[News]Audiolivro “Vozes Abolicionistas” é o novo lançamento da Tocalivros Clássicos
Audiolivro “Vozes Abolicionistas” é o novo lançamento da Tocalivros Clássicos
“Vozes Abolicionistas” reúne, em áudio, obras, diálogos e poemas de Nísia Floresta, Luiz Gama e Castro Alves em lançamento exclusivo Tocalivros Clássicos Produzida em formato de audiolivro pela Tocalivros, em uma edição inédita no país, a obra "Vozes Abolicionistas”, reúne documentos e poemasde Nísia Floresta, Luiz Gama e Castro Alves, em um recorte de período que traça um perfil contundente de escritores que atuaram pelo fim da escravidão e contra mazelas sociais. Asobras retratam de forma realista a miséria e o sofrimento vividos por pobres, negros e indígenas durante o período colonial. Com prefácio de cada autor, o audiolivro conta com a seleção das principais obras antiescravagistas desses três autores do romantismo brasileiro do século XIX. Desde “Lágrimas de um Caeté”, de Nísia Floresta, “Primeiras Trovas Burlescas de Getulino”, de Luiz Gama, até “Os Escravos”, de Castro Alves. Os textos expressam suas indignações com as heranças do colonialismo português através de uma literatura ácida e combativa. “Do Luiz Gama escolhemos sua única obra poética publicada em vida: Trovas Burlescas de Getulino, com uma carta que o autor escreveu ao seu amigo Lúcio de Mendonça registrando sua vida; de Nísia Floresta, dentre sua vasta obra, escolhemos publicar o poema A lágrima de um Caeté e a crônica Passeio ao aqueduto da carioca; e do consagrado Castro Alves, a coletânea póstuma de Os Escravos, que reúne os poemas de A Cachoeira de Paulo Afonso e de Manuscritos de Stênio”, contou Victor Hugo,líder de pré-produção da Tocalivros, que junto com Jessica Caroline e Tainara Severo foram responsáveis pela organização do trabalho. Além disso, também foi selecionada uma troca de correspondências entre José de Alencar e Machado de Assis prestando elogios a Castro Alves. “Pensamos em escolher essas obras e documentos, pois fazem jus às primeiras tentativas da literatura brasileira em expressar os horrores do sistema escravocrata adotado no Brasil. E acreditamos ser de extrema importânciareconhecer os feitos desses autores”, completa a revisora Jéssica Caroline. Da escolha dos textos até os narradores, ambientações sonoras e realismo,“Vozes Abolicionistas” tem 5 horas de duração e busca interpretar com realismo os momentos de cada texto. “O intuito é relembrar grandes autores que questionaram o sistema escravocrata da época, e pensaram o abolicionismo muito antes da pauta existir de forma explícita no país. Há também o resgate da autora Nísia Floresta, pouco falada nos dias de hoje”, conta Tainara Severo Coincidentemente os três autores nunca chegaram a presenciar a abolição da escravatura, e se tornam nomes ainda mais necessários, e que não podem ser esquecidos. O audiolivro conta com obras como: LÁGRIMAS DE UM CAETÉ, de Nísia Floresta Trata da visão dos povos indígenas no Brasil desde a colonização — representada pela figura do Caeté — ao conflito regencial conhecido como Revolução Praieira, ocorrido em 1848, no estado do Pernambuco. Representa a visão angustiada e também colérica dos oprimidos (indígenas e liberais) frente aos opressores (colonizadores e conservadores). A narração de caráter/tom eloquente, alto/elevado, marca a característica fundamental do gênero, com o narrador ora onisciente (3ª pessoa), ora personagem (em 1ª pessoa), que se identifica com o Caeté. PRIMEIRAS TROVAS BURLESCAS DE GETULINO, de Luiz Gama PASSEIO AO AQUEDUTO DA CARIOCA, de Nísia Floresta Interpretação de narrativa eloquente e interativa em 1ª pessoa, onde o narrador apresenta o aqueduto ao estrangeiro, como numa espécie de guia turístico, reforça o texto de Nísia que de forma eloquente, apresenta ao "estrangeiro" um panorama geral dos monumentos e das paisagens encontradas no Rio de Janeiro do século XIX, até então capital do Brasil. Assim como muitas de suas obras, a autora não deixa de mencionar criticamente a situação do país e de seu povo enquanto colonizado, além de pôr em evidência a marginalização das minorias. OS ESCRAVOS, de Castro Alves: Publicado postumamente, cerca de dez anos após sua morte, “Os Escravos” é um livro de poemas de Castro Alves reunidos pelo escritor e biógrafo Múcio Teixeira. A coletânea é dividida em dois volumes “A Cachoeira de Paulo Afonso” e “Manuscritos de Stênio”. O primeiro volume conta a trajetória de Maria, uma escravizada que foge de sua senzala após ser estuprada, e de seu amante Lucas. Por meio da história da fuga do casal, Castro nos coloca como plano de fundo toda a situação da escravidão no Brasil. A segunda parte é mais direta e densa, contém poemas que contam diretamente as atrocidades sofridas pelos escravizados como “A Visão dos Mortos” e “A Tragédia no Lar”. Neste volume se encontra a grande obra prima de Castro “O Navio Negreiro”. CARTAS DE JOSÉ DE ALENCAR E MACHADO DE ASSIS SERVIÇO Autores: Luiz Gama, Nísia Floresta, Castro Alves Valor: R$ 24,90 na compra avulsa, e também disponível na assinatura ilimitada |
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