[News]“Nenhum de nós mente ou finge” estreia em 11 de maio no Teatro II do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro

 

 “Nenhum de nós mente ou finge”

estreia em 11 de maio no Teatro II

do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro



Icro J. Brito 

Com direção de Antonio Guedes, novo espetáculo do

 Teatro do Pequeno Gesto tem dramaturgia e atuação de Marcos França

 

Em 2000, Marcos França subia ao palco do Festival de Teatro de Curitiba como protagonista de uma montagem de “Henrique IV”, de Luigi Pirandello, pelo Teatro do Pequeno Gesto. Duas décadas depois, o ator revisita o marcante personagem em seu primeiro monólogo – no qual aproveita para render uma homenagem ao teatro e refletir sobre o próprio ofício. Com direção de Antonio Guedes, “Nenhum de nós mente ou finge” estreia em 11 de maio de 2023 no Teatro II do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, com sessões de quinta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30, até 11 junho. A produção é da Diálogo da Arte Produções Culturais, com direção de produção de Ana Paula Abreu. “Nenhum de nós mente ou finge” foi contemplado pelo edital FOCA, da Prefeitura do Rio de Janeiro e tem apoio do Centro Cultural Banco do Brasil.

 

Com dramaturgia do próprio Marcos França, “Nenhum de nós mente ou finge” é um desdobramento da sua dissertação de mestrado na UNIRIO, defendida neste ano de 2023. Nela, o ator aborda a sua trajetória no Teatro do Pequeno Gesto, aprofundando-se especificamente em três espetáculos dos quais ele integrou o elenco: “A serpente” (1998), de Nelson Rodrigues, “Navalha na carne” (2003), de Plínio Marcos, e o já citado “Henrique IV”. A partir das reflexões sobre este último, França construiu uma dramaturgia atravessada por fatos e pessoas reais – livremente adaptada da peça “Minetti”, de Thomas Bernhard — na qual um ator (o próprio França) aguarda em vão a chegada de um diretor (Antonio Guedes, citado no texto) para ensaiar a peça de Pirandello.

 

Segundo França, a opção por desenvolver “Henrique IV”, entre as três peças tratadas no mestrado, tem a ver com a obra de Luigi Pirandello: “É nesse autor que os personagens se mostram mais conscientes de sua condição e reivindicam sua porção de realidade, porque a vida é menos real do que a arte”, diz. A ideia original era que a própria dissertação de mestrado fosse um espetáculo, mas isso se revelou impossível. “Assim, a peça acabou sendo um desdobramento natural do trabalho de Marcos, uma forma de refletir conceitualmente sobre a trajetória dele na companhia”, avalia Guedes.

 

 

Além de França e Guedes, “Nenhum de nós mente ou finge” conta na ficha técnica com outros profissionais que fizeram parte de “Henrique IV”. Fátima Saadi repete aqui seu trabalho como dramaturgista, enquanto Mauro Leite, então responsável pelo figurino, agora responde pela direção de arte. O monólogo é dedicado a dois artistas já falecidos, que integraram a montagem do clássico de Pirandello em 2000: o músico Andrea Spada, que tem a composição original daquele espetáculo novamente utilizada, e o iluminador Binho Schaefer.

 

MARCOS FRANÇA - Ator, diretor, dramaturgo. Mestre em Artes Cênicas pelo PPGAC-UNIRIO, pós-graduado em Direção Teatral pelo Instituto CAL de Arte e Cultura. Fez parte do histórico grupo Centro de Demolição e Construção do Espetáculo, dirigido por Aderbal Freire-Filho, no qual atuou em “O tiro que mudou a história” (1992) e “Tiradentes – A Inconfidência no Rio” (1992). Com a companhia Teatro do Pequeno Gesto, participou de vários espetáculos, como          “A serpente”, “Henrique IV”, “Navalha na carne” e “Casa da morte”, todos dirigidos por Antonio Guedes. Escreveu diversos espetáculos musicais, tais como: “Com amor, Vinicius” “Nara – A menina disse coisas” (com o jornalista Hugo Sukman), “Antonio Maria, a noite é uma criança”, “Ai, que saudades do Lago!” e “Aquarelas do Ary”, com o Núcleo Informal de Teatro, grupo que fundou com a diretora Joana Lebreiro.  Entre os espetáculos que dirigiu estão o musical “Deixa a dor por minha conta” (sobre a obra de Sidney Miller) e, mais recentemente, “Cartas a uma jovem poeta”, monólogo online do ator Roberto Frota sobre as cartas de Carlos Drummond de Andrade à sua mãe.

 

ANTONIO GUEDES - Professor adjunto do Curso de Artes Cênicas da Escola de Belas Artes da UFRJ, Guedes se formou em direção teatral pela UNIRIO. É mestre em Comunicação e Cultura pela UFRJ (1993) e doutor em Artes pela Universidade de Lisboa (2017). Em 1991, fundou a Companhia Teatro do Pequeno Gesto (www.pequenogesto.com.br), com a qual realizou a encenação de mais de vinte espetáculos e desenvolveu um projeto de oficinas itinerantes por mais de 80 cidades do país. Em 1998, ao lado de Fátima Saadi, criou a revista de ensaios sobre teatro “Folhetim”. Nesse mesmo ano, recebeu duas indicações (direção e trilha sonora) para o Prêmio Shell de Teatro com “A serpente”, de Nelson Rodrigues. Entre os trabalhos mais recentes com o Teatro do Pequeno Gesto estão “AntígonaCreonte” e “Teatro dos ouvidos”. Em 2013, integrando as atividades do MinC/Funarte do Ano Brasil em Portugal, levou a peça “A serpente” para as cidades do Porto, Coimbra e Braga. Em 2017, morando em Lisboa, encenou “Vocês que habitam o tempo”, de Valère Novarina, no Teatro da Politécnica. Em 2018, estreou a versão brasileira desse texto de Novarina na arena do Sesc Copacabana.

 

FICHA TÉCNICA

Dramaturgia e atuação: Marcos França

Direção: Antonio Guedes

Dramaturgista: Fátima Saadi

Direção de arte: Mauro Leite

Iluminação: Anderson Ratto

Assessoria de imprensa: Paula Catunda

Programação visual: Ícaro J. Brito

Música original Andrea Spada (in memoriam)

Edição e tratamento do vídeo: Marcos França

Gerenciamento de redes sociais: Rafael Teixeira

Coordenação administrativo-financeira: Rodrigo Gerstner

Direção de produção: Ana Paula Abreu

Produção: Diálogo da Arte Produções Culturais

Idealização: Marcos França

Realização: Informal Produções e Teatro do Pequeno Gesto

 

Sobre o CCBB RJ

Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro está instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império Francisco Joaquim Bethencourt da Silva. Marco da revitalização do centro histórico do Rio de Janeiro, o Centro Cultural mantém uma programação plural, regular e acessível, nas áreas de artes visuais, cinema, teatro, dança, música e pensamento. Os visitantes contam ainda com restaurantes, cafeterias e loja, serviços com descontos exclusivos para clientes Banco do Brasil.  O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro funciona de segunda a sábado, das 9h às 21h, no domingo, das 9h às 20h, e fecha às terças-feiras. Aos domingos, das 8h às 9h, o prédio e as exposições abrem em horário de atendimento exclusivo para visitação de pessoas com deficiências intelectuais e/ou mentais e seus acompanhantes, conforme determinação legal (Lei Municipal nº 6.278/2017).

 

 

SERVIÇO

Espetáculo: “Nenhum de nós mente ou finge”

Temporada: de 11 de maio a 11 de junho de 2023

Dias e horário: Quinta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30

Local: Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) – Teatro II

Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 - Centro – RJ

Informações: (21) 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br

Ingressos: R$30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia)

Estudantes, maiores de 65 anos e Clientes Ourocard pagam meia-entrada
Ingressos na bilheteria física: de quarta a segunda, das 9h às 21h (exceto aos domingos, cujo encerramento é às 20h) e no site 
bb.com.br/cultura

Capacidade Teatro II: 155 lugares

Classificação: 12 anos.

Duração: 50 min.

 

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