[Crítica] Godzilla Minus One

 

Sinopse:

Godzilla: Minus One é o novo filme do diretor e roteirista Takashi Yamazaki. No longa, o já conhecido kaiju aterroriza a cidade japonesa que se encontra devastada após a Segunda Guerra Mundial, na qual o país saiu perdendo e vai do zero ao negativo com a chegada do gigante. No trailer Kōichi Shikishima (Ryunosuke Kamiki) aparece machucado em meio a destroços e a protagonista Noriko Ōishi (Minami Hamabe) se depara com o temido titã que aos poucos se aproxima da cidade. O elenco também contará com atores Yuki Yamada, Munetaka Aoki, Hidetaka Yoshioka, Sakura Andō e Kuranosuke Sasaki.


                             O quê eu achei?

Em meados de 1954,o mundo do cinema foi surpreendido com o lançamento de um filme nipônico(ou seja, que desafiava a soberania hollywoodiana)sobre um lagartão destruidor que aterrorizava Tóquio. Embora os efeitos originais fossem toscos-embora fossem inovadores para a época-foi um sucesso mundo afora. E agora, às vésperas de completar 70 anos, o monstro retorna nesse longa que é uma continuação de Shin Godzilla (2016).

Dirigido e escrito por Takashi Yamazaki(que também dirigiu o anterior)somos apresentados a Koichi(Ryunosuke Kamiki, que interpretou Seta Sojiro nos live-actions de Rurouni Kenshin/Samurai X)um ex-piloto kamikaze da marinha japonesa incapaz de cumprir sua missão que pousa seu avião numa ilha. A aeronave dele tem um problema e alguns especialistas são enviados para tentar consertá-lo mas eis que surge um problema ainda maior(literalmente):o monstro Godzilla, chamado de Gojira em japonês, que ressurge após ter ficado desaparecido por um tempo e passa a aterrorizar tudo em seu caminho.No caminho,ele conhece a jovem Noriko(Minami Hamabe, de Kamen Rider e Kakegurui)que carrega um bebê cuja mãe a havia implorado para que cuidasse de sua filha.Quem também está no elenco é Munetaka Aoki(também de Rurouni Kenshin, o intérprete de Sanosuke Sagara) no papel de Sosaku Tachibana, um cientista do governo.

Em duas horas de duração, não é exagero dizer que esse é o melhor filme da franquia Godzilla desde o original. Criado como metáfora da bomba atômica de 1945, seus filmes sempre abordam questões humanitárias e ambientais, além de éticas. Afinal, será que o Godzilla é mesmo o monstro- ou seríamos nós, os humanos?

Este é um filme para ser visto na telona com aquele som de alta qualidade e comendo pipoca. Uma agradável surpresa.


                           Trailer:






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