[News] Novo documentário de Eduardo Escorel baseado no diário da irmã do diretor, “1968, Um ano na vida” acaba de ganhar trailer
Trailer:
A Afinal Filmes acaba de divulgar o primeiro trailer de “1968, Um ano na vida”, novo documentário de Eduardo Escorel que terá sua primeira exibição no Festival É Tudo Verdade. O filme foi escolhido para abrir a 28ª edição do evento no Rio de Janeiro, marcando o retorno de uma programação totalmente presencial. A sessão de abertura será no dia 13 de abril (quinta-feira), no Estação NET Rio.
“1968, Um ano na vida” foi baseado no diário da irmã do diretor, Silvia, que também é a narradora do documentário. O longa passa por momentos históricos de 1968 através de um olhar muito pessoal sobre o contexto da época, além de trazer certos desabafos e relatos sobre a vida da própria Silvia. Para o diretor, esse material documentado por Silvia foi exatamente o que o motivou a desenvolver um novo projeto a partir dos eventos daquele ano, dessa vez, com um recorte mais intimista:
“‘Outro filme sobre 1968?!’ Essa foi minha reação ao receber a proposta de fazer um documentário baseado no célebre ano, sobre o qual já havia disponível vasta filmografia e bibliografia. O pretexto do projeto era a disponibilidade de um acervo que revelou ser insuficiente como fonte exclusiva das imagens a serem utilizadas. Foi para suprir essa carência que ocorreu a ideia de um filme jamais cogitado até então por mim. Graças ao diário Lost da minha irmã, Silvia, e à narração que ela escreveu em forma de carta, procuramos recuperar a experiência pessoal de uma jovem situada no contexto daqueles doze meses decisivos para a sua geração.”
- Eduardo Escorel, diretor
O Festival É Tudo Verdade exibirá um total de 72 produções entre longas, médias e curtas-metragens. As sessões ocorrerão simultaneamente no Rio de Janeiro e em São Paulo, com entrada franca, entre 13 e 23 de abril. A programação já está disponível no site do evento: www.etudoverdade.com.br.
Sinopse:
Fatos da vida em 1968, alguns lembrados, outros esquecidos. Baseado no diário Lost, de Silvia Escorel, e comentado pela autora em voz off por meio da carta original escrita 54 anos depois, dirigida a seu irmão um ano e meio mais moço. Mês a mês, de janeiro a dezembro, eventos que marcaram época são intercalados com experiências pessoais de quem viveu as demandas daquele momento com a intensidade própria dos seus vinte e poucos anos.
Ficha técnica:
Roteiro: Eduardo Escorel, baseado em Lost, diário de Silvia Escorel
Pesquisa imagens de arquivo: Antonio Venancio
Montagem: Laís Lifschitz
Desenho de Som / Som Direto: Gabriel Pinheiro
Edição de Som / Mixagem: Gabriel Pinheiro
Música Original / Trilha Sonora: João Jabace
Produção: Alexandre Rocha, Marcelo Pedrazzi e Antonio Venancio
Produção Executiva: Tânia Leite
Colorista: Silvia Abreu
Empresa Produtora: Afinal Filmes
Sobre o diretor EDUARDO ESCOREL:
Eduardo Escorel dirigiu, entre outros filmes, "Imagens do Estado Novo 1937-45"; "Paulo Moura - Alma Brasileira"; "O Tempo e o Lugar"; "Deixa que eu falo"; "Chico Antonio - O herói com caráter"; "Ato de Violência" e "Lição de Amor". Montou "Terra em Transe", "Cabra Marcado Para Morrer", "Santiago" e "No Intenso Agora", entre muitos outros. Publicou "Adivinhadores de Água – Pensando no cinema brasileiro". Colabora com a Piauí, escrevendo uma coluna semanal no site de revista.
Sobre a produtora AFINAL FILMES:
A Afinal Filmes foi criada em 1998, quando iniciou seus trabalhos voltados para montagem e finalização para cinema e TV, trabalhando com grandes filmes e diretores de renome no audiovisual brasileiro. Neste caminho, a Afinal Filmes também buscou a valorização de nossa memória, e investiu em um setor inédito de restauração e remasterização digital de filmes em película, dando uma nova oportunidade para o público atual ver clássicos como “Vidas Secas” e “Assalto ao Trem Pagador” em todas as telas. E completando os pilares, a Afinal Filmes alinha seu setor de produção de conteúdo original, onde coproduziu diversos filmes de destaque como “Paulo Moura - Alma Brasileira”; “A Era dos Campeões”; “Motorrad”, “Mulheres no Poder”, “Princesa Yakuza”; além de coproduções internacionais como “Os Lobos do Leste” (Japão) e “The Russian Playground” (Inglaterra). Começou a desenvolver conteúdo original criando um núcleo de projetos, e em seu portfólio tem “Eu Sou Carlos Imperial” (Renato Terra e Ricardo Calil), finalista do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2016; “Jovens Polacas” (Alex Heller); em 2021, lançou as coproduções “Delicadeza é Azul” (Yasmin Garcez) e “Christabel” (Alex Heller); e em 2022, lançou o longa documental “Migliaccio, o Brasileiro em Cena” (Tuco/Alexandre Rocha/Marcelo Pedrazzi), sobre a vida e obra de Flávio Migliaccio, com coprodução da Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil, e o filme “Noites de Alface”, com Marieta Severo e Everaldo Pontes. Neste momento, está desenvolvendo as séries “O Maestro” e “O Inquebrável”, o longa “O Homem que cuidava”, e os documentários “Nós, as Mulheres” de Helena Solberg e “O Rio de Todos os Tempos”.
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