[Crítica] Uýra-a retomada da floresta

 

Sinopse:
Uýra - A Retomada da Floresta é um documentário brasileiro que se passa na Amazônia e acompanha Uýra Sodoma, uma artista indígena trans. Utilizando a arte performática, a artista viaja até o coração da Floresta Amazônica e embarca em uma jornada para educar jovens indígenas acerca de suas ancestralidades, liderando um movimento baseado nas artes e na educação para unir e inspirar o ativismo pelos direitos LGBTQIA+ e ambientalistas no país com o maior número de mortes trans, indígenas e ambientalistas.



                           O quê eu achei?

Emerson é uma pessoa trans não-binárie que mora em Manaus há 25 anos e é originário do estado do Pará.Elu se fantasia de uma personagem de sua própria criação,uma drag queen chamada Uýra, que simboliza a mãe-natureza.

Esse documentário mostra como é a vida da comunidade LGBTQIAP+ indígena e negra da periferia de Manaus e é um manifesto sensível e necessário que retrata a dura realidade daqueles povos.A natureza e todos os seus componentes,desde uma folha de árvore até o menor animal,faz parte de Uýra.

Alguns depoimentos são dados ao longo do documentário e o que mais me chamou a atenção foi o de um homem que diz que antigamente aquele local costumava ser um igarapé que servia como ponto de encontro e diversão para as famílias, mas atualmente ele se encontra poluído.

Como disse o crítico Lucas Lopes Aflito:"Nós precisamos dela. Precisamos reconstruir para continuar existindo, alertar para continuar existindo, manifestar para continuar existindo e existir para o ancestral que sofreu para que estejamos aqui, continue existindo."


Em cartaz nos cinemas desde 1 de junho.

                          Trailer:






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