[Crítica] Desejo Proibido

Sinopse: Depois de se envolver com a filha de Olga, Max (Simone Susinna) começa a desenvolver um sentimento por Olga (Magdalena Boczarska) e inicia um romance com ela sem saber da relação entre as duas. Os dois embarcam em um romance tórrido, até que a filha de Olga descobre e põe tudo a perder.

O que achei?
Dirigido por Tomasz Mandes, que também dirigiu a saga 365 Dias, Desejo Proibido é um drama erótico, mas que não consegue conciliar os dois.


O longa mostra Olga (interpretada por Magdalena Boczarska) que, apesar da carreira promissora de juíza, vive presa entre uma mãe autoritária e uma filha mimada (interpretada por Katarzyna Sawczuk) até que conhece Max (Simone Susinna) em um de seus julgamentos, um homem mais novo e que tenta de tudo para seduzi-la e os dois começam a ter um relacionamento que se baseia apenas no sexo.


O filme gira em torno do relacionamento entre Olga e Max, que tem uma ótima química na cama, mas o problema é que quase não tem diálogo entre eles, o que faz com que eles não conhecem um ao outro em relação à grande diferença de idade, social e econômica – já que a chave de qualquer relacionamento, mesmo um focado apenas no desejo sexual – é a comunicação e impossibilita o espectador de conhece-los no contexto desse relacionamento.

Se o aspecto dramático da narrativa funciona é por causa da boa atuação dos atores, não por causa do roteiro e direção em si. Algo que me incomodou no filme foi a rivalidade entre mãe e filha, que não foi bem aprofundado e que passa a impressão que essa rivalidade foi tratada porque ambas tem um relacionamento com o mesmo homem.


As cenas de sexo parecem que são gratuitas e desconectadas da narrativa e o sexo está lá apenas para provocar o personagem em vez de ser tratado como algo usado para preencher o vazio na vida de Olga.

Distribuído pela Paris Filmes, Desejo Proibido estreia hoje, dia 06 de abril, nos cinemas brasileiros.

Trailer:

Escrito por Michelle Araújo Silva





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