[News] “Ir ao cinema é mais do que ver filmes, é uma experiência imersiva” disse Adriana Hack, Head da Casa Mundo, em painel no RioMarket.

 

Nesta terça-feira, o RioMarket demonstrou ser um espaço vibrante para aprendizado, networking e imersão em experiências audiovisuais. Com mais de 10 painéis, abordou temas diversificados, incluindo Música no audiovisual, Experiências de registros etnográficos, Oportunidades de coprodução na América Latina, Uso estratégico de redes sociais para engajamento e conversão de audiência nas salas de cinema, Fundos de investimentos e a Arte da Direção de Dublagem.


O painel mediado por Simone Oliveira, Head da Globo Filmes, em parceria com a Casa Mundo, destacou dados quantitativos sobre os hábitos de consumo cinematográfico em um cenário onde o cinema compete com plataformas de streaming. Adriana Hack, Head da Casa Mundo, trouxe insights valiosos sobre os novos padrões de consumo e fatores de escolha. Os números mostram que, notavelmente, 59% dos lares brasileiros possuem TVs conectadas à internet; enquanto os dispositivos móveis, especialmente com o YouTube e reels, têm ganhado espaço no consumo de vídeos curtos. O público demonstra interesse crescente no cinema brasileiro, valorizando representatividade nas tramas. Gêneros como comédia pastelão conquistam corações, refletindo a busca por momentos de descontração e risos. Ir ao cinema é mais do que ver filmes, é uma experiência imersiva, uma pausa nostálgica, uma oportunidade de se transportar para outras realidades e se emocionar com narrativas envolventes.


A palestra sobre "Fundos de Investimentos em Filmes: Oportunidades e Desafios do Setor Privado", mediada por Fábio Cesnik, Sócio da CQS/FV Advogados, explorou as complexidades financeiras do cinema. Fábio Lima, C.E.O. da SOFA DGTL, destacou o desafio crucial de transformar produtos culturais em negócios, incentivando os produtores a repensarem suas abordagens tradicionais. Ele ressalta a necessidade de encontrar fontes de financiamento e dinheiro para concretizar projetos autênticos. Lidar com as mudanças no paradigma da indústria, como a ascensão do streaming, é visto como um desafio, levantando a questão de como o investimento privado pode se adaptar a essas transformações


Nicolas Aznarez, Sócio Fundador de Punta del Este Studios, concorda e destaca a importância dos pilares: infraestrutura, educação e formação, eventos e festivais, para assegurar o sucesso da indústria cinematográfica. Ele enfatiza que o dinheiro pode se materializar de diversas formas, incluindo editais, verbas privadas, parcerias e muitas outras. Ana Gabriela Pereira Mathias, COO da MUV Capital, salienta a necessidade de compreender os modelos de negócio, e diversas fontes de financiamento. Esses depoimentos enriquecem a discussão sobre como o setor privado pode contribuir para o crescimento e a sustentabilidade do cinema, abordando os desafios e oportunidades inerentes ao financiamento cinematográfico.


A quarta-feira, véspera de feriado, reserva diálogos essenciais sobre o mercado audiovisual, com a parceria RioMarket e Premiere Brasil, abordando temas como documentários, curtas, modelos de gestão inovadores, desenvolvimento da indústria audiovisual sem fronteiras e sustentabilidade no setor.


O RioMarket, que continua até 13 de outubro, consolida-se como o principal Hub de negócios e inovação do universo audiovisual. Detalhes sobre inscrições e programação estão disponíveis em https://www.riomarket.com.br.



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