[Crítica] Netflix | Um limite entre nós

Sinopse:
Anos 1950. Troy Maxson (Denzel Washington) tem 53 anos e mora com a esposa, Rose (Viola Davis), e o filho mais novo, Cory (Jovan Adepo). Ele trabalha recolhendo lixo das ruas e batalha na empresa para que consiga migrar para o posto de motorista do caminhão de lixo. Troy sente um profundo rancor por não ter conseguido se tornar jogador profissional de baseball, devido à cor de sua pele, e por causa disto não quer que o filho siga como esportista. Isto faz com que o jovem bata de frente com o pai, já que um recrutador está prestes a ser enviado para observá-lo em jogos de futebol americano.


O que eu achei?
Um casal que aparentemente se amam e onde um é louco pelo outro começa a trilhar uma caminho tortuoso quando o filho é convidado para jogar futebol americano. 
Troy é um típico homem negro americano que sofre racismos e que tenta a todo custo levar a vida da melhor forma possível.
Enquanto Rose é apaixonada por Troy e sua família, tenta lidar com a forma com que Troy bebe e muitas vezes perde a compostura por estar alcoolizado.

O filho do casal recebe uma proposta para ter seus estudos custeados por uma universidade, o que leva Troy a reencontrar seu passado e seus fracassos como jogador. A partir deste momento o casamento/ família de Troy e Rose desandam, diálogos fortes, tensos e necessários nos levam a entender um pouco do que causa a ruptura do amor e da provável dissolução do símbolo de um casamento negro perante seu bairro.

O filme vale a pena pela atuação de Denzel e Viola que pegaram o melhor dos diálogos e transformaram em cenas impactantes e visualmente sutis, mas ainda sim foram capazes de transbordar na tela tudo o que um bom roteiro é capaz de criar.

Trailer:

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