[News]TUDO O QUE VOCÊ PODIA SER, DE RICARDO ALVES JR., ESTREIA NO FESTIVAL DO RIO

 


TUDO O QUE VOCÊ PODIA SER, NOVO FILME DO CINEASTA RICARDO ALVES JR., FAZ SUA ESTREIA NACIONAL NO FESTIVAL DO RIO, NESTA SEXTA (13) 

Longa-metragem protagonizado por Aisha Brunno, Bramma Bremmer, Igui Leal e Will Soares transita entre a ficção e o documentário, celebrando a amizade e a existência de vidas LGBTQIA+ num retrato afetuoso da família que se escolhe em meio a desafios e sonhos 

O filme TUDO O QUE VOCÊ PODIA SER, com direção de Ricardo Alves Jr. e roteiro de Germano Melo, fará sua estreia no país, na 25ª edição do Festival do Rio, realizado de 5 a 15 de outubro de 2023, na capital carioca. A obra produzida pela EntreFilmes e pela SANCHO&PUNTA, com distribuição da Vitrine Filmes, será apresentada na seleção Novos Rumos, mostra competitiva dedicada aos novos realizadores e novas linguagens da produção audiovisual brasileira dentro da Première Brasil. A sessão para convidados ocorre nesta sexta, dia 13/10, às 20h45, no Estação Net Gávea, e mais outra acontece no sábado, 14/10, às 19h, no Estação Net Rio.

Gravado entre dezembro de 2021 e março de 2022, em Belo Horizonte, o longa-metragem é o trabalho mais recente de Ricardo Alves Jr., diretor que transita na criação entre o teatro e o cinema. Após os elogiados filmes “Elon Não Acredita na Morte” (2016), “Vaga Carne” (2019) e “Quem Tem Medo?” (2022), dessa vez, Ricardo convidou as atrizes Aisha Brunno, Bramma Bremmer, Igui Leal e Will Soares, quatro artistas com reconhecida trajetória no teatro da cidade, para protagonizarem um filme em que novos olhares e narrativas sobre as vidas de pessoas LGBTQIA+ pudessem ser retratadas nas telas. TUDO O QUE VOCÊ PODIA SER teve sua estreia mundial nesta terça (10), como o filme de abertura do prestigiado Festival Internacional de Cinema Queer Porto, em Portugal.

No desenrolar do longa, o público acompanha o último dia de Aisha em Belo Horizonte, uma despedida que se desenrola na companhia de suas melhores amigas: Bramma, Igui e Will. Através das interações cotidianas entre as personagens, o filme oferece um retrato afetuoso da família que escolhemos construir por meio do valor da amizade, mesclando elementos ficcionais e documentais em seu roteiro, aproximando o público de forma sensível e intimista às histórias de cada personagem.

Temas como comunidade, HIV, afeto e sexualidade, estão entre os assuntos abordados nas cenas. Alguns diálogos foram improvisados no set, a partir de indicações da direção e do roteirista Germano Melo. A partir das experiências vividas por essas quatro amigas, o filme tece um retrato particular da cidade de Belo Horizonte, com cenas gravadas em diferentes bairros e regiões da cidade, como Aglomerado da Serra, Bonfim, Centro, Lagoinha e Santa Tereza, construindo diferentes imagens desse espaço urbano.

Segundo o diretor Ricardo Alves Jr., TUDO O QUE VOCÊ PODIA SER é muito mais do que apenas um filme, é um manifesto sobre o cuidado, amizade e pertencimento. O filme surge em um contexto especial, que se sobrepõe aos desafios sociais e pessoais vividos no Brasil nos últimos anos. O cineasta explora temáticas relacionadas com a sobrevivência à intolerância e afirmação das subjetividades em um ambiente onde a comunidade LGBTQIA+ ainda enfrenta uma dura realidade. O trabalho é uma ode à resiliência, à capacidade de enfrentar a adversidade e florescer em um ambiente que muitas vezes é hostil. 

A música “Tudo O Que Você Podia Ser”, clássico do Clube da Esquina na voz de Milton Nascimento, que dá título ao longa-metragem, foi regravada especialmente para o filme pela cantora Coral, artista baiana radicada em BH, expoente da música popular brasileira na atualidade e uma das vozes da diversidade no Brasil. O filme será distribuído em 2024 nas salas de cinema brasileiras pela Vitrine Filmes. 

Sinopse
É o último dia de Aisha em Belo Horizonte. Acompanhamos a despedida na companhia de suas melhores amigas: Bramma, Igui e Will. Por meio do cotidiano e dos encontros entre as personagens, o filme tece um retrato afetuoso sobre a família que se escolhe constituir através do valor da amizade.

Ficha Técnica

Direção: Ricardo Alves Jr.

Roteiro: Germano Melo

Elenco: Aisha Brunno, Bramma Bremmer, Igui Leal e Will Soares 

Participações especiais: Docy Moreira, Renata Rocha, Sitaram Custódio, Maria Rocha Custódio, ciber_org, Rafael Paiva, Rafa Goulart e Pedro Lanna 

Direção de Fotografia: Ciro Thielmann 

Produção: Julia Alves 

Direção de Produção: Nina Bittencourt 

Direção de arte: Luiza Palhares 

Figurino: Luiza Palhares e Luiz Dias 

Montagem: Lorena Ortiz 

Som direto: Fabricio Lins 


SOBRE RICARDO ALVES JR.

Ricardo Alves Jr. é diretor de cinema e teatro. É fundador da produtora EntreFilmes. Seus trabalhos se caracterizam pela hibridez de linguagens em busca de construções de atmosferas e universos particulares. Seus filmes foram exibidos em diversos festivais internacionais (Berlinale Short, Semana da Crítica do Festival de Cannes, Locarno, Roterdã, Oberhausen, Havana). “Elon Não Acredita na Morte” é seu primeiro longa-metragem e teve estreia nacional no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Sua estreia internacional aconteceu no Macao Film Festival & Awards, na China, sucedida da estreia europeia no Festival de Rotterdam, em 2017. A estreia ibero-americana aconteceu no Festival de Cartagena, na Colômbia. O filme também foi exibido no IndieLisboa, em Portugal; no FICUNAM, no México; e no BAFICI, em Buenos Aires. Em abril de 2017, estreou comercialmente nas salas de cinema brasileiras, distribuído pela Vitrine Filmes e, em abril de 2019, o filme entrou no catálogo da Netflix. Em 2022, lançou o documentário “Quem tem Medo?”, co-dirigido com Dellani Lima e Henrique Zanoni, que foi exibido nos festivais: É Tudo Verdade, DocLisboa e DocMéxico.

No teatro, dirigiu diversos espetáculos, entre eles “Cine Splendid”, projeto contemplado pelo fundo Iberescena, sendo apresentado no festival MIRADA, e “Eclipse Solar”, do Grupo Quartatela, apresentado no FIT-BH. Seu último trabalho no teatro é o espetáculo “Tragédia” com o grupo QuatrolosCinco, indicado ao 6º Prêmio Copasa/Sinparc de Artes Cênicas: Melhor espetáculo, texto, ator e atriz, que realizou temporada no Sesc Vila Mariana em São Paulo e foi selecionado para mostra oficial do Festival de Teatro de Curitiba 2023.

SOBRE A VITRINE FILMES

A Vitrine Filmes, desde 2010, já distribuiu mais de 200 filmes e alcançou milhares de espectadores apenas nos cinemas do Brasil. Entre seus maiores sucessos estão "Bacurau", de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2019; "O Processo", de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional; e "Druk: Mais Uma Rodada", de Thomas Vinterberg, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2021.

Em 2020, a Vitrine Filmes iniciou um novo ciclo de expansão e renovação. Entre as iniciativas, o lançamento da Vitrine España, que produz e distribui longas-metragens na Europa; o Vitrine Lab, curso online sobre distribuição cinematográfica, vencedor do prêmio de distribuição inovadora do Gotebörg Film Fund 2021; a Vitrine Produções, para o desenvolvimento e produção de títulos brasileiros; e, em 2022, a criação do selo Manequim, focado na distribuição de filmes com apelo a um público mais amplo.

Na produção, o primeiro lançamento, "Amigo Secreto" (DocLisboa 2022), de Maria Augusta Ramos, que teve mais de 15 mil espectadores no Brasil; o romance adolescente "Jogada Ensaiada", de Mayara Aguiar, em desenvolvimento; "O Nosso Pai", curta de Anna Muylaert exibido no Festival de Brasília; e "Caigan Las Rosas Blancas" (“White Roses, Fall!”), de Albertina Carri, a continuação de "Las Hijas del Fuego", distribuído pela Vitrine Filmes em 2019.

Em 2023, a Vitrine Filmes apresenta ainda mais novidades para a produção e distribuição audiovisual. Entre as estreias, estão confirmados para os próximos meses o filme “Canção ao Longe”, de Clarissa Campolina, e “Retratos Fantasmas”, novo filme de Kléber Mendonça Filho que teve sua première mundial no Festival de Cannes.

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