SINOPSE
Como em tantas cidades do mundo ao longo do século XX, milhões de pessoas foram ao cinema no centro do Recife. Com a passagem do tempo, as ruínas dos grandes cinemas revelam algumas verdades sobre a vida em sociedade.
Detalhes técnicos: Brasil (2023), Documentário, 91 min., Cor/P&B, DCP (FLAT, 1.37:1, 1.85:1, 2.35:1) som 5.1
FICHA TÉCNICA
Direção e roteiro: Kleber Mendonça Filho
Produção: Emilie Lesclaux para a CinemaScópio
Coprodução e distribuição: Vitrine Filmes
Montagem: Matheus Farias, edt
Direção de fotografia: Pedro Sotero, abs
Fotografia adicional: Kleber Mendonça Filho, Maira Iabrudi, Marcelo Lordello
Pesquisa de imagens de arquivo: Karina Nobre, Cleodon Pedro Coelho
Design de som: Kleber Mendonça Filho
Montagem de Som e Mixagem: Ricardo Cutz
Produtor associado: Marcelo Brennand
KLEBER MENDONÇA FILHO | Diretor e roteirista
Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco, Kleber Mendonça Filho tem um trabalho abrangente como crítico e programador. Foi responsável pelo setor de cinema da Fundação Joaquim Nabuco durante 18 anos, e escreveu para o Jornal do Commercio, no Recife, e outros veículos, como a Revista Continente e Folha de São Paulo. É diretor artístico do Janela Internacional de Cinema do Recife e curador-chefe do Cinema do Instituto Moreira Salles.
Como realizador, migrou do vídeo, nos anos 90, quando experimentou com ficção, documentário e videoclipes, para o digital e o 35mm na década de 2000. Seus curtas-metragens (“A Menina do Algodão”, “Vinil Verde”, “Eletrodoméstica” e “Recife Frio”) receberam mais de 100 prêmios no Brasil e no exterior.
Seu primeiro longa-metragem é o documentário “Crítico” (2008), realizado ao longo de nove anos. Em 2014, realizou “A Copa do Mundo no Recife”, documentário de 15 minutos feito para o Canal SporTV e Casa de Cinema de Porto Alegre.
“O Som ao Redor” (2012) foi seu primeiro longa de ficção, exibido em mais de 100 festivais internacionais, lançado comercialmente em 14 países, e vencedor de 32 prêmios. O filme foi o representante brasileiro no Oscar 2014 e considerado “Um dos 10 Melhores Filmes do Ano" pelo jornal The New York Times.
“Aquarius” (2016), seu segundo longa, teve uma carreira ainda mais prestigiosa, estreando na competição do Festival de Cannes e distribuído em mais de 100 países.
Em 2018, codirigiu e corroteirizou, ao lado de Juliano Dornelles, “Bacurau”, que estreou na competição do Festival de Cannes em maio de 2019 e ganhou o Prêmio do Júri.
EMILIE LESCLAUX |Produtora
Emilie nasceu na França e criou, ao lado de Kleber Mendonça Filho, a CinemaScópio, em 2008. Nos últimos 12 anos, tornou-se uma produtora de destaque no Brasil, produzindo oito curtas-metragens, oito longas e uma série, “Delegado”, de Leonardo Lacca e Marcelo Lordello, ainda inédita, somando mais de 250 prêmios. Seu último filme lançado nos cinemas, “Bacurau”, dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, ganhou o prêmio do Júri no Festival de Cannes.
A Cinemascópio é uma produtora independente pernambucana, criada por Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux. Nos anos 2000, os curtas-metragens de Kleber, “A Menina do Algodão” (2003), “Vinil Verde” (2004), “Eletrodoméstica” (2005), “Noite de Sexta, Manhã de Sábado” (2006), “Recife Frio” (2009) e o documentário longa-metragem “Crítico” (2008) ganharam mais de 100 prêmios em festivais no Brasil e no exterior. Entre 2008 e 2015, a CinemaScópio também se destacou como uma das principais produtoras audiovisuais do Recife, produzindo ou coproduzindo filmes de jovens talentos, como Leonardo Sette (“Ocidente”, “Confessionário”), Tião e Nara Normande (“Sem-Coração”), Juliano Dornelles (“Mens Sana in Corpore Sano”) e Leonardo Lacca (“Permanência”). Em 2013, a CinemaScópio lançou o longa de ficção “O Som ao Redor”, de Kleber Mendonça Filho, selecionado em mais de 100 festivais e vencedor de 32 prêmios. O filme foi escolhido pelo The New York Times como um dos 10 melhores filmes do ano e representou o Brasil no Oscar. “Aquarius”, segundo longa de Kleber Mendonça Filho, estrelado por Sonia Braga, estreou na competição principal do Festival de Cannes em maio de 2016. Foi distribuído em mais de 100 países e ganhou 51 prêmios em festivais. “Bacurau”, codirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, estreou na competição do Festival de Cannes em maio de 2019 e ganhou o Prêmio do Júri. A CinemaScópio também é responsável pela realização do festival Janela Internacional de Cinema do Recife, que se tornou um dos eventos de cinema mais importantes do país desde sua criação, em 2008.
A Vitrine Filmes, desde 2010, já distribuiu mais de 200 filmes e alcançou milhares de espectadores nos cinemas apenas no Brasil. Entre seus maiores sucessos estão "Bacurau" de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, e vencedor do Prêmio do Júri do Festival de Cannes 2019; "O Processo", de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional; e "Druk - Mais Uma Rodada", de Thomas Vinterberg, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2021.
Em 2020, a Vitrine Filmes iniciou um novo ciclo de expansão e renovação. Entre as iniciativas estão o lançamento da Vitrine España, que produz e distribui longas-metragens na Europa; a criação do selo Manequim, focado na distribuição de filmes com apelo a um público mais amplo; o Vitrine Lab, curso on-line sobre distribuição cinematográfica, vencedor do prêmio de distribuição inovadora do Gotebörg Film Fund 2021; e Vitrine Produções, para o desenvolvimento e produção de títulos brasileiros.
Desde 2021, Vitrine produz e coproduz curtas, documentários e longas-metragens, dentre eles "Amigo Secreto" (DocLisboa 2022), de Maria Augusta Ramos, que teve mais de 15 mil espectadores no Brasil; o romance adolescente "Jogada Ensaiada", de Mayara Aguiar, em desenvolvimento; "O Nosso Pai", curta de Anna Muylaert exibido no Festival de Brasília; "Caigan Las Rosas Blancas" (White Roses, Fall!), de Albertina Carri, a continuação de "Las Hijas del Fuego", distribuído pela Vitrine Filmes em 2019.
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