[News]Helena Blavatsky, a voz do silêncio

 Um dos maiores sucessos, de público e crítica, da temporada 2023, retorna a São Paulo no dia 21 de setembro, com sessões de quinta a domingo,  no Teatro Itália Bandeirantes

 

Helena Blavatsky,

a voz do silêncio

 

Texto: Lucia Helena Galvão | Interpretação: Beth Zalcman

Encenação: Luiz Antônio Rocha

 

“É difícil até pensar por onde começar a fazer uma crítica sobre essa peça.

No tamanho da arte que oferece. Talvez uma boa forma de iniciar seja dizer que é tudo tão mágico

e simbólico como a vida e a obra da personagem-título”.

Alvaro Tallarico

Jornalista, crítico e escritor

 



Foto: Marlon Maycon

"Eu estou assim encantado com coração pulsando

de alegria por ter assistido uma performance estupenda

da Beth Zalcman...Tudo se encaixa!

Osmar Prado, ator

 

Importante pensadora do final do séc. 19, russa Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891) buscou ampliar o diálogo entre religião e ciência, influenciando personalidades de diversas áreas do conhecimento. Sua vida e obra inspiraram o monólogo “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”, estrelado por Beth Zalcman, sob a direção de Luiz Antonio Rocha, com texto de Lucia Helena Galvão, filósofa, professora, escritora, poetisa e  palestrante em sua primeira incursão na dramaturgia. (*Trechos de críticas e depoimentos abaixo)

O espetáculo estreou no Ceará, em 2019. Em 2020 foi apresentado online, com alcance global. Ele retornou de forma presencial em janeiro de 2023, em São Paulo, para onde retorna no dia 21 de setembro, após ser visto por mais de 35 mil pessoas neste primeiro semestre. “Assim como alcançamos expectadores em todo o mundo com as apresentações virtuais, a versão presencial tem atraído muita gente de vários estados brasileiros e até do estrangeiro. Recentemente recebemos um grupo da Holanda em nossa incrível temporada no Rio de Janeiro, que segue até 17 de setembro, além de vários convites para levar a peça para o exterior ”, fala Luiz Antonio Rocha sobre o sucesso da montagem.

Uma das cenas da peça, em que a escritora e filósofa enfrenta a injúria e a difamação, desmontada somente 100 anos após a sua morte, será o ponto central de um documentário sobre Helena Blavatsky, dirigido pelo cineasta Pedro Carvana que terá como base o livro H.P. Blavatsky e a Sociedade para Pesquisas PsíquicasRetratação a Blavatsky.

 

A peça te faz entender porque essa mulher sofreu tanta perseguição,

ela era uma mulher livre na sua busca espiritual,

livre das amarras e corajosa ...abriu muitos caminhos.

Clarice Niskier, atriz

 

A encenação propõe uma dramaturgia inspirada no “sfumato”, de Da Vinci. A montagem procura levar o público do irreal ao real, das ilusões à verdade espiritual, da ignorância à sabedoria que ilumina o propósito da existência. A direção de arte, cenário e figurinos foram baseados em algumas pinturas do artista impressionista Édouard Manet. Após cada sessão acontece um bate-papo com a equipe de criação.

 

Foto: Dani Azul

 

Sinopse

 

A luz da vela ilumina o cenário e revela um lugar simples no frio de Londres no final do séc. 19. É um recorte do quarto de Helena Blavatsky, que se encontra sozinha, no seu último dia de vida. Ela revisita suas memórias, seu vasto conhecimento adquirido pelos quatro cantos do mundo, se depara com a força do comprometimento com sua missão de vida e as consequências de suas escolhas. Relembra sua forte ligação com a Índia e seu encontro, em Londres, com Gandhi. “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”, é um mergulho no universo que existe dentro de nós. 

 

Link para imagens

https://drive.google.com/drive/folders/1ui5DqfXBDH4OpD3Kax17PuIvw3yRST8d

 

Link para fotos, com créditos para vários fotógrafos identificados nas imagens

https://drive.google.com/drive/folders/1c_86yPB1bHHD-aqvg5paZsBZKNjPUO2N

 

Carlos Vereza, Beth Zalcman e Luiz Antonio Rocha

 

“O bonito no trabalho de vocês é mostrar que

a resistência não vem através do radicalismo, mas do valor à vida.

E a vida, sobretudo, se manifesta através da arte”

Carlos Vereza, ator 

 

SERVIÇO

 

Helena Blavatsky, a voz do silêncio

 

Texto original: Lucia Helena Galvão

Interpretação: Beth Zalcman

Encenação: Luiz Antônio Rocha

 

Duração:  60’ 

Recomendação: 12 anos

Gênero: Biográfico e filosófico

 

Estreia: dia 21 de setembro

Temporada: de 21 de setembro a 22 de outubro, quintas, sextas e sábados, às 20h, e domingos às 19h.

 

Ingressos: R$100 | R$ 50 meia

 

Vendas pelo site: https://bileto.sympla.com.br/event/85501/d/209250/s/1411289

 

 

Horário Bilheteria

Terça a sábado, das 17h às 21h

Domingo, das 16h às 21h, ou até o início do espetáculo

 

Teatro Itália Bandeirantes – 290 lugares

Av. Ipiranga, 344 - República - São Paulo

 

Instagram: @helenablavatskyavozdosilencio

 

Ficha técnica: 

Texto original: Lucia Helena Galvão @profluciahelenagalvao

Interpretação: Beth Zalcman @bethzalcman

Encenação: Luiz Antônio Rocha @luiz.antonio.rocha

Cenário e Figurino: Eduardo Albini

Iluminação: Ricardo Fujii

Assistente de Direção: Ilona Wirth

Visagismo: Mona Magalhães

Fotos: Daniel Castro

Consultoria de movimento (gestos): Toninho Lobo

Operador de luz: Gabriel Oliveira

Marketing Digital: Reação Web

Idealização e Produção: Beth Zalcman e Luiz Antônio Rocha

Parceria: Organização Internacional Nova Acrópole do Brasil

Realização: Teatro em Conserva / Espaço Cênico Produções Artísticas e Mímica em Trânsito Produções Artísticas.

 

*Depoimentos sobre o espetáculo

“Fiquei impactada e muito emocionada com esse espetáculo inspirador. Mesmo sendo por transmissão online, a força do teatro estava presente. Espetáculo imprescindível, necessário, mais do que nunca nesse momento tão delicado. Encontrar essa luz que vocês acendem em cada um de nós é fundamental para que o ser humano encontre o caminho de volta, o caminho do crescimento para o processo evolutivo do verdadeiro amor. As palavras de Blavatsky ditas por vocês, atriz, texto, direção... tocam a nossa mente e o nosso coração para o despertar da consciência desse novo tempo” –

Beth Goulart - atriz 

Acabei de sair da estreia de Helena Blavatsky, a voz do silêncio... Estou bastante impactada coma interpretação, com a performance da Beth.  Ela faz um mergulho muito profundo, tem momentos que a expressão dela está para além dela. É tão bonito quando você vê uma integração da atriz com personagem, com o texto...a direção é linda do Luiz Antonio Rocha e o texto da Prof. Lucia Helena Galvão é muito esclarecedor. A peça te faz entender porque essa mulher sofreu tanta perseguição, ela era uma mulher livre na sua busca espiritual, livre das amarras e corajosa ...abriu muitos caminhos.

Clarice Niskier - atriz

 

“Exuberante, traz a possibilidade de um vislumbre do Himalaia espiritual, uma delicadeza de sentimentos. O texto e a atriz transportam a gente para voos onde é possível enxergar os silêncios da alma. Esse trabalho é essencial num momento tão embrutecido”

Bruna Lombardi, atriz e escritora 

 

“Grandiosa e comovente a interpretação de Beth Zalcman. Cada palavra é legitimada pelo gesto, pela presença espiritual. A encenação de Luiz Antônio Rocha é de uma sensibilidade admirável. Não é a câmera que produz o close, é a personagem que se aproxima do interlocutor. O texto da professora Lúcia Helena é primoroso, construído de forma a privilegiar na medida correta tudo o que é relevante na história da personagem”

Paulo Figueiredo - ator

 

"Eu estou assim encantado com coração pulsando de alegria por ter assistido uma performance estupenda da Beth Zalcman. Não tem como explicar. A mim me parece que é uma entidade, da qual se incorpora e evidentemente com toda consciência da atriz, e se une numa transformação extraordinária de comunicação e sensibilidade, inclusive a expressão corporal. Tudo se encaixa! E há uma força que à acompanha que sem dúvida alguma não nos cabe explicar, mas apenas saborear a performance de uma grande atriz.

Osmar Prado – ator

 

 

“...BETH fala pelas palavras, pelos olhos e, muito, pelas mãos, as quais explora com um brilhantismo que nos hipnotiza. LUIZ ANTÔNIO ROCHA repete uma direção impecável, explorando todos os infinitos recursos de interpretação da atriz, não economizando em boas ideias e resoluções para todas as cenas…em “HELENA BLAVATSKY, A VOZ DO SILÊNCIO”, ele chega a alçar a iluminação à categoria de “intérprete”, visto que esta “dialoga e contracena” com a atriz, da primeira à última cena, de uma forma que poucas vezes vi acontecer num palco. Que imenso entrosamento existe entre o diretor, a atriz e RICARDO FUJJI, o iluminador da peça!...”

Trecho da crítica de Gilberto Bartolo

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