[News] O artista plástico Diego Mendonça traz coleção que retrata crianças com roupas de realeza e estampas africanas para homenagear o mês da Consciência Negra

 O artista plástico Diego Mendonça traz coleção que retrata crianças com roupas de realeza e estampas africanas para homenagear o mês da Consciência Negra





Recém premiado com o Top of Mind de Artista Internacional, Diego provoca o observador com um questionamento através da arte, onde cada quadro representa aquilo que as crianças necessitam.




No mês da Consciência Negra, Diego Mendonça empresta seus pincéis para dar voz à ancestralidade e à herança africana, tão presentes em nossa cultura, através de sua coleção que retrata crianças com roupas da realeza, mas com estampas africanas, cada uma delas representando um direito ou sentimento necessário ao desenvolvimento infantil.  Com uma técnica aprimorada e esse conceito, o artista  mostra aquilo que as crianças, seja qual for a sua cor, necessitam: amor, alimento, palavra de Deus, oração, cuidado, luz e dedicação. Dessa maneira, por intermédio da arte, oferece ao observador aspectos da nossa sociedade que precisam ser urgentemente revisitados.


Se existe uma pretensão nessa coleção, é acabar de vez com qualquer dúvida que recaia sobre a existência e a potência da cultura negra brasileira. Essas crianças  não são notas de rodapé, são o tema que atravessa todos os capítulos do que se chama de arte brasileira, pelas mãos de Diego Mendonça que, em outubro, recebeu em Londres, o Prêmio Top of Mind, na categoria Artista Internacional. Além disso, essa realidade presente nas obras não são fruto de imaginação, mas de inspiração - neto de avô materno negro, muitas vezes presenciou o mesmo sendo discriminado. Hoje, sua resposta, sua luta pela conscientização, tem voz através de sua arte.


"O conceito é justamente o de colocar em nova perspectiva diversos aspectos da sociedade que muitas vezes consideramos consolidados como verdades estabelecidas. Nesse contexto de pensar de novas maneiras, por que não imaginar, por exemplo, que o mundo poderia ter sido colonizado por povos oriundos da África e não pelos europeus?


Isso teria gerado museus, moda e arquiteturas diferentes no mundo ocidental. Basta pensar que a iconografia tradicional de reis e rainhas seria outra. Encarar o mundo de uma outra maneira nos faz perceber como muito do que consideramos normal não passa de hábitos aprendidos – e que pode e deve sempre ser redimensionado em visto por outras perspectivas."


(Oscar D’Ambrosio é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Coordena o projeto @arteemtempodecoronavirus e é responsável pelo site www.oscardambrosio.com.br )

 

Sobre Diego Mendonça


O olhar do mineiro Diego Mendonça vê o mundo em cores. Perspectiva que coloca em quadros. Sua pintura expressa retratos da vida. Na visão desse artista, a arte fala por si e leva o espectador a reflexões sobre quem somos, o que fazemos e com que emoção fazemos.


Diego Mendonça não é apenas uma promessa, mas uma realidade artística que já conquistou reconhecimento internacional. Sua capacidade de expressar emoções e questionar conceitos por meio de sua arte é uma prova do profundo legado criativo de Minas Gerais. Como um artista em ascensão, ele contribui para a rica construção artística do estado, agregando uma visão contemporânea e autêntica.

Nascido em 1982, em São João Del Rei/MG, Diego Mendonça é um exemplo notável de alguém que trocou a carreira de advogado para dedicar-se às artes, sua grande paixão. É mestre em Artes, Urbanidades e Sustentabilidade pela Universidade Federal de São João del Rei - MG e foi discípulo de grandes nomes como o pintor Quaglia e Yara Tupynambá.  Graduando do curso de Artes Aplicadas da Universidade Federal de São João del Rei – MG. Formado em Direito pelo Instituto de Ensino Superior Presidente Tancredo de Almeida Neves, 2009.

Com um currículo que abrange mais de 70 exposições, tanto individuais como coletivas, incluindo participações em locais renomados como a Sede da ONU em New York, o Louvre em Paris, o Consulado do Brasil em New York e em Versalhes, na França. As obras de Diego Mendonça são inspiradas em cenas do cotidiano, na natureza, na música e na literatura. Suas criações convidam o espectador a refletir sobre a vida e a necessidade humana, proporcionando uma experiência profunda dentro de seu mundo pictórico.


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