[News] “Cidade; Campo”, de Juliana Rojas, e mais duas coproduções Globo Filmes são selecionadas para principais festivais internacionais do primeiro semestre de 2024
Cena de “Cidade; Campo”, de Juliana Rojas |
A Globo Filmes inicia 2024 com três coproduções selecionadas para os principais festivais internacionais deste semestre: “Cidade; Campo”, de Juliana Rojas, no Festival de Berlim; “Retrato de Um Certo Oriente”, de Marcelo Gomes, no Festival de Roterdã; e o premiado “Pedágio”, de Carolina Markowicz, no Festival South by Southwest (SXSW).
“Cidade; Campo”, de Juliana Rojas, será apresentado na Berlinale Encounters, seleção voltada para fomentar trabalhos ousados de cineastas independentes e inovadores, da 74ª edição do Festival de Berlim, que ocorre de 15 a 24 de fevereiro. Os longas dessa categoria vão concorrer aos prêmios de Melhor Filme, Direção e Prêmio Especial do Júri. Protagonizado por Fernanda Vianna, Mirella Façanha e Bruna Linzmeyer, a trama é sobre a migração entre o meio urbano e o rural a partir das histórias das personagens Joana e Flávia. O filme é produzido pela Dezenove Som e Imagens e coproduzido por Canal Brasil, Globo Filmes, Telecine, Spcine, Quanta, O2 Pós, Vitrine Filmes, Sutor Kolonko (Alemanha) e Good Fortune Films (França).
Dirigido por Marcelo Gomes, “Retrato de Um Certo Oriente” foi selecionado para a mostra competitiva do Festival Internacional de Cinema de Roterdã (IFFR’s Big Screen Competition), que ocorre de 25 de janeiro a 4 de fevereiro de 2024. Situada em 1949, a trama do filme acompanha dois irmãos católicos, Emilie e Emir, que deixam o Líbano devido a uma guerra iminente no país e vão se refugiar no Brasil. Durante a viagem, Emilie se apaixona pelo comerciante muçulmano Omar. Contudo, Emir vai usar suas diferenças religiosas para separá-los. Antes de chegar ao destino final, Emilie vai ter que tomar uma decisão que provocará consequências trágicas.
Adaptação do livro de Milton Hatoum, que ganhou o conceituado Prêmio Jabuti de melhor romance em 1990, “Retrato de Um Certo Oriente” é protagonizado pelos atores libaneses Wafa’a Celine Halawi (Emilie), Charbel Kamel (Omar) e Zakaria Kaakour (Emir) e tem previsão de estreia para o primeiro semestre de 2024. O longa é uma produção da Matizar Filmes, com coprodução Ítalo-Brasileira da Globo Filmes, da Gullane, da Misti Filmes, da Muiraquitã Filmes e do Canal Brasil com a produtora italiana Kavac Film, produção associada da libanesa Orjouane Productions com as brasileiras Bubble Projects e VideoFilmes, com distribuição da O2 Filmes.
Com direção de Carolina Markowicz, “Pedágio” foi selecionado para a categoria “Favoritos dos Festivais” do South by Southwest 2024 (SXSW), que ocorre de 8 a 16 de março em Austin, no Texas. Estrelado por Maeve Jinkings e Kauan Alvarenga, a narrativa acompanha Suellen (Maeve), uma cobradora de pedágio que percebe que pode usar seu trabalho para fazer uma renda extra ilegalmente. Mas tudo por uma causa nobre: financiar a ida de seu filho à caríssima cura gay ministrada por um famoso pastor estrangeiro. O longa é produzido pela Biônica Filmes e O Som e a Fúria, coproduzido pela Globo Filmes e Paramount Pictures e distribuído pela Paris Filmes.
Sinopses:
“Cidade; Campo” - Na primeira história de Cidade; Campo, a trabalhadora rural Joana migra para São Paulo, após o rompimento de uma barragem de dejetos de mineração inundar sua cidade natal. Ela vai ao encontro de sua irmã Tânia, que mora em um bairro periférico junto com seu neto Jaime. Joana busca prosperar na maior cidade da América do Sul, conhecida como a "cidade do trabalho". Ela adentra o universo dos subempregos por aplicativos, trabalhando como faxineira.
Na segunda história do filme, Flávia se muda com Mara, sua companheira, para a fazenda que herdou do pai, falecido recentemente. As duas mulheres buscam uma nova oportunidade de vida no campo. O contato com a casa abandonada revela a Flávia aspectos desconhecidos de seu pai, com quem mantinha uma relação distante. O casal sofre um choque de realidade ao enfrentar a dureza do cotidiano rural. A natureza as obriga a enfrentar frustrações e a lidar com memórias e fantasmas.
“Retrato de Um Certo Oriente” - Líbano, 1949. O país enfrenta uma guerra iminente. Dois irmãos católicos, Emilie e Emir, embarcam em uma viagem rumo ao Brasil em busca de dias melhores. Durante a jornada, Emilie se apaixona por um comerciante muçulmano, Omar. Emir sofre de um ciúme incontrolável e usará suas diferenças religiosas para separá-los. Antes de chegar ao destino final, durante uma briga com Omar, Emir é gravemente ferido em um acidente com arma de fogo. A única opção de Emilie é descer em uma aldeia indígena no meio da selva para encontrar um curandeiro que o salve. Quando seu irmão se recupera, eles seguem para Manaus, onde Emilie toma uma decisão que levará a consequências trágicas. Retrato de um certo Oriente é um filme sobre memória, paixão e preconceito, que revela a saga dos imigrantes libaneses na Floresta Amazônica.
Sobre a Globo Filmes:
Construir parcerias que viabilizam e impulsionam o audiovisual nacional para entreter, encantar e inspirar com grandes histórias brasileiras. É assim que a Globo Filmes atua desde 1998 como a maior coprodutora e uma das maiores investidoras do cinema brasileiro. Em 2023, completou 25 anos e chegou à marca de mais de 500 filmes no portfólio e mais de 260 milhões de público acumulado. Como produtora e coprodutora, seu foco é na qualidade artística e na diversidade de conteúdo, levando ao público o que há de melhor no cinema brasileiro: comédias, romances, infantojuvenis, dramas, aventuras e documentários. A filmografia vai de recordistas de público, como 'Minha Irmã e Eu', maior bilheteria nacional pós-pandemia, ‘Tropa de Elite 2’ e ‘Minha Mãe é uma Peça 3’ – ambos com mais de 11 milhões de espectadores – a sucessos de crítica e público como ‘2 Filhos de Francisco’, ‘Marighella’, ‘Que Horas Ela Volta?’, ‘Pedágio’ e ‘Carandiru’, passando por longas premiados no Brasil e no exterior, como ‘Cidade de Deus’ – com quatro indicações ao Oscar – e 'Bacurau', que recebeu o prêmio do Júri no Festival de Cannes.
Sobre a produtora DEZENOVE SOM E IMAGENS
A Dezenove Som e Imagens foi fundada pelo cineasta Carlos Reichenbach e a produtora Sara Silveira em 1991. Desde então, em parceria com a produtora Maria Ionescu, produz curtas e longas-metragens independentes para o mercado nacional e internacional. Por mais de 30 anos, como produtora ou coprodutora, com parceiros brasileiros ou estrangeiros, a Dezenove vem constantemente apresentando seus filmes ao redor do mundo, em festivais de cinema internacionais.
Entre as várias produções da Dezenove estão: Todos os Mortos, de Caetano Gotardo & Marco Dutra, selecionado para a competição oficial do 70º Festival de Berlim e ganhador do Prêmio Silvestre do Festival Indie Lisboa 2020; As Boas Maneiras, de Juliana Rojas & Marco Dutra, premiado com o Leopardo de Prata (Prêmio Especial do Júri) no 70º Festival de Locarno; Vazante, de Daniela Thomas, première mundial no Panorama Special do 67º Festival de Berlim; Pela Janela, de Caroline Leone, premiado no 46º Festival de Rotterdam com o FIPRESCI; Mãe só há uma, de Anna Muylaert, que participou da 66ª edição do Festival de Berlim, na seção Panorama; Avanti Popolo, de Michael Wahrmann, vencedor do prêmio de Melhor Filme na Mostra CinemaXXI, do Festival de Roma 2012; Era uma vez eu, Verônica, de Marcelo Gomes, Menção Honrosa do Júri Oficial na competição Horizontes Latinos do 60º Festival de San Sebastian; Trabalhar Cansa, de Juliana Rojas e Marco Dutra, selecionado para a seção Un Certain Regard do Festival de Cannes 2011; Girimunho, de Helvécio Marins Jr. e Clarissa Campolina, que participou da seção Orizzonti do Festival de Veneza; Os Famosos e os Duendes da Morte, de Esmir Filho, selecionado para a competição oficial da Mostra Generation do Festival de Cinema de Berlim 2009; Insolação, de Felipe Hirsch e Daniela Thomas, competição oficial na Mostra Orizzonti do Festival de Veneza; Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes, Prêmio Nacional de Educação na Mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes 2005, representante oficial do Brasil no Oscar 2007.
Sobre a Distribuidora VITRINE FILMES
Desde 2010, a Vitrine Filmes já distribuiu mais de 250 filmes e alcançou milhares de espectadores apenas nos cinemas do Brasil. Entre seus maiores sucessos estão Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2019; O Processo, de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional; e Druk: Mais Uma Rodada, de Thomas Vinterberg, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2021.
Em 2020, a Vitrine Filmes iniciou um novo ciclo de expansão e renovação. Entre as iniciativas, está o lançamento da Vitrine España, que produz e distribui longas-metragens na Europa e o Vitrine Lab, curso online sobre distribuição cinematográfica, vencedor do prêmio de distribuição inovadora do Gotebörg Film Fund 2021. A criação, em 2022, do selo Manequim, focado na distribuição de filmes com apelo a um público mais amplo e, finalmente, a Vitrine Produções, braço estratégico para o desenvolvimento, produção e coprodução de títulos próprios. Neste sentido, o primeiro lançamento da casa foi o documentário Amigo Secreto (DocLisboa 2022), de Maria Augusta Ramos, e atualmente já conta com cinco projetos realizados e oito em desenvolvimento.
A Vitrine Filmes fecha o ano de 2023 com ótimos indicadores de retomada, alcançando os melhores resultados desde a pandemia. Entre as estreias do ano, estão filmes como Nosso Sonho, de Eduardo Albergaria, lançado pelo selo Manequim Filmes e que obteve a maior bilheteria entre os filmes nacionais do ano, com mais de 515.000 espectadores. Também figuram no catálogo anual a animação Perlimps, de Alê Abreu, o vencedor do Festival de Gramado, Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho, e a indicação brasileira para o Oscar, Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, que acumula mais de 80.000 espectadores em salas de cinema e é mais uma coprodução Vitrine Filmes. Mais de 20 filmes foram lançados pelo grupo no ano de 2023.
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