[Crítica] Erva de gato
Sinopse:
Um grupo de jovens se reúne no Estado Autônomo após uma guerra civil que separou o Brasil em três fronteiras. Em uma brincadeira de tabuleiro; acabam por despertar um espírito adormecido no corpo de um gato e recebem uma missão.
O quê eu achei?
Dirigido e escrito por Novíssimo Edgar, esse curta-metragem apresenta um Brasil distópico dividido em três regiões:Confederalismo Democrático do Nordeste,Sul é meu país e Amazônia(The Resort).
Tudo começa quando três amigos se reúnem na sede do SUS(que se tornou o último sistema público de saúde no mundo) no Estado Autônomo e resolvem fazer uma brincadeira com um compasso para invocar espíritos. O resultado é que invocam um espírito adormecido no corpo de um deles e este recebe uma missão:retornar 500 anos no tempo e confundir o continente americano dos colonizadores.
Por mais louca que essa ideia possa soar,Edgar consegue construir uma atmosfera instigante que leva o espectador a querer saber mais sobre aquele mundo.Cada cena é nmeticulosamente arquitetada:como a cena da banheira que retrata a linha tênue entre realidade e ficção e as nuances por baixo da superfície.
Só acho que a trama poderia ter sido mais aprofundada pois o clímax termina de forma bem abrupta e mais explicações.
Uma curiosidade:a personagem de Giulia Del Bel,Clarice Sabino de Jesus carrega o sobrenome de uma das cientistas brasileiras que decodificaram o coronavírus.
Trailer:
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