonardo Delfino, Andréa Di Maio, Anselmo Stocco
Classificação indicativa: Livre
RAONI
Sinopse: Na região amazônica, perto das cachoeiras de Von Martius, situa-se o Parque Nacional do Xingu. Para lá várias aldeias indígenas foram transferidas no decorrer dos últimos trinta anos, tentando evitar o crescente extermínio promovido pelos brancos. Mas, mesmo protegido por decreto federal, o Parque sofre constantes invasões de grileiros, caçadores e madeireiros, inconformados com a presença de índios na região. Na aldeia do povo Mekranotí, onde Raoni é o cacique, chega a notícia de que mais uma vez tratores penetram na floresta, invadindo as fronteiras da reserva indígena. Raoni, então, busca ajuda do governo e de autoridades locais para frear a destruição.
Comentários: Filmado clandestinamente em 1975 no Parque Nacional do Xingu, durante a ditadura militar brasileira, o filme é um misto de documentário e ficção experimental. A versão internacional foi narrada por Marlon Brando e indicada ao Oscar de Melhor Documentário em 1979.
Direção: Jean-Pierre Dutilleux, Luiz Carlos Saldanha
Ano: 1978
Cromia: Cor
Duração: 84 min
Formato de exibição: digital
Formato original: 35mm
País: Brasil (RJ)
Elenco: Clive Kelly, Cacique Raoni, General Ismarth de Oliveira, Cláudio Villas-Boas, Cacique Minh
Classificação indicativa: Livre
Sábado, 04 de março, às 18h, na Sala Oscarito
ORFEU NEGRO
Sinopse: A trágica história romântica entre a jovem Eurídice e o motorista e músico Orfeu. Os dois se conhecem durante o carnaval no Rio de Janeiro e se apaixonam. No entanto, esse belo amor desperta a ira da ex-noiva de Orfeu, e a Morte acompanha tudo de perto.
Comentários: Adaptação da peça Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes, o longa impulsionou a bossa nova para o mundo, com a marcante trilha de Luiz Bonfá, Antonio Carlos Jobim, dentre outros. Filmado no Brasil e com um elenco majoritariamente brasileiro, o filme foi dirigido pelo francês Marcel Camus e representou a França no Oscar, onde venceu o prêmio de melhor filme estrangeiro em 1960, ano seguinte à sua vitória da Palma de Ouro no Festival de Cannes.
Direção: Marcel Camus
Ano: 1959
Cromia: Cor
Duração: 110 min
Formato de exibição: digital
Formato original: 35mm
País: Brasil (SP), França, Itália
Elenco: Breno Mello, Marpessa Dawn, Lourdes de Oliveira, Léa Garcia
Classificação indicativa: Livre
Domingo, 05 de março, às 18h, na Sala Oscarito
LIXO EXTRAORDINÁRIO
Sinopse: O filme acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente.
Comentários: Vencedor do prêmio do público nos festivais de Sundance e de Berlim, o filme foi indicado ao Oscar de melhor documentário em 2011.
Direção: Lucy Walker, João Jardim, Karen Harley
Ano: 2011
Cromia: Cor
Duração: 99 min
Formato de exibição: Digital
Formato original: Digital
País: Brasil (SP), Reino Unido
Elenco: Vik Muniz, Fabio Ghivelder, Isis Rodrigues Garros, José Carlos da Silva Baia Lopes, Sebastião Carlos dos Santos, Valter dos Santos, Leide Laurentina da Silva, Magna de França Santos, Suelem Pereira Dias
Classificação indicativa: Livre
Quinta-feira, 09 de março, às 20h, na Sala Grande Otelo
ORFEU NEGRO
Sinopse: A trágica história romântica entre a jovem Eurídice e o motorista e músico Orfeu. Os dois se conhecem durante o carnaval no Rio de Janeiro e se apaixonam. No entanto, esse belo amor desperta a ira da ex-noiva de Orfeu, e a Morte acompanha tudo de perto.
Comentários: Adaptação da peça Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes, o longa impulsionou a bossa nova para o mundo, com a marcante trilha de Luiz Bonfá, Antonio Carlos Jobim, dentre outros. Filmado no Brasil e com um elenco majoritariamente brasileiro, o filme foi dirigido pelo francês Marcel Camus e representou a França no Oscar, onde venceu o prêmio de melhor filme estrangeiro em 1960, ano seguinte à sua vitória da Palma de Ouro no Festival de Cannes.
Direção: Marcel Camus
Ano: 1959
Cromia: Cor
Duração: 110 min
Formato de exibição: digital
Formato original: 35mm
País: Brasil (SP), França, Itália
Elenco: Breno Mello, Marpessa Dawn, Lourdes de Oliveira, Léa Garcia
Classificação indicativa: Livre
Sexta-feira, 10 de março, às 20h, na Sala Grande Otelo
O QUATRILHO
Sinopse: Rio Grande do Sul, 1910. Em uma comunidade rural composta por imigrantes italianos, dois casais muito amigos decidem morar na mesma casa. Mas o tempo faz com que a esposa de um se interesse pelo marido da outra, sendo correspondida. Após algum tempo, os dois amantes decidem fugir e recomeçar outra vida, deixando para trás seus parceiros, que viverão uma experiência constrangedora e, quem sabe, romântica.
Comentários: Baseado no livro homônimo de José Clemente Pozenato, com trilha musical composta por Caetano Veloso e com arranjos de Jaques Morelenbaum, o filme foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 1996.
Direção: Fábio Barreto
Ano: 1995
Cromia: Cor
Duração: 120 min
Formato de exibição: 35mm
Formato original: 35mm
País: Brasil (RJ)
Elenco: Glória Pires, Patrícia Pillar, Alexandre Pasternost, Bruno Campos, Gianfrancesco Guarnieri, José Lewgoy, Cecil Thiré
Classificação indicativa: Livre
Sábado, 11 de março, às 13h, na Sala Grande Otelo
O BEIJO DA MULHER-ARANHA
Título original: Kiss of the Spider Woman
Sinopse: Em uma prisão da América do Sul, dois detentos dividem a mesma cela. Molina é um homossexual que está preso por “comportamento imoral”. O outro, Valentin, é um prisioneiro político. Molina, para fugir da triste realidade que o cerca, inventa filmes cheios de mistério, clima e romance, cujas heroínas são mulheres fatais, entre elas a mulher-aranha. Esta convivência faz com que os homens se compreendam e se respeitem.
Comentários: Indicado ao Oscar de melhor filme, melhor direção e melhor roteiro adaptado, e vencedor da categoria de melhor ator para William Hurt em 1986. Hurt também foi premiado no Festival de Cannes do ano anterior.
Direção: Hector Babenco
Ano: 1985
Cromia: Cor
Duração: 120 min
Formato de exibição: 35 mm
Formato original: 35mm
País: Brasil (SP)
Elenco: William Hurt, Raul Julia, Milton Gonçalves, Sonia Braga
Classificação indicativa: 14 anos
Sábado, 11 de março, às 15h30, na Sala Grande Otelo
CIDADE DE DEUS
Sinopse: Saga urbana que acompanha o crescimento do conjunto habitacional de Cidade de Deus, entre o fim dos anos 60 e o começo dos anos 80, pelo olhar de dois jovens da comunidade: Buscapé, que sonha em ser fotógrafo, e Dadinho, que se torna um dos maiores traficantes do Rio de Janeiro. Nos anos 70, Dadinho muda o nome para Zé Pequeno e passa a controlar o tráfico de drogas em Cidade de Deus. Nos anos 80, Zé Pequeno encontra um rival: Mané Galinha, que quer vingança pelo estupro de sua namorada e pela morte de seu irmão. Estoura a guerra na Cidade de Deus. Nesse meio tempo, Buscapé consegue sua primeira câmera profissional e começa a registrar esta guerra.
Comentários: Vencedor de dezenas de prêmios nacionais e internacionais, dentre eles o BAFTA de melhor montagem, o filme recebeu quatro indicações ao Oscar em 2004: melhor direção, melhor montagem, melhor roteiro adaptado e melhor cinematografia. É, até hoje, o filme brasileiro com mais indicações. Ficou de fora da categoria de melhor filme estrangeiro em 2004 porque havia sido submetido para tal categoria no ano anterior, quando ainda não havia sido lançado nos Estados Unidos e não tinha uma campanha de marketing forte para pleitear a vaga.
Direção: Fernando Meirelles, Kátia Lund
Ano: 2002
Cromia: Cor
Duração: 130 min
Formato de exibição: Digital
Formato original: 35mm
País: Brasil (RJ)
Elenco: Alexandre Rodrigues, Douglas Silva, Alice Braga, Michel Gomes, Jonathan Haagensen, Matheus Nachtergaele, Seu Jorge, Renato de Souza, Roberta Rodrigues, Babu Santana
Classificação indicativa: 16 anos
Domingo, 12 de março, às 13h, na Sala Grande Otelo
O PAGADOR DE PROMESSAS
Sinopse: Zé do Burro vive com sua mulher Rosa numa pequena propriedade a 42 km de Salvador. Um dia seu burro é atingido por um raio, e Zé faz uma promessa a Santa Bárbara. Após a melhora do animal, Zé doa metade de seu sítio e segue a pé para a capital baiana, carregando uma enorme cruz de madeira. Na cidade, Rosa se apaixona por um cafetão, e padre Olavo, responsável pela igreja de Santa Bárbara, não deixa que Zé entre no templo porque a promessa foi feita em um terreiro de candomblé.
Comentários: O filme é uma adaptação da peça teatral homônima escrita em 1959 por Dias Gomes, e venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1962. No ano seguinte foi indicado ao Oscar, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
Direção: Anselmo Duarte
Ano: 1962
Cromia: PB
Duração: 96 min
Formato de exibição: 35mm
Formato original: 35mm
País: Brasil (SP)
Elenco: Leonardo Vilar, Glória Menezes, Dionísio Azevedo, Geraldo del Rey, Roberto Ferreira, Norma Bengell
Classificação indicativa: Livre
Domingo, 12 de março, às 15h30, na Sala Grande Otelo
CENTRAL DO BRASIL
Sinopse: Dora, ex-professora, escreve cartas para os analfabetos na estação de trens Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Ela cobra uma pequena quantia de todos, mas nem sempre envia as mensagens – muitas não saem de sua gaveta. No meio dessas cartas cheias de esperanças e projetos, está a de Ana, que planeja reencontrar o pai de seu filho Josué. A inesperada morte dessa mãe sela o encontro de Dora e o menino Josué, que terão seus destinos entrelaçados numa viagem por um Brasil despojado e duro.
Comentários: O filme venceu o Urso de Ouro e o prêmio de melhor atriz para Fernanda Montenegro no Festival de Berlim de 1998. Em 1999, foi indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro nas categorias de melhor filme estrangeiro e melhor atriz para Montenegro, que até hoje é a única pessoa brasileira indicada nas categorias de atuação do Oscar.
Direção: Walter Salles
Ano: 1998
Cromia: Cor
Duração: 112 min
Formato de exibição: DCP
Formato original: 35mm
País: Brasil (RJ)
Elenco: Fernanda Montenegro, Vinícius de Oliveira, Marília Pêra, Othon Bastos, Matheus Nachtergaele, Caio Junqueira, Otávio Augusto, Stella Freitas, Soia Lira, Harildo Deda, Berto Filho
Classificação indicativa: 10 anos
CINEMATECA BRASILEIRA
A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social.
O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.
Site Oficial <acesse aqui>
Instagram: @cinemateca.brasileira
Facebook: @cinematecabr
Twitter: @cinematecabr
Spotify <acesse aqui>
Nenhum comentário