[Crítica] Dançando no Silêncio
Sinopse: Uma jovem apaixonada por balé passa por um trauma, conhece outras mulheres que passaram por situações semelhantes e encontram uma forma criativa de perseguir sua paixão.
O que achei? Dirigido e roteirizado por Mounia Meddour, Dançando no Silêncio é um retrato comovente sobre se expressar através da arte, encontrar sua voz de outras formas após um trauma e união e amizade entre mulheres que veem na dança uma forma de se comunicarem com o mundo suas emoções.
Houria tem como sonho ser uma bailarina profissional, mas ela sofre um ataque que não apenas interrompe esse sonho como também a deixa incapaz de falar como efeito do transtorno do estresse pós-traumático. Após esse acontecimento, ela passa a fazer parte de um grupo de mulheres que também não falam por diferentes motivos. E é nessa nova etapa de sua vida que Houria vê que a dança pode ser uma terapia tanto para ela quanto para essas mulheres se expressarem quando não se pode fazer isso através de palavras.
O final do filme é uma de uma beleza emocionante e catártica. O longa fala sobre aprender a conviver com o trauma, mas sem ser clichê e o filme ter várias histórias diferentes de protagonismo feminino é um ponto forte.
Lyna Khoudri emociona no papel de Houria com sua atuação forte e genuína de uma personagem traumatizada, mas que encontra uma outra forma de usar sua paixão pela dança para ajudar a si mesma e as outras mulheres.
Dançando no Silêncio chega hoje, dia 4 de maio, aos cinemas com lançamento pela Pandora Filmes.
Trailer:
Escrito por Michelle Araújo Silva
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