[Crítica] Baghead-A bruxa dos mortos
Sinopse:
Em Baghead: A Bruxa dos Mortos, uma garota explora uma entidade capaz de falar com os mortos e sofre consequências terríveis. No filme de terror, Iris (Freya Allan) herda o bar de seu falecido pai e descobre que o antigo establecimento abriga Baghead, uma entidade capaz de encorporar aqueles que já morreram. Desesperada por dinheiro, ela usa os poderes de Baghead para vender uma espécie de ponte de comunicação com os mortos para pessoas sofrendo com o luto. Porém, ao explorar o sobrenatural ela acaba pagando o preço.
O quê eu achei?
Baseado em um curta do próprio diretor Alberto Corredor(que eu não assisti e que foi vencedor de alguns festivais de curta-metragens como da Dragon Con e do British Horror Film Festival)esse longa abusa dos clichês para tentar abordar um velho estereótipo dos filmes de terror: a capacidade de falar com os mortos.
Após a morte de seu pai,Owen(Peter Mullan),de quem era afastada, a jovem Iris(Freya Allan, a Ciri da série The Witcher)descobre que herdou um pub estilo britânico em Berlim-e não, nenhuma explicação é dada do motivo da localização).
Na primeira noite, ela encontra Neil (Jeremy Irvine, de A mulher de preto 2) um homem viúvo desesperado para falar com sua esposa que morreu ano passado. Ele oferece dois mil dólares para ver a mulher que está no porão. Sem entender do que ele está falando, ela aceita o dinheiro e diz para ele retornar no dia seguinte,pois ainda não tem todas as chaves. No dia que se segue, Iris assiste a fita VHS com as instruções deixadas pelo seu pai para o próximo dono do estabelecimento e descobre que há uma entidade capaz de se comunicar com os falecidos se a entregarem um objeto que pertenceu à pessoa. Porém, como essaa coisas nunca vem sem um preço, o máximo de tempo que alguém pode falar com o falecido é de dois minutos,ou terá que enfrentar terríveis consequências.
É um velho tema dos filmes do gênero abordar forças que estão além da nossa compreensão e Baghead(assim chamada por usar um saco na cabeça que é retirado quando ela assume a forma da pessoa que partiu) não foge dos clichês como porões mal-iluminados, a maldição, a amiga que tenta avisar sobre o perigo que a protagonista está correndo...
Embora tenha uma boa proposta, o roteiro poderia ter tentado fugir do lugar-comum. O resultado é uma mistura de jump scares que não asusstam e um desfecho previsível para quem está acostumado a assistir terror.
Trailer:
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