[News] Coletivo Ana Maria Amarela propõe performances e abre diálogo sobre dança e performance com artistas pesquisadores

 

Foto: Elidiane Alexandrino

Integrando a segunda parte da trilogia vestidos de noiva, o Coletivo Ana Maria Amarela ativa duas performances revisitando ações que iniciaram a pesquisa a partir das simbologias da cor vermelha, e propõem roda de conversa com artistas pesquisadores sobre dança e performance. 



As performances Narrativas de um vestido e Noiva: Escrita! foram ativadas pela primeira vez em 2019, dando início ao estudo da segunda parte da trilogia. Nelas, o artista Diego Castro convida o público a participar e compartilharem suas histórias. ”Reativar as performances que deram início a essa pesquisa, faz parte do processo artístico, e aponta novos desdobramentos para o trabalho", diz Diego Castro, fundador do coletivo. 



De forma mais intimista, Noiva: escrita! acontece a partir de uma conversa entre o performer e uma pessoa do público, no centro da conversa uma máquina de escrever registra lembranças que são compartilhadas, dando vida a um texto performance. Ao longo de uma hora, diversas histórias e pessoas poderão contribuir para essa escrita. Um retalho de lembranças, uma busca de uma poesia concreta contemporânea.  



Já em Narrativas de um vestido, o público é convidado a bordar suas memórias de forma coletiva.  Um círculo de discussão se dá através do bordado, suas histórias e a construção de novas narrativas para além das heteronormativas se faz presente. No fim, restará o vestido, suas marcas e as lembranças impressas nele, através da linha, do tempo, da conversa, do bordar histórias.



No sábado (18), o coletivo convida Cibele Mateus, Dani Barsoumian, Marcela Silvério e Solange Ardila, para uma roda de conversa, aberta ao público, sobre as intersecções e caminhos possíveis entre as linguagens da Dança e Performance nas construções artísticas contemporâneas. Artistas formadores que contribuíram na pesquisa do espetáculo de dança “Vermelhos que Sangram na Luta”, último trabalho do Coletivo Ana Maria Amarela.  


 


A conversa conta com mediação do diretor do espetáculo Luan Afonso e de Diego Castro, que convidam para conhecer também um pouco mais sobre o processo de pesquisa a partir das simbologias da cor vermelha. A roda de conversa inicia, com a ativação inédita ao público, da performance RUBRO, prospectada pelo dançarino Diego Castro durante o processo de pesquisa do espetáculo, e estabelece conexões poéticas da escassez do consumo na contemporaneidade.



Sobre o Coletivo

Criado em 2014, o Coletivo Ana Maria Amarela propõe a investigação do corpo como plataforma central de pesquisa, deflagrando estudos em diversas linguagens artísticas, para potencializar a pesquisa em dança contemporânea. Buscando a intersecção entre dança, performance e artes visuais.



Ao longo de sua existência o coletivo traz em seu repertório as performances: “Concreto Seco” (2015); “Transeuntes” (2016); “MARCHAS” (2016); “VESTIDOS de noiva” (2017), “NOIVA: escrita” (2018) e “Narrativas de um Vestido” (2019). Espetáculo “O que Restou do Branco” (2016). Festival – Mostra Performática (2021). As produções audiovisuais em vídeo-dança: “Experimentos” (2020), “Vermelho em 172” (2021) e “Solidão em Vermelho” (2021). E o curta-metragem “MATIZ – filme” (2020). Em 2022 estreou o espetáculo “Vermelhos que Sangram na Luta”.


 


Serviço

Dia 16 de março – Casa de Cultura da Vila Guilherme - Casarão

Performance: “NOIVA: escrita” às 13h

Performance: “Narrativas: de um Vestido às 15h


Dia 17 de março – Oficina Cultural Alfredo Volpi

Performance: “NOIVA: escrita” às 13h 

Performance: “Narrativas: de um Vestido” às 15h


Dia 18 de março – Casa de Cultura da Vila Guilherme - Casarão

Performance: “RUBRO” + RODA DE CONVERSA: Compartilhando.Diálogos às 18h


Endereços:

Casa de Cultura da Vila Guilherme – Casarão

Praça Oscar da Silva, 110 – Vila Guilherme, São Paulo – SP, 02067-070


 


Oficina Cultural Alfredo Volpi

Rua Américo Salvador Novelli, 416 – Itaquera, São Paulo – SP, 08210-090





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