[News] O Prêmio Grão de Música anuncia os premiados e premiadas de sua 10ª edição
O Prêmio Grão de Música anuncia os premiados e premiadas de sua 10ª edição
A canção brasileira é o foco da premiação que seleciona os premiados, premiadas e premiades pelo conjunto da obra,
um reconhecimento atemporal de talentos e trajetórias artísticas
Em 2023 o PGM celebra 10 anos de existência
O Prêmio Grão de Música apresenta a seleção de 2023 com 15 artistas que recebem o PGM pelo conjunto da obra. Esta 10ª edição mais uma vez celebra e destaca a canção brasileira.
Os premiados, premiadas e premiades recebem a estatueta criada pelo saudoso artista visual Elifas Andreato, entregue na cerimônia que acontece, este ano, no dia 15 de dezembro no Teatro Brincante, na cidade de São Paulo.
De diferentes gerações e representando 13 Estados brasileiros, os e as 15 artistas a receberem o Prêmio Grão de Música 2023 são:
Ana Cacimba – SP
Carroça de Mamulengos – CE
Dani Lasalvia – SP
Debora di Sá – GO
Flávia Bittencourt – MA
Gean Ramos Pankararu – Povo Pankararu/PE
Glória Bonfim – BA
Grazie Wirtti – RS
Guilherme Rondon – MS
Juraildes da Cruz – TO
Lenilde Ramos – MS
Pereira da Viola – MG
Rodolfo Minari – AC
Sandra Belê – PB
Vital Lima – PA
Ana Cacimba – SP
Ana Cacimba é cantora, compositora, atriz e instrumentista descendente quilombola. Sua família materna é oriunda do quilombo de Caititu do Meio, na cidade de Berilo, que fica na região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Além da compor e cantar, a artista toca o asalato, instrumento de origem africana.
Carroça de Mamulengos – CE
A Carroça de Mamulengos é uma companhia de teatro e música formada pela família Gomide. De perfil itinerante, surgiu em 1977 em Brasília e hoje tem sede em Juazeiro do Norte (CE), sendo reconhecida como uma das mais importantes e longevas trupes em atuação do país.
Daniela Lasalvia – SP
Cantora, compositora e multi-instrumentista de piano, violão e viola caipira, Dani
Lasalvia utiliza também a percussão vocal e corporal, aprendidas em oficinas
com Stênio Mendes e Fernando Barba (grupo Barbatuques). Conta vários álbuns na discografia
Débora Di Sá – GO
Débora di Sá nasceu em Goiânia (GO), mas tem raízes na cidade de Pirenópolis, berço da sua ancestralidade cuja ligação com a arte vem desde o século XVIII. Ela é profunda conhecedora das tradições goianas e tem múltiplas habilidades artísticas nas áreas de música, teatro e circo.
Flávia Bettencourt – MA
Nascida em São Luís do Maranhão, Flávia Bittencourt é cantora, compositora e atriz. Em 2021 inicia seu contrato na Candyall Music, selo do músico Carlinhos Brown, e em parceria com o produtor Fernando Deeplick, inicia o lançamento do seu trabalho com os singles “Sigo meu Destino”, “Escavucando o nada”, “Com Alegria”, disponíveis nas plataformas digitais e no canal do YouTube.
Gean Ramos Pankararu – Povo Pankararu/PE
Natural de Jatobá (PE), Gean Ramos reside na aldeia Bem Querer de Cima, território indígena Pankararu. Iniciado na música aos oito anos, Gean tem a sua trajetória artística e criativa marcada pelas ancestralidades indígena e negra.
Glória Bonfim – BA
A religiosidade afro-brasileira é um lugar de especial importância para Gloria, que nasceu e foi criada nos terreiros de santo da Bahia e hoje é ialorixá. Em Chão de Terreiro, ela segue cumprindo o que considera uma missão. “Canto dentro da espiritualidade e nunca estou sozinha nessa missão. Tem uma energia em volta que me diz para eu ir, para seguir em frente e voltar, porque ela está me acompanhando. Como sou uma boa aluna e adoro aprender, tem dado tudo certo”, conta a sambista.
Grazzie Wirtti – RS
Nascida em Santa Maria (RS) em uma família musical, Grazzie Wirtti começou a cantar com 8 anos de idade junto ao pai, Antonio Gringo, músico e compositor de canções da tradição nativista gaúcha. Entre os projetos da artista está a oficina intitulada “Canto Sem Fronteira”.
Guilherme Rondon – MS
Compositor, violonista, intérprete de suas canções, Guilherme Rondon domina com maestria a fusão de ritmos ternários da fronteira como guarânias, polcas e chamamés, sendo reconhecido como autêntico representante da musicalidade de origem pantaneira.
Juraildes da Cruz – TO
O cantor e compositor Juraildes da Cruz nasceu em Aurora do Norte (GO). Atualmente vive no Tocantins. Cresceu ouvindo cantigas de roda, catiras, Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro. Em 1998, ganhou o prêmio SHARP com a música “Nóis é Jeca, Mais é Jóia”, na categoria de melhor música regional.
Lenilde Ramos – MS
Lenilde Ramos nasceu em Campo Grande, em 1952. Seu trabalho autoral já foi chamado de “rock de butina” pela temática pantaneira e musicalidade global. Namorou firme com a polca-rock e nesse ritmo, musicou Pertences de Uso Pessoal, poema do livro Gramática Expositiva do Chão, de Manoel de Barros e, também, escritos do cineasta Joel Pizzini. Suas canções estão reunidas num trabalho fonográfico denominado Onça Pintada.
Pereira da Viola – MG
Cantor, compositor e violeiro, Pereira da Viola tem sete CDs autorais. A mescla de composições próprias e músicas da tradição oral em show interativo, vibrante e que valoriza, além da preciosa viola, a potente voz e o carisma deste que é um dos autênticos violeiros do Brasil. Com carreira internacional, já se apresentou na Venezuela, Espanha, Portugal, Alemanha e Inglaterra.
Rodolfo Minari – AC
Rodolfo Minari é escritor, compositor com cinco álbuns lançados. Roteirista do filme Noites Alienígenas, grande vencedor do 50º Festival de Gramado, sua obra foi premiada em dezenas de concursos literários e festivais de música, incluindo o Prêmio IBERMUSICAS de Composição de Canção Popular.
Sandra Belê – PB
Com um currículo extenso, pode-se citar dentre as principais realizações de sua carreira, a participação como atriz e cantora da minissérie “A Pedra do Reino” baseada na obra de Ariano Suassuna, o recebimento do Troféu Gonzagão e do prêmio Mulher Forte Anaíde Beiriz.
Vital Lima – PA
Vital Lima nasceu em Belém do Pará. É compositor e intérprete com respeitada trajetória na música popular brasileira, compondo também para o teatro. Além de seus próprios discos, suas músicas são gravadas por renomadas vozes da MPB.
O ÁLBUM
A coletânea Grão de Música acompanha a premiação e conta, este ano, 11 álbuns lançados (considerando a coletânea inaugural de 2010), trazendo o registro de uma faixa da obra de cada artista participante. Foram oito álbuns físicos, um digital (2021) e, a partir de 2022, o PGM adota o formato de lista de reprodução (playlist) disponível na plataforma Spotify. Até 2021 as capas das coletâneas também foram criadas por Elifas Andreato. Todas estão disponíveis no site www.premiograodemusica.com.br
A IDEALIZADORA
A multiartista e produtora Socorro Lira, idealizadora e diretora do prêmio, compartilha o sentimento de ver o Prêmio Grão de Música chegar à sua décima edição. “Uma década é bastante tempo para um projeto cultural em nosso país. Mas, estamos aqui! O PGM é do Brasil todo e para afirmar a canção dos diferentes Brasis musicais. Agradeço a cada parceiro, a cada parceira que acreditou na ideia, especialmente à Vera Martins, Elifas Andreato, Roberto Tranjan e Maury Cattermol. Foi com esse núcleo criativo e criador que o Prêmio Grão de Música nasceu, cresceu, floresceu e frutificou. Agradeço aos e às colegas artistas que se engajaram dando eco à iniciava, a toda essa constelação de estrelas da nossa música que ilumina nossas almas e a alma do Brasil com sua poesia cantada. Para mim, agora, o desafio é descobrir novos caminhos para continuar, considerando as mudanças de cenário aqui e no mundo. O PGM foi espaço de respiro e de existência nesses últimos anos terríveis para a cultura. Agora sonhamos seguir sendo ilha de descanso para a humanidade quase abatida”.
A CERIMÔNIA
A cerimônia de premiação acontecerá no dia 15 de dezembro, às 20h, no Teatro Brincante, em São Paulo, capital.
O Prêmio Grão de Música celebra a riqueza da canção brasileira, firme na missão de ampliar o olhar por todo o país, a fim de revelar e destacar nomes que fazem diferença para a nossa música.
♪ acesse ♫
http://premiograodemusica.com.
https://www.instagram.com/
https://www.facebook.com/
https://www.youtube.com/
+ Sobre o Prêmio Grão de Música
A premiação teve início em Salvador na Bahia, em 2014, por iniciativa de Socorro Lira, cantora e compositora paraibana. Desde então, se dedica a buscar artistas da música popular brasileira com o objetivo de valorizar e promover o gênero canção de todas as regiões do país. Colocando também seu olhar pelo interior do Brasil, na tentativa de revelar talentos que não são vistos nos circuitos habituais e muitas vezes ainda pouco conhecidos pelo grande público.
A seleção para a premiação acontece anualmente por uma equipe central, a partir do recebimento de obras enviadas pelos próprios e pelas próprias artistas e/ ou indicadas pelas curadorias regionais (estabelecidas desde 2017) formadas por colaboradores e colaboradoras de diversos cantos do país, seguindo as diretrizes do PGM. A obra e trajetória artística são os principais critérios avaliados para escolha dos premiados e premiadas, desta forma, a escolha destes e destas não se baseia em lançamentos do momento, mas no conjunto da obra.
OUTRAS AÇÕES DO PRÊMIO GRÃO DE MÚSICA
Em 2020, o PGM criou o Circuito PGM em Casa, uma série de shows online de artistas de todo o país, que já receberam a premiação em uma das edições anteriores. Em 2021, foi a vez do Brasil por Dentro, programa online apresentado pela idealizadora Socorro Lira, que promove a canção brasileira com música e entrevistas. Durante a pandemia também participou do projeto ‘Brasil ao Natural - Cores, Vozes e Palavras da Esperança’ do Instituto Economia ao Natural, de São Paulo, outra oportunidade exclusiva para artistas que já receberam o PGM e que resultou em dois álbuns [Cores, Vozes e Palavras da Esperança] de canções inéditas disponíveis nos aplicativos de música.
Nenhum comentário