[Crítica] Tinnitus

Sinopse: A história acompanha Marina Lenk, interpretada pela atriz luso-brasileira Joana De Verona (“Santos Dumont”), uma experiente atleta de saltos ornamentais que sofre uma súbita crise de tinnitus, um constante e forte zumbido no ouvido.

O que achei? No longa dirigido por Gregório Graziosi, Marina cai da plataforma durante uma apresentação de saltos ornamentais, e após ser afastada desse esporte, ela começa a trabalhar em um aquário, fantasiada de sereia.

Influenciada por Teresa (interpretada por Alli Willow), atleta que a substituiu na equipe brasileira de saltos ornamentais, Marina volta a praticar o esporte e com a competição, ela luta contra o tinnitus, e essa pressão ameaça tanto sua saúde física quanto psicológica. Esse aspecto do filme me fez lembrar de O Cisne Negro, onde a protagonista interpretada por Natalie Portman, passa por uma crise mental conforme o espetáculo de balé do qual ela é a protagonista se aproxima e como o relacionamento complexo dela com a antagonista interpretada por Mila Kunis também afeta o seu estado mental.

O filme é um suspense psicológico onde o horror está dentro do corpo e mente da protagonista, onde ela se encontra incapaz de escapar de sua situação. O espectador é colocado no lugar de Marina com a presença de um zumbido desconfortável e enlouquecedor em alguns momentos do filme.

Além de confrontar o tinnitus que ameaça o seu retorno ao esporte, Marina também tem o relacionamento complicado com o marido (interpretado por André Guerreiro) que também é o médico responsável por seu tratamento.

Enfim, Tinnitus é um bom suspense psicológico com influência do horror corporal, com tensões sexuais e rivalidades no esporte que contribuem para a espiral da protagonista na crise emocional e psicológica até a superação tão incômoda quanto a situação que a aflige durante o filme.

Tinnitus chega aos cinemas brasileiros hoje, no dia 22 de junho, coproduzido e distribuído pela Imovision.

Trailer:


 Escrito por Michelle Araújo Silva

 


 


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