[News]TIM RESCALA LANÇA NOVO ÁLBUM COM CONCERTO NA SALA CECÍLIA MEIRELES
TIM RESCALA LANÇA NOVO ÁLBUM
COM CONCERTO NA SALA CECÍLIA MEIRELES
Em 6 de setembro, o músico e compositor
apresenta ao vivo as
faixas de ‘Parescências’, disco de música de câmara que conta com diversas
participações especiais
A ideia de semelhança ilusória, daquilo que
parece alguma coisa sem ser de fato, está no cerne de “Parescências” (selo
Pianíssimo), novo álbum do músico, compositor, arranjador e maestro Tim Rescala. Ao longo de seis músicas,
compostas pelo artista para convidados especiais, gêneros musicais dialogam (e
por vezes até duelam) entre si, instrumentos surgem ocupando papéis que
normalmente cabem a outros – em variações que acabam gerando uma nova e
inusitada sonoridade. “Parescências” terá lançamento com um concerto na Sala
Cecília Meireles no dia 6 de setembro, às 18h, com a execução das músicas na mesma
ordem do álbum e a presença de todos os artistas que colaboraram nas gravações.
O disco estará disponível nas principais plataformas de música a partir do dia do
concerto na Sala.
A música que dá nome ao disco é um exemplo
eloquente do conceito abordado: “Parescências” é uma suíte para viola e piano (a
cargo, respectivamente, de Dhyan Toffolo e Erika Ribeiro) em sete movimentos, na
qual cada um deles sugere um gênero – tango, valsa, serenata etc – sem de fato
sê-lo. A obra foi apresentada na Bienal de Música Brasileira Contemporânea de
2021, com ótima receptividade. “Foi aí que tive a ideia de gravar um álbum
inteiro em cima dessa ideia de coisas que se parecem com outras”, diz Tim.
Na mesma linha, “A banda de pífaros do Rei Arthur” (2021), obra
encomendada pelo Quinta Essentia Quarteto (Renata Pereira, flauta-doce soprano; Gustavo
de Francisco, flauta-doce contralto; Lucas Debortoli, flauta-doce tenor; e
Milena Rosa, flauta-doce baixo), brinca com as semelhanças entre o pífaro e a
flauta-doce, mesclando sonoridades nordestinas com música medieval. A faixa “Os
devaneios de um entediado Ernesto Nazareth ao tocar num despovoado Cinema
Odeon” (2018), com a pianista Maria Teresa Madeira, sugere o próprio Nazareth
(que, de fato, tocava na sala de espera do Odeon, na Cinelândia, no Rio) entre
delírios sonoros – a música parte do tema de “Odeon”, tango composto por
Nazareth em 1909, e toma rumos inusitados, flertando com a música clássica. “Dodecafunk”
(2015), como o nome entrega, é um insólito funk dodecafônico em homenagem ao
compositor Hans-Joachin Koellreutter (1915-2005), e conta com as participações
de Edu Krieger (MC), Doriana Mendes (soprano), Andrea Ernest Dias (flauta), Aloysio
Fagerlande (fagote), Maria Teresa Madeira (piano), e o próprio Tim Rescala (sampler)
– este aparece apenas nesta música do disco.
Completam o álbum duas músicas que serão apresentadas
pela primeira vez ao público no concerto de lançamento: “Dá-lhe, Garoto!”
(2023), solo especialmente concebido para o violonista Fábio Adour, e “Villalobianas
alemãs” (2021), composição para soprano, flauta, clarinete, violino, violoncelo
e piano, com o grupo Abstrai Ensemble. A primeira explora possibilidades
sonoras de motes da obra do músico Garoto (1915-1955), notadamente a música
“Desvairada” (1950), enquanto a outra brinca com uma possível inversão das
“Bachianas brasileiras” de Heitor Villa-Lobos, evocando um suposto olhar de um
compositor alemão de vanguarda sobre um compositor brasileiro.
Disponível nas principais plataformas de música, o álbum
tem capa criada pelo designer Maurizio Manzo, com
imagens de obras do artista sergipano Véio – esculturas em madeira que,
seguindo o conceito do disco, parecem meio humanas, meio animais.
Tim Rescala – Estudou na Escola de Música da UFRJ e na Escola de Música Villa-Lobos.
Com Hans-Joachim Koellreutter, estudou composição, contraponto e arranjo.
Licenciou-se em música pela UNI-RIO. Autor de óperas, musicais, música de
câmera e eletroacústica. Compositor e diretor musical de várias peças de
teatro. É um dos mais premiados compositores brasileiros, tendo recebido
diversos prêmios Mambembe, Shell, Coca-Cola, APTR e CBTIJ. Escreve e apresenta
“Blim-blem-blom” na rádio MEC FM desde 2011. Faz música para cinema, exposições
e TV, tendo trabalhado para a TV Globo por 30 anos. Seus trabalhos mais
recentes em TV tiveram muita repercussão: as novelas “Meu pedacinho de chão” e
“Velho Chico” e a minissérie “Dois Irmãos”, todas com direção de Luiz Fernando
Carvalho.
Em 2019, lançou a Classical Tracks (http://classicaltracks.com.br) uma livraria digital de música clássica
voltada para o mercado audiovisual. Em 2021, compôs a ópera “O Engenheiro”, ambientada no dia da Proclamação
da República; e criou as canções do musical “Pinóquio” (com a Cia PeQuod). Em novembro de 2022, estreou a ópera “O Auto da Compadecida”, sob
encomenda da Orquestra Ouro Preto; e a ópera infantil “O Boi e o Burro no
Caminho de Belém”, criada a partir da obra de Maria Clara Machado e direção de
Cacá Mourthé. No cinema, fez a trilha sonora do filme “Pluft, O Fantasminha”,
com direção de Rosane Svartman Na TV, fez a música da minissérie
“Independências” (TV Cultura), com direção de Luiz Fernando Carvalho.
Recentemente, Tim Rescala assumiu a cadeira de nº 34 da Academia Brasileira de
Música, antes pertencente a Edino Krieger.
Mais informações: www.timrescala.com.br | @timrescala (Instagram)
Concerto de lançamento do álbum “Parescências”, de Tim Rescala Dia 6 de setembro (quarta), às 18h. Local: Sala Cecília
Meireles (Rua da Lapa, 47 – Centro, Rio de
Janeiro) Informações: (21) 2332-9223 Capacidade: 670 lugares Classificação etária: livre Duração: 60
min. Ingressos: R$ 40,00 (inteira) | R$ 20,00
(meia) Bilheteria da Sala
Cecília Meireles (de segunda a sexta das 13h às 18h, ou até o início do
concerto) ou pelo site https://funarj.eleventickets.com/ |
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