[News]Cia. Dos à Deux apresenta “Enquanto você voava, eu criava raízes”

 Cia. Dos à Deux apresenta “Enquanto você voava, eu criava raízes”

Espetáculo faz curta temporadano Teatro Firjan SESI Centro, de 7 a 17 de dezembro



 

Vencedora dos prêmios Shell (melhor cenário) e APTR (melhor espetáculo, cenografia e música), peça concorre ainda

a troféus no Cesgrario e APCA

 

Na França, montagem esteve em cartaz durante um mês no prestigiado Festival de Avignon e, recentemente, integrou a programação da bienal de artes Némo 2023

 

Depois de uma série de apresentações durante o mês de novembro, em Paris, na Némo 2023 Bienal Internacional de Artes Digitais, a Cia. Dos à Deux volta aos palcos cariocas para uma curta temporada de “Enquanto você voava, eu criava raízes”, seu mais recente espetáculo, no Teatro Firjan SESI Centro, de 7 a 17 de dezembro. Com dramaturgia, cenografia, coreografia, encenação e performance de André Curti e Artur Luanda Ribeiro, a montagem é vencedora de diversas categorias nos prêmios de teatro APTR e Shell, além de estar indicada aos prêmios Cesgranrio e APCA - Associação Paulista de Críticos de Artes. Desde sua estreia, um ano, o espetáculo fez mais de 110 apresentações no Brasil e no exterior.

 

Criada na França por André Curti e Artur Luanda Ribeiro, hoje com sede no Rio de Janeiro, a Cia. Dos à Deux celebra 25 anos de trajetória este ano. Com grande reconhecimento e trânsito internacional e nacional, os dois costumam dizer que, para além do teatro gestual, como a companhia é caracterizada, são bougeurs de théâtre (algo como "movedores do teatro"). Essa pesquisa visual em cena, elaborada a partir de temas de seus espetáculos, lança o público na magia do teatro.

 

Sem uma dramaturgia linear, “Enquanto você voava, eu criava raízes” tem diversas cenas, que se completam e transitam entre o onírico e a realidade. O corpo é o guia da partitura e a fonte de leitura do trabalho. Por ele, mergulhamos nessa pesquisa da dupla de artistas sobre esse tema que acompanha o ser humano ao longo de sua vida, o medo e sua transformação.

 

Como nos outros trabalhos, a linguagem gestual é criada a partir do tema abordado pelos dois. “Para mim, nesse espetáculo, ficamos na beira do abismo desde o início”, diz André. “São os abismos que temos dentro de nós, essa sensação de vazio permanente, de que há algo dentro se abrindo e um outro eu está caindo dentro da gente”, completa Artur.


A narrativa visual acontece na relação precisa entre imagens, fisicalidade, virtuosidade e poesia. Na cena, dois corpos que se fundem e se perdem. Nos estranhamos tanto a ponto de nos perdermos no próprio reconhecimento? As imagens dos corpos são marcados pela dor e pesar, mas ainda assim há um caminhar, seguir em frente.

 

Em “Enquanto você voava, eu criava raízes” nenhuma palavra é dita. Nesse navegar por várias linguagens, os significados também se apresentam diversos e chegam ao público em camadas múltiplas e plurais. Assim, entre sonho e realidade, somos apenas um emaranhado de sombras e luzes, diante do imensurável, da imensidão e do mistério do abismo. É um espetáculo sensorial e nos toca ao tratar de múltiplos medos “espaços íntimos de sensações”, como disseram os criadores.

 

As imagens projetadas, criadas pelo diretor de fotografia Miguel Vassy e pela artista plástica Laura Fragoso, dialogam com a dramaturgia, assim como a música original criada por Federico Puppi, que ajuda a criar diversos climas ao longo do espetáculo.

 

A trajetória nacional e internacional do espetáculo – “Enquanto você voava, eu criava raízes” fez mais de 110 apresentações desde sua estreia em 2022 no Rio de Janeiro, onde cumpriu três temporadas de sucesso (Oi Futuro, Teatro Firjan SESI Centro e Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto).

 

Em 2023, fez sua primeira temporada em São Paulo, com sessões esgotadas, nas unidades do Sesc Santo Amaro, São José do Rio Preto e Jundiaí. O espetáculo também participou do Festival de Teatro de Curitiba e do Cena Contemporânea

Festival Internacional de Teatro de Brasília.

 

Em julho deste ano, a montagem esteve em cartaz durante um mês na França, no Festival de Avignon, no Teatro Patinoire - La Manufacture. Em novembro a companhia voltou para a França, para apresentações em Paris, nos teatros La Scène nationale de Saint Quentin en Yveline e Jean-Arp à Clamart, como parte da Némo 2023 – Bienal Internacional de Artes Digitais. Em janeiro de 2024, a Cia. Dos à Deux volta a São Paulo para uma temporada no Teatro Vivo.

 

Os prêmios A peça “Enquanto você voava, eu criava raízes” foi agraciada com o Prêmio Shell na categoria cenário, e indicada por iluminação e figurino. A foi vencedora do prêmio APTR em três categorias (melhor espetáculo, cenografia e música). Atualmente, está indicada ao Prêmio Cesgranrio em cinco categorias (melhor espetáculo, direção, música, cenografia e iluminação) e ao Prêmio APCA - Associação Paulista de Críticos de Artes (melhor direção e melhor espetáculo).


Sobre a Cia. Dos à Deux – Há 25 anos, André Curti e Artur Luanda Ribeiro iniciavam na França uma parceria artística com a criação da Cia. Dos à Deux. Eles se conheceram durante um festival em Paris e decidiram começar juntos uma pesquisa teatral e coreográfica, tendo como inspiração a obra “Esperando Godot”, de Samuel Beckett. Em 1998, nascia o primeiro trabalho, “Dos à Deux”, peça que deu nome à companhia. Descobertos no Festival de Avignon com esse primeiro trabalho, os dois então jovens criadores tiveram um imediato reconhecimento pela critica e pelos curadores, lhes impulsionando pelas estradas de todos os países da Europa, além da África, América do Sul, Coreia do Sul e na Índia.

 

A premiada companhia de teatro visual arrebatou plateias em mais de 50 países, somando mais de 3 mil apresentações por toda a Europa, África Central, Ásia, Polinésia Francesa, Emirados Árabes e América do Sul. O repertório é formado por: “Dos à Deux” (1998), “Aux pieds de la lettre” (2002), “Saudade em terras d’água” (2005), “Fragmentos do desejo” (2009), “Ausência” (solo com Luís Melo, de 2012), “Dos à Deux - 2º ato” (2013) “Irmãos de sangue” (2013), “Gritos” (2016) e “Enquanto voce voava, eu criava raízes” (2022). Em 2021, sete espetáculos da companhia foram exibidos na mostra online “Dos à Deux - A Singularidade de uma Trajetória”.

 

Depois de mais de duas décadas instalada na França, em 2015, os dois artistas resolvem retornar ao brasil para criar um espaço cultural. Artur e André reformaram um antigo cortiço construído em 1846, no bairro da Glória, além de abrigar a companhia, o espaço vem se estabelecendo como um local para oficinas e residências artísticas para outros grupos.

 

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FICHA TÉCNICA

 

Direção, dramaturgia, cenografia, coreografia e performance: André Curti e Artur Luanda Ribeiro

Trilha Sonora original: Federico Puppi Iluminação: Artur Luanda Ribeiro Cenotécnica: Jessé Natan e VRS

Assistentes de cenotécnica: Bruno Oliveira, Eduardo Martins e Rafael do Nascimento

Criação de objetos: Diirr

Criação videográfica e Mapping: Laura Fragoso Imagens: Miguel Vassy e Laura Fragoso Figurino: Ticiana Passos

Operação de som e vídeo: Gabriel Reis Técnico e operação de luz: Tiago D’Avila Contraregragem: Iuri Wander Preparação/criação percussiva: Chico Santana Costura da caixa preta: Cris Benigni e Riso Costura dos figurinos: Atelier das Meninas Assessoria de imprensa: Paula Catunda


Mídias sociais: Laura Fragoso e João Rizzi

Designer gráfico: Dante

Adaptação das artes: Thiago Ristow

Fotos: Nana Moraes e Renato Mangolin

Coordenação administrativo-financeira: Alex Nunes

Produção executiva: Silvio Batistela e Amora Pinheiro

Direção de produção: Sérgio Saboya e Silvio Batistela - Galharufa Produções

Realização: Cia Dos à Deux

 

 

SERVIÇO:

 

Espetáculo: “Enquanto você voava, eu criava raízes”

Dias: de 7 a 17 de dezembro de 2023

Horários: quinta e sexta, às 19h. Sábado e domingo, às 18h

Local: Teatro Firjan SESI Centro (Av. Graça Aranha, 1 - Centro)

Classificação indicativa: 18 anos

Duração: 55 minutos

Valores: R$ 40 (inteira) | R$ 20 (meia)

Vendas online pelo site da Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/88871/d/226767

Bate-papo com a companhia após a apresentação nos dias

8 (sexta), 14 (quinta) e 15 (sexta) de dezembro.

 

 

 

 

 

 

Assessoria de imprensa

 

Paula Catunda

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