[News] Espetáculo, feito por jovens e para jovens, que vem circulando desde abril por várias regiões da cidade chega ao CENTRO CULTURAL SÃO PAULOpara três únicas apresentações, de 27 a 29 de outubro.
Espetáculo, feito por jovens e para jovens, que vem circulando desde abril por várias regiões da cidade chega ao CENTRO CULTURAL SÃO PAULOpara três únicas apresentações, de 27 a 29 de outubro.
Querem nos Enterrar,
mas Somos Sementes!
Montagem do Coletivo Sementes, que reflete sobre as consequências da violência
sobre a população periférica, narra o drama de uma família
que tem seu filho assassinado numa ação policial durante uma manifestação pacífica.
Entrada Franca
Fotos Caio Araújo
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SOMOS SEMENTES! O Coletivo Sementes, formado em 2017 por jovens artistas migrantes de diversas regiões do estado de São Paulo e do país, é movido pelo desejo de fazer teatro e de pesquisar, refletir e denunciar o genocídio e as condições de vida da população periférica, pobre, preta e indígena.
Contemplado com a 15° Edição do Prêmio Zé Renato, o espetáculo Querem nos Enterrar, mas Somos Sementes! A direção é de Camila Andrade, com dramaturgia de Alexandre Rosa e Coletivo Sementes. Além da circulação pelo Prémio Zé Renato o coletivo está circulando com o espetáculo de narração de histórias inédito “O que em mim ficou - histórias de Vô e de Vó” voltado para o público infantil e família. E está em processo de criação do projeto “Beco Itororó“, contemplado no PROAC 47/2022 Artistas Iniciantes.
A obra, que estreou em 2017, foi livremente inspirada na obra “A Palavra Progresso na Boca de Minha Mãe Soava Terrivelmente Falsa” de Matéi Visniec e em pesquisas do grupo sobre os Crimes de maio de 2006 e o Movimento Independente Mães de Maio.
Querem nos Enterrar, mas Somos Sementes! narra o drama de uma família que tem seu filho assassinado numa ação policial durante uma manifestação pacífica. Enquanto a filha, que estava em busca de seu sonho de ser modelo internacional, é enganada e traficada para outro país e obrigada a se prostituir. Pai e mãe angustiados procuram as ossadas do filho para que possam dar a ele um enterro digno, sem saber ao certo o destino da filha.
O espetáculo, feito por jovens e para jovens, visibiliza as dificuldades de se viver com medo, em estado de guerra e traz para o centro da discussão a maneira como a nossa juventude vem sendo afetada pela violência do Estado e como as suas mortes atingem a vida das famílias que ficam.
Este projeto celebra os 5 anos do Coletivo Sementes e sua história de ações voltadas à juventude periférica. As ações do projeto buscam fomentar espaços de reflexões, problematizações sobre as condições em que vivemos assim como a emancipação da juventude negra, pobre e periférica como cidadãos de sua cidade, donos de sua história e agentes transformadores de suas realidades.
Querem nos Enterrar, mas Somos Sementes!
Direção: Camila Andrade
Elenco: Julieta Guimarães, Gleicy Siqueira, João Prado, Kinda Marques, Leo
Braga, Luana Suzan, Rudá Oliveira, Tatah Cardozo, Thiely Volga e Yago
Medeiros
Dramaturgia: Coletivo Sementes e Alexandre Rosa
Musicista: Luiza Akimoto
Duração: 70 minutos
Classificação: 12 anos
Data: 27, 28 e 29 de outubro, às 18h
Local: Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000 - Liberdade
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Gratuito – retirada de ingressos no local
Ficha Técnica:
Direção: Camila Andrade
Elenco: Julieta Guimarães, Gleicy Siqueira, João Prado, Kinda Marques, Leo
Braga, Luana Suzan, Rudá Oliveira, Tatah Cardozo, Thiely Volga e Yago
Medeiros
Dramaturgia: Coletivo Sementes e Alexandre Rosa
Iluminação e operadora de luz: Camila Andrade
Operadora de som e musicista: Luiza Akimoto
Figurino: Thaís Dias
Cenografia: Jorge Peloso
Preparadora de voz e canto: Bel Borges
Produção Geral do Projeto
Direção de produção: Associação Cultural Corpo Rastreado
Gestão do projeto – núcleo artístico: Camila Andrade, Julieta Guimarães,
Kinda Marques, Leo Braga, Thiely Volga e Yago Medeiros
Assessoria de imprensa: Flávia Fusco
Designer Gráfico: João Prado
Sobre o Coletivo Sementes
O Coletivo Sementes é formado por jovens artistas migrantes de diversas regiões do estado de São Paulo e do país, sendo hoje trabalhadoras e trabalhadores da cultura da cidade de São Paulo. Idealizamos e fundamos o coletivo em 2017, movidos pelo desejo de fazer teatro e de pesquisar, refletir e denunciar o genocídio e as condições de vida da população periférica, pobre, preta e indígena que acontece sistematicamente em nosso país. Durante a nossa trajetória, fomos contemplados com o Programa VAI - modalidade 1 - 2019 com o projeto Querem nos Enterrar, mas Somos Sementes!, e com o Programa VAI - modalidade 2 - 2020, logo em seguida, com o "Projeto Raízes - Não se esqueça: Corta uma que aparecem mais duas cabeças!". A contemplação nestes editais, além de facilitar que nossos trabalhos alcançassem públicos que não nos conheciam, possibilitaram o aprofundamento da pesquisa e fomentaram o crescimento do coletivo e também o amadurecimento individual de cada integrante do grupo. Acreditamos no poder transformador do teatro e seguimos criando obras que refletem nosso tempo, lutando por justiça e igualdade social.
Redes Sociais
Instagram: @coletivo.sementes
Youtube Coletivo Sementes
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