[Crítica] Disco Boy: Choque entre Mundos

 
Sinopse: Depois de uma dolorosa viagem pela Europa, Aleksei chega a Paris para se juntar à Legião Estrangeira. No Delta do Níger, Jomo luta contra as companhias petrolíferas que ameaçam sua aldeia e a vida de sua família. Um dia, à frente de um grupo armado, ele sequestra cidadãos franceses. Um comando da Legião Estrangeira intervém, liderado por Aleksei. Os destinos de Aleksei e Jomo vão se fundir e continuar além das fronteiras, corpos, vida e morte.

O que achei? Longa de estreia de Giacomo Abbruzzese, ele acompanha o imigrante Aleksei que fugiu da Bielorrússia que sonha morar na França e Jomo, um guerrilheiro revolucionário no Delta do Níger que defende sua comunidade. O destino dos dois se cruza quando Aleksei, que faz parte da Legião Estrangeira do exército francês, é enviado para uma operação nesse local depois que o grupo de Jomo sequestra cidadãos franceses.

O filme de Abbruzzese foge do lugar comum do maniqueísmo que vemos muitas vezes em filmes de guerra e mostra que Aleksei e Jomo podem estar em lados opostos de um conflito, mas ambos tem mais coisas em comum do que diferenças.

O filme mostra ambos pontos de vista, conta a história dos dois personagens. Aleksei e Jomo compartilham o protagonismo no filme. Aleksei tendo a mesma mutação no olho que Jomo no final do filme mostra a conexão e semelhança que ambos tem, apesar de viverem em contextos diferentes.

Disco Boy: Choque Entre Mundos é um filme de guerra, de traumas, luta pelos seus ideais e identificação com aquele que deveria ser visto como inimigo.

Com distribuição da Pandora Filmes, Disco Boy: Choque Entre Mundos estreia hoje, dia 3, nos cinemas brasileiros.
 
Trailer:
 

 
 Escrito por Michelle Araújo Silva



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