[News]"A Festa de Léo" estreia na Première Brasil do Festival do Rio e divulga a primeira cena

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"A Festa de Léo" estreia na Première Brasil do Festival do Rio e divulga a primeira cena 


Dirigido por Luciana Bezerra e Gustavo Melo filmeo filme tem Première Mundial 09 de outubro no Estação Net Gávea 


 



Sessões:  

  

Estação Net Gávea, dia 09/10, segunda-feira, às 21h45  

Odeon, dia 10/10, terça-feira, às 16h00 seguida de debate.  

  

Sessões com a presença da diretores Luciana Bezerra e Gustavo Melo, elenco e equipe. 

Elenco:  Cíntia Rosa, Jonathan Haagensen, Arthur Ferreira, Mary Sheyla, Neusa Borges, Babu Santana, Jonathan Azevedo, Luciano Vidigal, Márcio Vito, Roberta Rodrigues e Thiago Martins. 

 

 

  “A Festa de Léo”, dirigido pelos diretores Luciana Bezerra e Gustavo Meloselecionado para a mostra Competitiva da Première Brasil do Festival do Rio, faz sua estreia mundial dia 9 de outubro, às 21h45, no Estação Net Gávea. O longa traz a história de Rita, que prepara a festa de doze anos, de seu filho Léo. No dia da comemoração, descobre que Dudu, o pai do menino, roubou o dinheiro da festa e tem dívidas na comunidade que podem lhe custar a vida. Rita precisa arrumar o dinheiro para salvar Dudu se quiser realizar o sonho de comemorar o aniversário do filho. Com uma narrativa que ressalta a força feminina“A Festa de Léo”, produzido pela Coqueirão, em coprodução com a Globo Filmes e distribuído pela Bretz Filmes, tem a presença da comunidade vidigalense no elenco, equipe e trilha sonora.  No elenco: Cíntia Rosa, Jonathan Haagensen, Arthur Ferreira, Mary Sheyla, Neusa Borges, Babu SantanaJonathan AzevedoLuciano VidigalMárcio VitoRoberta Rodrigues e Thiago Martins. 

 

O Longa será exibido pela primeira vez dia 9 de outubro no Estação Net Gávea, dentro da programação Première Brasil. “Festival do Rio é um dos festivais mais importantes do país e estar de volta com mais um trabalho me faz acreditar que vale a pena. Querer viver da Arte, mesmo com muitas barreiras, e poder colocar o Brasil nas telas é maravilhoso. Já estive outras vezes no festival, mas dessa vez é muito especial. Trocar com o público, através das telas, e de uma forma genuína, me encanta.” declara a protagonista Cintia Rosa. 

  

A Atriz, como a maior parte do elenco e ficha técnica, rodou pela primeira vez um longa, no lugar onde nasceu e cresceu. “É a emoção de levar uma história contada de dentro pra fora, é levar o povo para as telas. Nasci no Vidigal e morei lá por muitos anos, mas a vivência nunca mais sai da nossa carne! A Rita está em mim, na minha família, nas minhas amigas e em tantas outras. E ser dirigida por meus amigos de infância me fez ser eu mesma no set o tempo inteiro, fez eu me sentir acolhida respeitada, pudemos trocar cada detalhe, dividir emoções, segurar a mão do outro e dizer: - Vamos que dá!” Revela Cintia. “Muitas vezes não nos comunicamos com palavras a sintonia era tanta que víamos nos olhos um do outro o que era pra rolar na cena.  E isso vai estar nas telas! Intimidade, amor, cinema raiz e amizade.” complementa a atriz. 

 

 

 

Sinopse 

O filme é ambientado no Morro do Vidigal, uma das favelas mais famosas do Rio de Janeiro e traz a história de Rita, que deseja dar para o filho Léo uma festa que significa muito para ela. Porém, Rita descobre que todo o dinheiro do evento, que vinha economizando há meses, foi roubado por Dudu, seu marido, que contraiu uma dívida perigosa com os moradores locais e precisa pagar de maneira urgente para preservar sua vida. A partir dessa desilusão, Rita, que ganha a vida trabalhando na praia, precisa correr contra o tempo e a trama se desenrola através da busca de Rita por formas de viabilizar o dinheiro para salvar a vida do pai de seu filho e poder comemorar com ele o aniversário. Para isso, contará com sua rede de amizades.   

 

Aspas diretor Gustavo Melo: 

  

"A importância desse projeto que começou com a criação do grupo Nós do Morro, em 1986, e dez anos depois, em 1996, é criado o núcleo de cinema através dos cineastas Rosane Svartman e Vinícius Reis. Eu que sou da zona norte do Rio, subúrbio do Rio, do bairro de Brás de Pina e cinéfilo de carteirinha do festival do Rio, ter o primeiro filme nas telas da Cidade é a vida ter mais sentido na escolha dessa profissão de ser um contador de histórias ser parte integrante do cinema nacional e de todos que resistem para que sejamos vistos. O filme é uma homenagem aos Vidigalenses, moradores do Vidigal que com muita luta e perseverança fizeram um lugar mágico que supera qualquer adversidade." 

  

Aspas diretora Luciana Bezerra: 

  

"Festival do Rio é uma janela que todo diretor sonha ter e nunca foi diferente pra nós. Ter o primeiro longa metragem favelado, de sotaque muito carioca, exibido na première Brasil é sonho antigo desses diretores, que completam 23 anos de exercício cinematográfico como realizadores de curta metragem no desenvolvimento de um olhar periférico, tornando a periferia centro. Em A festa de Léo, quando Rita tem um problema, toda a Favela do Vidigal tem um problema. E a partir de sua estreia no Festival do Rio toda cidade terá consigo o problema de Rita. Essa é a importância." 

A festa de Léo é um filme que parte da história de um acordo de pensão quebrado por meu pai, e quase que minha festa de aniversário não acontece. Mas minha mãe-coragem fez tudo acontecer. É sobre isso! A força com que as mulheres têm criado suas famílias e também sobre a solidão que sofre a mulher preta periférica, invisibilizada em sua luta. Mas a história de Rita, vivida por Cintia Rosa, quer ganhar os ouvidos do mundo, porque nossa heroína e suas amigas, vão dividir dores, esperança e muita vontade de recomeço. Rita não está sozinha nessas reflexões sobre: Família, amor, relacionamento, amor-próprio, parceria. E ao entrar na casa dessa família vidigalense, apresento a minha favela, essa mesma Favela que acende em mim a vontade de jogar minha visão de cineasta, com uma experiência de mulher negra periférica, sobre o mundo. E só essa ação já torna o mundo mais diverso.  Foram 37 anos de Grupo Nós do Morro dentro da favela do Vidigal, como ato de resistência, provando que a transformação social se faz de ação continuada. Um legado inegável para cultura do Rio. Neste filme, nosso elenco joga com entrosamento de quem bebeu da mesma fonte.  Enquanto eu e Gustavo Melo dirigimos esses atores, havia a sensação de que nunca tínhamos saído dos laboratórios cênicos no Teatro do Nós do Morro. E Intimidade não se força, se adquire. Foi assim dirigir meus amigues, que durante esse tempo vem comigo construindo o sonho de se expressar artisticamente e fazer a diferença.  Porque como diz nosso mestre Guti Fraga: Sonho que sonhamos junto é realidade. Assim é pra nós esse primeiro longa, foi possível pelo coletivo. E foi importante ver, depois de momentos tão difíceis das chuvas de 2018, invasão policial em 2019, a pandemia de 20, colocar mais de 200 profissionais trabalhando.” conta a diretora. 

 

 

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Ficha Técnica 

Direção: Luciana Bezerra e Gustavo Melo 

Produtor: Diogo Dahl 

Produtora Executiva: Maria Fernanda Miguel 

Diretor de Fotografia: Renato Falcão 

Making Of: Beni 

Still: Mariana Vianna 

Técnico de Som:  Vanilton Moreira (Vampiro) e EvandroLima 

Diretor de Arte: Wendel Barros 

Figurinista: Maria Gorette 

Maquiador: Wesley Pachu 

Gaffer: Paulo Jaime 

Maquinista: Wallace dos Santos 

Montador: Alessio Slossel e Quito Ribeiro 

Coordenador de pós-produção: Tatiana Macedo 

Trilha Sonora: Jarbas Bittencourt 

Finalização de cor: Pedro Conforti 

Edição e Mixagem de Som: Tiago Picado 

 

Elenco 

Cíntia Rosa 

Jonathan Haagensen 

Arthur Ferreira 

Mary Sheyla 

Neusa Borges 

Babu Santana 

Jonathan Azevedo 

Luciano Vidigal 

Márcio Vito 

Roberta Rodrigues 

Thiago Martins 

 

Sobre a diretora LUCIANA BEZERRA 

Roteirista, diretora, atriz e sócia do Grupo Nós do Morro. É moradora da favela do Vidigal, onde nasceu e atua como arte-educadora no Grupo Nós do Morro e em outras ONGs e coletivos de arte popular, e tem 25 anos de exercício cinematográfico. Realizou a pesquisa de elenco e oficinas de interpretação para o filme Cidade de Deus (O2 Filmes - 2002). O seu primeiro curta-metragem “Mina de Fé” (2004) recebeu prêmios de roteiro como Melhor Curta de ficção no 37º Festival de Brasília, Melhor Ficção Curta Cinema 2004, e foi exibido em mais de 20 países. Roteirizou e dirigiu o episódio "Acende a luz" do filme "5x Favela", "Agora por nós mesmos", produzido por Carlos Diegues e exibido na mostra Hors Concours do Festival de Cannes (2010). É autora do livro "Meu destino era o Nós do Morro" (editora Aeroplano) e colaboradora nos roteiros e "Dicas de um Sedutor" (TV Globo). Codirigiu o longa recém-lançado "7 cortes de cabelo no Congo" recebeu menção honrosa do Festival do Rio 2022 e Melhor documentário no Primeiro olhar de Curitiba e a série "How to be a carioca" (Star+). 

 

  

Sobre o diretor GUSTAVO MELO 

Participa desde 1996 do Grupo Nós do Morro, onde começou como aluno e hoje é professor de roteiro e direção. Foi professor de Roteiro na Escola de Cinema Darcy Ribeiro e na Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu. Dirigiu os curtas-metragens O Jeito Brasileiro de Ser Português, exibido no Festival de Cinema Brasileiro de Miami; Picolé, Pintinho e Pipa, exibido nos Festivais de Huesca e Biarritz, e A Distração de Ivan, exibido na Semana da Crítica do Festival de Cannes 2010. Em 2011, durante o 64º Festival de Cannes, foi selecionado para o 3º workshop Pavilion Les Cinémas Du Monde e apresentou seu projeto de longa-metragem. 

 

Sobre o produtor DIOGO DAHL 

Diogo Dahl criou a Coqueirão Pictures em 2009, onde produz documentários e ficções premiados, entre eles “Cinema Novo” (Melhor Documentário no Festival de Cannes 2016), “Mundo Novo” (Melhor Atriz e Melhor Roteiro no Festival do Rio 2021) e a realidade virtual “Na Pele”, em coprodução com China, Luxemburgo e Alemanha, (Venice Production Bridge 2018, IDFA 2020 e SXSW 2021). Em 2021, criou a série “How to be a Carioca” para o canal Star+, dirigida por Carlos Saldanha e protagonizada por Seu Jorge. Em 2023, a Coqueirão Pìctures lançou o filme “A Última Festa” e está com dois projetos em finalização: os documentários “Welcome to Maracanã” e “O Sal da Vida”, sobre a amizade entre Jorge Amado, Carybé e Caymmi. 

 

 

Elenco  

Cintia Rosa  

Cintia é carioca e, aos oito anos, ingressou na Cia Nós do Morro, participando de suas principais montagens durante 20 anos. Bacharel em Artes Cênicas, participou de grandes obras cinematográficas como: "O FIM e os Meios", do diretor Murilo Salles, no qual foi protagonista e lhe rendeu o prêmio de melhor atriz no Fest Aruanda, e indicações no Festival de Gramado e Festival do Rio. Fez também "5x Favela", com direção de Luciano Vidigal, que a levou para o Festival de Cannes. 

  

Participou dos filmes "Bróder", com direção de Jeferson De; "Cidade de Deus", com direção de Fernando Meirelles e Katia Lund; "O Maior Amor do Mundo" com direção de Cacá Diegues; "Confissões de Adolescente", com direção de Cris D`Amato; "Solteiro no Rio de Janeiro", de Rosane Svartman; " Tropa de Elite", com direção de José Padilha; "A suprema Felicidade", com direção de Arnaldo Jabor; "Vamos Fazer um Brinde", com direção de Sabrina Rosa, entre outros. 

  

 

  

Sobre a produtora COQUEIRÃO PICTURES 

A Coqueirão Pictures é uma produtora audiovisual sediada no Rio de Janeiro. Entre suas principais produções estão “Cinema Novo” (Melhor Documentário – Festival de Cannes 2016), “O Brasil de Darcy Ribeiro” (Melhor Série Doc – Prêmio TAL 2015) e a realidade virtual “Under the Skin” (Seleção Oficial – IDFA 2020 e SXSW 2021). Produziu ainda os longas “Alice & Só” (2020), distribuído pela 20th Century Fox, e “Mundo Novo” (Melhor Atriz e Melhor Roteiro – Festival do Rio 2021). O lançamento mais recente foi a comédia “A Última Festa”, em coprodução com a Globo Filmes, Telecine e Ar de Filmes, com distribuição da H2O Filmes. Ainda em finalização estão os documentários “O Sal da Vida”, sobre Jorge Amado, Dorival Caymmi e Carybé, em coprodução com a Globo Filmes e Janela do Mundo, e “Welcome to Maracanã”, sobre o estádio mundialmente famoso Maracanã e sua transformação nos últimos 20 anos, a partir do olhar de Enéas de Andrade, que foi maqueiro do estádio por 30 anos.  

 

Sobre a coprodutora GLOBO FILMES 

Construir parcerias que viabilizam e impulsionam o audiovisual nacional para entreter, encantar e inspirar com grandes histórias brasileiras – do cinema à casa de cada um de nós. É assim que a Globo Filmes atua desde 1998. Com mais de 450 filmes no portfólio, como produtora e coprodutora, o foco é na qualidade artística e na diversidade de conteúdo, levando ao público o que há de melhor no nosso cinema: comédias, romances, infantis, dramas, aventuras e documentários. A filmografia vai de recordistas de bilheteria, como “Tropa de Elite 2” e “Minha Mãe é uma Peça 3” – ambos com mais de 11 milhões de espectadores – a sucessos de crítica e público como “2 Filhos de Francisco”, “Aquarius”, “Que Horas Ela Volta?”, “O Palhaço” e “Carandiru”, passando por longas premiados no Brasil e no exterior, como “Cidade de Deus” – com quatro indicações ao Oscar – e “Bacurau”, que recebeu o prêmio do Júri no Festival de Cannes. Títulos mais recentes como “Marighella”, “Turma da Mônica: Lições” e “Medida Provisória” fizeram o público voltar às salas pós-pandemia para prestigiar um cinema que fala a nossa língua. 

 

Sobre a distribuidora BRETZ FILMES   

  

Com mais de 30 anos de presença no mercado cinematográfico, a Bretz Filmes vem atuando como distribuidora e produtora associada, tendo distribuído filmes de renomados diretores como Walter Salles, Karim Ainouz, Eduardo Coutinho, Helena Solberg, Sandra Kogut, Sérgio Machado, Flávia Castro, Izabel Jaguaribe, Marina Person, Nelson Pereira dos Santos, Ricardo Calil, Renato Terra e Heitor Dhalia. Seu diretor, Luiz Bretz, também dirigiu por 10 anos a área de distribuição da VideoFilmes. Atualmente a Bretz Filmes é uma das principais distribuidoras de documentários e filmes de autor nos cinemas do Brasil. 

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