[News]Vencedor de Melhor Documentário no Festival do Rio e no Queer Lisboa, "Corpolítica" estreia nos cinemas dia 8 de junho

 Vencedor de Melhor Documentário no Festival do Rio e no Queer Lisboa, "Corpolítica" estreia nos cinemas dia 8 de junho

Com direção e roteiro de Pedro Henrique França e produção de Marco Pigossi, filme entra em cartaz no Mês do Orgulho LGBTQIAP+




Depois de passar por mais de dez festivais e colecionar prêmios nacionais e internacionais, "Corpolítica" chega aos cinemas no dia 8 de junho. Dirigido e escrito por Pedro Henrique França, e produzido por Marco Pigossi, o documentário discute a importância da representatividade LGBTQIA+ em cargos políticos e a humanização dos corpos na sociedade e nas famílias brasileiras. O filme teve a produção da Representa e da Pigossi Produções Artísticas e coprodução da ACME. A distribuição é da Vitrine Filmes, com codistribuição da SPCINE e da Secretaria Municipal de Cultura através do Edital nº 05/2022/Spcine de Distribuição de Pequeno e Médio Porte de Longas-metragens.

A partir do recorde de candidaturas LGBTQIA+ alcançado em 2020, o diretor e roteirista Pedro Henrique França procurou entender a motivação por trás do despertar político na comunidade e acompanhou candidatos e personagens do debate político para o documentário. E traz a humanização desses corpos em suas famílias, mostrando que o acolhimento e a coragem para encarar o mundo começa em casa, sobretudo com as mães, que também ganham lugar de destaque no filme.

"Corpolítica" traz depoimentos dos candidatos na disputa de 2020 Andréa Bak, Erika Hilton, Monica Benicio e William De Lucca, além de Fernando Holiday e Thammy Miranda, respectivamente primeiro vereador gay e primeiro vereador trans da Câmara Municipal de São Paulo, Erica Malunguinho, primeira deputada trans eleita no Brasil (2018), e Jean Wyllys, que cumpriu dois mandatos como deputado federal e se exilou antes do terceiro, em 2019, por conta de ameaças de morte.

"Um filme tem o poder de tocar, humanizar e fazer refletir. E esse documentário me mobilizou desde o início pelo objetivo de cumprir esses quesitos, sobretudo nessa relação com as mães, humanizando esses corpos, muitas vezes violentados por mentiras, difamações e uma falsa e violenta ideia de pecado, e trazer pro debate a importância que temos de nos posicionarmos e ocuparmos esses lugares", afirma o produtor executivo Marco Pigossi.

Para o diretor Pedro Henrique França, é necessário continuar discutindo sobre a presença dos corpos LGBTQIA+ nas estruturas de poder: "Nenhuma lei, das poucas e muito recentes leis de proteção e direitos à população LGBTQIA+, saiu até hoje do Congresso Nacional. Tudo o que tivemos, veio do Judiciário por omissão do legislativo. Representamos hoje, mesmo com uma sensação de progresso, apenas 0,16% dos cargos eletivos brasileiros. "Corpolítica" quer trazer esse debate para a sociedade, despertar novos corpos a entenderem que é a partir da política que faremos as mudanças necessárias e fazer um chamamento à diversidade na prática, para além do discurso".

O longa carrega os títulos de Melhor Documentário no Queer Lisboa e no Festival do Rio, Melhor Filme Nacional no Mix Brasil, Melhor Roteiro no Festival Internacional de Brasília, Melhor Filme LGBTQIA+ no Montreal Independent Film Festival, além de ter sido selecionado para mais de dez festivais nacionais e internacionais, como Mostra de São Paulo, Merlinka Festival, na Sérvia, Hollywood Brazilian Film Festival, em Los Angeles, CinHomo, na Espanha, e Queergestreift, na Alemanha.



Sobre o diretor PEDRO HENRIQUE FRANÇA

Pedro Henrique França é diretor, roteirista, jornalista e ator. Assinou roteiro de programas como “Esquenta”, da Regina Casé, a premiada série documental “Quebrando o Tabu” e o programa “Que História é Essa, Porchat?”. Fundador da produtora Representa, dedica-se a projetos audiovisuais com foco na promoção da diversidade de corpos e narrativas, como os premiados clipes “Pedrinho”, de Tulipa Ruiz, “De ontem”, da Liniker, e “Náufrago”, da Majur. Seu longa de estreia, "Corpolítica", chega aos cinemas tendo levado os prêmios do público de melhor documentário no Queer Lisboa, em Portugal, e de melhor filme nacional no MixBrasil, além do Prêmio Félix do júri de Melhor Documentário no Festival do Rio.



Sobre o produtor MARCO PIGOSSI

Ator e produtor de teatro e cinema, Pigossi trabalhou 12 anos na Rede Globo realizando dez novelas, sendo protagonista em cinco. Atuou e produziu três peças de teatro junto com a Cia Limite 151 no Rio de Janeiro. Em 2016 iniciou uma parceria de êxito com a gigante do streaming Netflix tendo atuado em três produções diferentes em três países e idiomas diferentes: Tidelands (2018, Austrália), Cidade Invisível, no Brasil, com criação de Carlos Saldanha e Alto Mar, na Espanha (2020). Em 2019 iniciou sua carreira também de produtor audiovisual ao se associar com a diretora e roteirista Mariana Jaspe. Produziu dois curtas-metragens: "Carne", com Jeniffer Dias e Dan Ferreira, e "Deixa", com Zezé Motta. Atualmente, mora em Los Angeles, está no ar com a segunda temporada de Cidade Invisível, se prepara para os lançamentos de “Corpolítica” e do spin off The Boys, pra Amazon e acaba de rodar seu segundo longa nos Estados Unidos.



Sobre a distribuidora VITRINE FILMES

A Vitrine Filmes, desde 2010, já distribuiu mais de 200 filmes e alcançou milhares de espectadores apenas nos cinemas do Brasil. Entre seus maiores sucessos estão "Bacurau", de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2019; "O Processo", de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional; e "Druk - Mais Uma Rodada", de Thomas Vinterberg, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2021.

Em 2020, a Vitrine Filmes iniciou um novo ciclo de expansão e renovação. Entre as iniciativas, o lançamento da Vitrine España, que produz e distribui longas metragens na Europa; o Vitrine Lab, curso online sobre distribuição cinematográfica, vencedor do prêmio de distribuição inovadora do Gotebörg Film Fund 2021; a Vitrine Produções, para o desenvolvimento e produção de títulos brasileiros; e, em 2022, a criação do selo Manequim, focado na distribuição de filmes com apelo a um público mais amplo.

Na produção, o primeiro lançamento, "Amigo Secreto" (DocLisboa 2022), de Maria Augusta Ramos, teve mais de 15 mil espectadores no Brasil. Há, ainda, o romance adolescente "Jogada Ensaiada", de Mayara Aguiar, em desenvolvimento; "O Nosso Pai", curta de Anna Muylaert exibido no Festival de Brasília; e "Caigan Las Rosas Blancas" (White Roses, Fall!), de Albertina Carri, a continuação de "Las Hijas del Fuego", distribuído pela Vitrine Filmes em 2019.

Em 2023, a Vitrine Filmes apresenta ainda mais novidades para a produção e distribuição audiovisual. Entre as estreias, estão confirmados para os próximos meses o drama “Derrapada”, de Pedro Amorim, e “Nosso Sonho”, de Eduardo Albergaria, ambos do selo Manequim Filmes; “Fogo Fátuo”, do diretor português João Pedro Rodrigues; e “Retratos Fantasmas”, de Kléber Mendonça



Ficha técnica:

Duração: 102 minutos

Direção e roteiro: Pedro Henrique França Produzido por: Marco Pigossi

Pedro Henrique França

Produção Executiva: Marco Pigossi Nathalia Ribeiro

Distribuição: Vitrine Filmes Direção de Fotografia: Dudu Mafra Montagem: Bem Medeiros, APTA Som Direto: Anne Santos

Edição de Som: Katia Dotto Trilha Sonora: Pedro Santiago


Pesquisa de Imagem: Tiago Castro Gomes Identidade visual: Luiz Wachelke

Motion Design: André Vernieri Felipe Alonso

Colorista: Fabrício Batista Still: Liz Dórea


Uma produção: REPRESENTA PIGOSSI PRODUÇÕES ARTÍSTICAS

Coprodução: ACME

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