[News] A PRIMEIRA MORTE DE JOANA ESTREIA EM 4 DE MAIO E ABORDA O FEMININO E A AUTODESCOBERTA
Vencedor de 11 prêmios nos mais de 40 festivais pelos quais passou, A PRIMEIRA MORTE DE JOANA, de Cristiane Oliveira, estreia nos cinemas no próximo dia 04 de maio, com distribuição da Lança Filmes. O longa, produzido pela Okna Produções, ganhou os prêmios de Melhor Filme pelo Júri da Crítica, Melhor Fotografia (Bruno Polidoro) e Melhor Montagem (Tula Anagnostopoulos), no Festival de Gramado.
A protagonista do filme é Joana (Letícia Kacperski), uma adolescente cuja vida começa a se transformar a partir da morte de sua tia-avó, de quem ela era muito próxima. Isso acaba refletindo também na relação com sua melhor amiga, Carolina (Isabela Bressane).
Além de impressionada com a morte em si, Joana também começa a questionar uma história que ocorre na família: sua tia nunca namorou ninguém. Em sua investigação, Joana parece querer descobrir o segredo da tia para entender o que ocorre com ela mesma.
“A morte no filme está relacionada à transformação e como, às vezes, precisamos morrer numa forma de ser para renascer nas nossas lutas e conseguir existir. Um poema do Mário Quintana, que inspirou o título do filme, diz que ‘amar é mudar a alma de casa’. Então há também esse aspecto simbólico da palavra morte, que remete ao momento em que se perde o controle sobre o próprio corpo, quando ele passa a ser ocupado pela lembrança constante de alguém por quem nos apaixonamos”, conta a diretora, que assina o roteiro em colaboração com Silvia Lourenço, também conhecida por seu trabalho como atriz e preparadora de elenco.
O longa teve uma equipe multinacional em várias etapas da produção. O roteiro contou com consultoria do diretor português João Nicolau e dos argentinos Miguel Machalski e Gualberto Ferrari. Cao Guimarães, cineasta e artista visual, participou da fase final como consultor de montagem. A equipe de som traz o uruguaio Raúl Locatelli e a direção de arte teve a colaboração da mexicana Nohemi González – ambos trabalharam no filme “Luz Silenciosa”, do mexicano Carlos Reygadas. A equipe técnica apresenta renomados profissionais gaúchos, como o diretor de fotografia Bruno Polidoro, a montadora Tula Anagnostopoulos e a diretora de arte Adriana Nascimento Borba.
A PRIMEIRA MORTE DE JOANA é uma produção de Aletéia Selonk, em uma parceria estabelecida entre diretora e produtora, que já realizaram outras obras em conjunto, como o longa “Mulher do Pai” (exibido no Festival de Berlim, 2017) e tem projetos em desenvolvimento para os próximos filmes. Conta com investimentos do BNDES, por meio do edital BNDES Cinema para produção de longas que priorizam o reconhecimento artístico e técnico no mercado internacional; e do FAMA – Fundo Avon de Mulheres no Audiovisual, prêmio que busca incentivar e valorizar a produção audiovisual feita por mulheres. Foi contemplado no edital de desenvolvimento PRODAV 05/2013, PRODECINE 04/2013 e Edital de Comercialização em Cinema, editais do Fundo Setorial do Audiovisual, geridos pela Agência Nacional do Cinema – ANCINE. O projeto tem ainda o selo do Berlinale Co-production Market, evento com foco em mercado que ocorreu no Festival de Berlim 2018.
Sinopse
Joana, 13 anos, quer descobrir por que sua tia-avó faleceu aos 70 anos sem nunca ter namorado alguém. Ao encarar os valores da comunidade em que vive no sul do Brasil, percebe que todas as mulheres da sua família guardam segredos, o que traz à tona algo escondido nela mesma.
Ficha Técnica
Direção e Roteiro: Cristiane Oliveira
Produção: Aletéia Selonk, Cristiane Oliveira
Produção Associada (França): Epicentre Films / Corentin Dong-Jin Sénéchal, Daniel Chabannes
Produção Associada (Brasil): Gustavo Galvão
Produção Executiva: Graziella Ferst, Gina O’Donnell
Elenco: Letícia Kacperski, Isabela Bressane, Joana Vieira, Lisa Gertum Becker, Rosa Campos Velho, Pedro Nambuco, Roberto Oliveira, Graciela Caputti, Emílio Speck
Direção de Produção: Gina O’Donnell
Corroteiro: Silvia Lourenço
Direção de Fotografia: Bruno Polidoro
Direção de Arte: Adriana Nascimento Borba
Figurino: Isadora Fantin, Mariane Collovini
Maquiagem e Cabelo: Nancy Marignac
Preparação de Elenco: Vanise Carneiro
Produção de Elenco: Nadya Mendes
Montagem: Tula Anagnostopoulos
Som Direto: Raúl Locatelli, Hudson Vasconcelos
Supervisão de Som: Miriam Biderman, ABC
Desenho de Som: Ricardo Reis, ABC
Mixagem de Som: Pedro Noizyman
Música Original: Arthur de Faria
Gênero: Drama
País: Brasil
Ano: 2021
Duração: 91 minutos
Distribuição: Lança Filmes
Lista de Festivais
- 49º Festival de Cinema de Gramado: prêmios de Melhor Filme pelo Júri da Crítica, Melhor Fotografia e Melhor Montagem (2021); 2021
– 29º Cinequest Film Festival: prêmio Global Vision Award (EUA, 2021); 2021
– 16º Tucuman Cine: prêmio DAC de Melhor Diretora, competição Latinoamericana (Argentina, 2021); 2021
– Calella Film Festival (Espanha): Melhor Filme, sessão Low Budget Films (2021); 2021
- Bienal Internacional do Cinema Sonoro: Melhor Música Original, Mixagem e Efeitos Sonoros (júri oficial e júri jovem) / (2021); 2021
– Festival de Cine LGBTIQ de Asturias (Espanha): Menção Especial (2022); 2022
– Um dos 5 indicados ao Prêmio Sebastiane Latino 2021 (Espanha);
– Indicado ao CIFEJ Prize.
Outros Festivais: 51º International Film Festival of India ; 36º Cinema Jove (Espanha); 22º Stockholm IFF Junior; 23º OUTshine LGBTQ+ Film Festival (Miami/EUA); 36º Lovers Film Festival - Torino LGBTQI Visions na Itália; 29º Cinelatino Tübingen (Alemanha); Buster Film Festival; 33º Galway Film Fleadh; 15º Xposed Queer Film Festival Berlin; 38º Chicago International Children’s Film Festival; 33º NewFest - New York LGBTQ+ Film Festival; 36º Vermont International Film Festival; 25º QFest: The Houston International LGBTQ Film Festival; 28º Reel Affirmation - Washington, DC’s International LGBTQ Film Festival; 6º Panoramica Latin American Film Festival / Stockholm; FIRE - Barcelona LGBT Film Festival; 34 Queerstreifeft Film Festival / Konstanz; Exground Film Festival; 28º Sguardi Altrove International Women's Film Festival; 35º MIX Copenhagen PinkPanorama Film Fest in Luzern; 8º Everybody’s Perfect - Geneva International Queer Film Festival; 27º Athens International Film Festival; 4º PORTO FEMME - Festival Internacional de Cinema; 15º Filem'On – International Film Festival for Young Audiences; 20º Pink Screens – Brussels Queer Film Festival; 16º CINEMAISSI Latin American Film Festival; 22º Mezipatra Queer Film Festival; 39º Festival Cinematográfico Internacional del Uruguay; 15º Cine BH - Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte; Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade; 19ª edição do Zinegoak - Festival Internacional de Cine y Artes Escénicas GayLesbiTrans de Bilbao; 17º ZINENTIENDO - Muestra Internacional de Cine LGTBQI de Zaragoza; VII Festival de Cine LGTBI del Centro Niemeyer; 25ª edição do Roze Filmdagen – Amsterdam LGBTQ+ Film Festival; 41º Festival Internacional de Cinema de Minneapolis St. Paul (MSPIFF); 31ª edição do Freiburger Lesbenfilmtage; 25ª edição do Flying Broom Women's Film Festival; AMOR Festival Internacional de Cine LGBT+; Festival Internacional de Cine de Fusagasugá (FICFUSA); Festival de Cinema da Diversidade de SC (TRANSFORMAFEST).
Sobre Cristiane Oliveira
Nascida em Porto Alegre, é diretora do longa “Mulher do Pai” (Brasil-Uruguai) que teve estreia internacional no Festival de Berlim de 2017. O filme participou de mais de 20 festivais e ganhou 20 prêmios. Atualmente, lança em festivais seu segundo longa, A PRIMEIRA MORTE DE JOANA, ganhador de 11 prêmios (Melhor Filme pelo Júri da Crítica em Gramado e Global Vision Award no Festival Cinequest, nos EUA, entre outros), e finaliza seu terceiro, “Até que a Música Pare” (Brasil-Itália), selecionado no Talents Script Station do Festival de Berlim 2021. Atua como roteirista desde 2004, quando estreou seu primeiro curta, “Messalina”, vencedor de 13 prêmios em festivais.
Sobre a Okna Produções
Produtora de conteúdo dedicada à realização de projetos para cinema, televisão e plataformas digitais. Especializada na produção e produção executiva, realiza não apenas o gerenciamento de projetos, mas de talentos criativos. Em 2023, a empresa completa 17 anos de atuação. Em seu catálogo constam mais de 50 obras, sendo 8 longas, 19 médias, 21 curtas e 5 séries de TV. Suas produções foram selecionadas para importantes festivais no Brasil e no exterior, arrebatando várias premiações. São obras que unem características autorais ao potencial de se comunicar com as audiências, trazem a diversidade de abordagens temáticas dedicadas a diferentes perfis de públicos e foram realizadas a partir de coproduções que valorizam talentos brasileiros e internacionais.
Sobre a Lança Filmes
Esticar os limites da imaginação, criar o “nunca visto”, emocionar, despertar mudanças e trazer novas experiências, isso é a Lança Filmes. Produzimos e distribuímos obras que conectam e engajam o público. Nesta jornada, buscamos contar nossas histórias da forma inovadora, aliada à mágica e à potência do entretenimento. Neste ano, iniciamos a produção de uma série para TV, “Escritoras e Cidades”, em parceria com o canal Arte 1. Além disso, no circuito de salas de cinemas, já lançamos mais de 50 filmes, entre eles “Até que a Sbornia nos Separe”, “Meditation Park” e “Fantástica”. Em 2023, vamos estrear “Plauto, Um Sopro Musical”, de Rodrigo Portella, “Mirante”, de Rodrigo John, “Vozes de Ouro”, de Evgeny Ruman, e “Os Dragões”, de Gustavo Spolidoro, entre outros.
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