[News]*Paralisia infantil: Pediatra alerta sobre a necessidade do esquema vacinal completo*

 *Paralisia infantil: Pediatra alerta sobre a necessidade do esquema vacinal completo*





A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, chamado poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas e provocar ou não paralisia. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.

Apesar de não haver mais registros da doença no Brasil há muitos anos, o risco de a enfermidade voltar é colocada à prova caso a cobertura vacinal não seja adequada.

A doutora Rayana Café, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), destaca que é justamente na primeira infância que a criança está mais vulnerável às doenças.

“As doenças virais são as mais comuns na primeira infância. São inúmeros vírus circulantes em nosso meio, que podem levar a quadros respiratórios, como resfriados, gripes; quadros de infeções intestinais com vômitos e diarreia; e doenças exantemáticas, que são aquelas que causam febre e manchinhas no corpo ou na boca”, destaca.

Portanto, pais ou responsáveis devem seguir o calendário vacinal completo.

“As vacinas do nosso calendário previnem formas graves de doenças como tuberculose, pneumonias, meningites, hepatites (B e A), catapora, sarampo, entre outras. Também previnem doenças que já foram muito prevalentes no nosso meio, mas que hoje em dia ouvimos falar muito pouco, graças às vacinas, como difteria, coqueluche, tétano, rubéola e paralisia infantil”, enumera Dra. Rayana  Café.

O esquema vacinal seguido à risca garante um crescimento saudável da criança ao longo da vida.

“As principais vacinas nos primeiros anos de vida são: BCG, hepatite B, pentavalente, vacina para poliomielite (paralisia infantil), rotavírus, pneumocócica, meningocócica, tríplice ou tetra viral, hepatite A, febre amarela, influenza e covid-19. Na adolescência, temos novamente a meningocócica, HPV (a partir de 9 anos) e dengue (também a partir de 9 anos)”, afirma.

*Sobre a Dra. Rayana Café*

Dra. Rayana Café é formada em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (FAMED-UFC), especialista em Pediatria pela Associação Médica Brasileira (AMB), membro da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e pós-graduanda em Desenvolvimento Infantil na Primeira Infância pela Unicristus.

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