[Crítica] A era de ouro

 

Sinopse:

A Era de Ouro é uma biopic de Neil Bogart, um judeu sonhador que, começando com muita vontade e pouco dinheiro, acabou se tornando bilionário graças à criação de seu selo Casablanca Records em 1974. Foi uma fonte de descoberta e lançamento para a fama de muitos dos cantores e grupos mais famosos da história, como KISS, Parliament, Donna Summer e The Village People foram alguns dos que passaram pela label, uma das mais relevantes nos anos 70 pelo trabalho de Neil, que foi a marca por excelência nestes anos, não deixando margem para dúvidas uma marca indelével na história da música. A história de superação de um homem que, apesar de morrer aos 39 anos, viu seu sonho se tornar realidade graças à perseverança e à crença de que tudo é possível e vale a pena tentar.


                             O quê eu achei?

Embora eu seja uma criança dos anos 90 e não 70 ou 80,cresci ouvindo hits dessas décadas como Village People e Donna Summer.

Em sua estreia na direção, Timothy Scott Bogart(o sobrenome não é mera coincidência, ele é filho do Neil na vida real) revela a história de Neil Bogart,o fundador da gravadora Casablanca Records,responsável por lançar artistas célebres como Donna Summer(divinamente interpretada por Tayla Parx),KISS ,Village People,Gladys Knight,Parliament,entre vários outros,ao estrelato.

O filme começa mostrando um vislumbre da juventude de Bogart(Jeremy Jordan), um judeu de origem no Brooklyn, em Nova York, filho de Al Bogatz(interpretado por Jason Isaacs, o inesquecível Lúcio Malfoy)e que teve uma breve carreira como cantor com o nome artístico de Neil Scott,até fundar a gravadora com seus amigos Cecil Holmes(Jay Pharoah) e Larry Harris(James Wolk)em junho de 1973.

É mostrado que ele tinha um relacionamento com duas mulheres: Nancy (Peyton List)e Joyce(Lyndsy Fonseca)e que chegou a ter alguns problemas com a máfia americana,além de dever dinheiro para alguns de seus artistas até alcançarem o estrelato.

Embora o filme mostre alguns momentos conturbados da vida de Neil Bogart como o vício em drogas e o relacionamento extraconjugal, o resultado geral soa mais como um musical autobiográfico romanceado.Mas foi um resultado decente para uma estreia na direção e eu recomendo para quem quiser saber mais sobre a origem da Casablanca Records.


                           Trailer:







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