[News] (Teatro) > Monólogo "Claustrofobia", com Márcio Vito, estreia no CCBB RJ | Direção: Cesar Augusto
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria
Municipal de Cultura e Banco do Brasil apresentam
Claustrofobia
Marcio Vito foto Nil Caniné
Completando
35 anos de carreira, Márcio Vito estreia
o monólogo em 7 de
março no CCBB Rio de Janeiro
Espetáculo tem direção de Cesar Augusto
e texto de Rogério Corrêa
Um ascensorista, uma executiva ambiciosa
e um porteiro que sonha em ser policial. Pressionados pelo sistema, os três personagens
se cruzam dentro de um prédio empresarial no centro de uma metrópole brasileira.
Completando 35 anos de carreira, o ator Márcio Vito interpreta este trio
no solo “Claustrofobia”, estabelecendo um jogo cênico dinâmico que transita
entre a estranheza e o humor. Idealizado e escrito por Rogério Corrêa, com
direção de Cesar Augusto, o espetáculo estreia em 7 de março de 2024 no
Teatro 3 do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, com sessões
de quinta a domingo, até o dia 14 de abril. O projeto teve incentivo do
Programa de Fomento à Cultura Carioca - FOCA da Prefeitura da Cidade do Rio de
Janeiro (PCRJ) e da Secretaria Municipal de Cultura (SMC).
Através de três vidas que se entrelaçam, a peça expõe o isolamento e a alienação da vida urbana atual. O
prédio onde se passa a história é um microcosmo das relações trabalhistas,
humanas e sociais do país. O espetáculo parte de uma
circunstância em que essas questões são não apenas a base das relações
interpessoais, mas até definitivas para como os personagens enxergam si
próprios e julgam o outro.
“O texto põe uma lupa nos pensamentos e
preconceitos que separam as personagens em classes às quais eles julgam
pertencer, que realmente são diferentes entre si, mas eles apenas se imaginam
mais distantes uns dos outros do que de fato estão”, diz Márcio Vito.
Desdobrando-se entre os três personagens, o ator ilustra
a realidade com um humor ácido, característico da dramaturgia de Rogério
Corrêa. O trio está comprimido entre o elevador e a portaria de um prédio de escritórios. Imigrante do interior do Brasil, Marcelino é tímido, introvertido
e trabalha como ascensorista para mandar dinheiro para casa. Ele passa seus
dias enclausurado, descendo e subindo, dentro de uma caixa metálica. Stella é
uma executiva ambiciosa, uma espécie de coach de si mesma, que está começando em
um novo emprego. O porteiro Webberson controla tudo da portaria, até mesmo a
música que toca no elevador. Ele sonha em ser policial e ter em mãos uma arma
que lhe traga poder.
“Esses três personagens se esbarram num
mesmo contexto arquitetônico, que é um prédio típico de centro empresarial. Se
nos aprofundarmos um pouco mais, as situações acontecem em torno do
ascensorista, que está dentro do elevador. São representações de um sistema
traduzido pela arquitetura de um prédio. A partir daí vamos entendendo as
humanidades”, diz Cesar Augusto.
Idealizador do projeto, o autor Rogério
Corrêa faz sua estreia no Rio de Janeiro como dramaturgo em espetáculo
presencial. Radicado em Londres há 30 anos, já teve seus textos encenadas no
formato on-line, em São Paulo e na Inglaterra.
Afeito a temas políticos e polêmicos, ele teve a ideia de escrever
“Claustrofobia” em 2009, durante uma temporada no Rio. “Neste período no
Brasil, percebi como ainda tem muito ascensorista trabalhando. Descobri que,
para mim, aquele trabalho era uma metáfora da alienação do capitalismo, do
trabalho contemporâneo”, diz Rogério.
Rogério
Corrêa – Com
uma longa carreira nas artes dramáticas no Brasil e no Reino Unido, é roteirista,
pela Universidade Goldsmiths, em Londres. Entre 2009 e 2012, trabalhou na coordenação do Núcleo
de Roteiro e Dramaturgia da CAL. Entre as suas peças mais
recentes, estão: “Renoir – A Beleza Permanece” (direção de Isaac Bernat, 2022),
“Entre Homens” (direção de Cesar Augusto, 2021), “De Bar em Bar” (direção de
Isaac Bernat, 2020), “The Spinning House” (Prêmio
Player Playwrights 2018, categoria de Melhor Peça), “Bunker
Theatre” (2017), “Connected” (Theatre503 em Londres, como parte do evento Red Like
Embers – Contemporary Voices of Brazil), “Mona & I” (Teatro Cervantes em Londres
– 2017, tendo ficado em segundo lugar na categoria de Melhor Comédia pelo
grupo de dramaturgia Players Playwrights e indicada como Melhor Espetáculo) e “Sex
Between Men in the 21st Century (Londres, 2019). Indicado na categoria de
Melhor Produtor pelo Brazilian Press Awards UK, em 2017. Finalista duas vezes
do Prêmio Brasil em Cena da Petrobras, com os textos “Na Real” e “Sexo Entre
Homens no Século XXI”. Em 2018, foi curador e produziu, com Márcia Zanelatto o
espetáculo “Brazil Diversity” (Theatre503 – Londres). A peça
ganhou o Brazilian Press Awards 2018 na categoria de Melhor Projeto.
Cesar Augusto – Integra a Cia dos Atores
desde a sua formação como ator, diretor e, eventualmente, como cenógrafo há 35
anos, e mantém há 15 anos, com seus parceiros, a Sede da Cia dos Atores,
localizada na Lapa – Escadaria Selaron, onde atua como diretor artístico.
Dirige o TEMPO_FESTIVAL há 10 anos. Foi diretor artístico da ocupação CÂMBIO,
no Teatro Gláucio Gill e Teatro Café Pequeno, ambos indicados ao Prêmio APTR RJ
de 2011 e 2012. Idealizador da residência HOBRA – Holanda/Brasil, esteve à
frente, como curador da área de artes cênicas, do Instituto Galpão Gamboa,
sendo indicado aos principais prêmios da cidade do Rio de Janeiro. Em 2016,
recebeu o prêmio APTR na categoria Especial, pela multiplicidade de ações
artísticas. Atuou em espetáculos
como “Melodrama”, “Ensaio.Hamlet”, “Insetos” e “Conselho de Classe” – sendo
este indicado aos prêmios Shell e APTR e tendo circulado pelo país e em
diversos festivais internacionais na América Latina, América do Norte e Europa.
Atualmente, participa do espetáculo “Julius Caesar – Vidas Paralelas”. Como
diretor, esteve à frente de dezenas produções teatrais, como “Cerca Viva” e “LA
CODISTA_BR”, entre 2022 e 2023; e “A Tropa”, que segue em circulação há sete
anos. Durante a pandemia, dirigiu e atuou em diversos trabalhos que receberam
indicações ao prêmio APTR, entre eles, “Entre Homens”, “Kabaré Online”, “FIGO”
e “Processo Julius Caesar”. Entre 2022 e 2023, dirigiu dois espetáculos no
Centro Cultural Oi Futuro: a obra teatral multimídia “BU!” e o infantil “Meus 2
Pais”.
Márcio Vito – Foi premiado no FIC Brasília por sua atuação em “No meu
Lugar” de Eduardo Valente; e em Paulínia por “5x Favela” (ambos exibidos no
Festival de Cannes). Está no elenco dos filmes "Um Animal Amarelo",
“A Vida Invisível”, “Deslembro”, “Campo Grande” e “Pendular", entre outros.
Na TV, estreou na minissérie “Amazônia”, de Glória Perez. Participou das
novelas “Caminho das Índias”, "Cordel Encantado”, “Novo Mundo” e “Orgulho
& Paixão”, além das séries "Filhas de Eva" e “Filhos da Pátria”.
Foi do elenco fixo do programa de humor “Tá no Ar”. Em teatro, atuou e
coescreveu as peças “Antes que Tudo Acabe" (NAI + National Theater of
Scotland), dirigida por Renato Rocha, e “O que eu Gostaria de Dizer” (companhia
brasileira), dirigida por Márcio Abreu. Destacam-se também suas atuações na
peça “Incêndios”, com Marieta Severo, dirigida por Aderbal Freire-Filho, e em “Two
Roses for Richard III”, coprodução da BufoMecânica com a Royal Shakespeare
Company, com direção de Fábio Ferreira e Cláudio Baltar. No cinema em 2023,
participou de “Nosso
Sonho”, cinebiografia de Claudinho e Buchecha”, de Eduardo Albergaria, e “Minha
Irmã e Eu”, com a Ingrid Guimarães e Tatá Werneck, direção de Susana Garcia. Em
2024, estará em “Malu”, de Pedro Freire, e “A Festa de Léo”, de Luciana Bezerra,
primeiro longa do Nós do Morro. Na TV, estará em “Guerreiros do Sol”, na
GloboPlay, série que integra as comemorações dos 60 anos de Rede Globo, 30 anos
de Estúdios Globo e 100 anos do grupo O Globo.
Sobre
o CCBB RJ
Inaugurado
em 12 de outubro de 1989, o CCBB está instalado em um edifício histórico,
projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva.
Marco da revitalização do centro histórico do Rio de Janeiro, o Centro Cultural
mantém uma programação plural, regular e acessível, nas áreas de artes visuais,
artes cênicas, cinema, música e pensamento. Em 34 anos de atuação, foram mais
de 2.500 projetos oferecidos aos mais de 50 milhões de visitantes. Desde 2011,
o CCBB incluiu o Brasil no ranking anual do jornal britânico The Art Newspaper,
projetando o Rio de Janeiro entre as cidades com as mostras de arte mais
visitadas do mundo. O prédio dispõe de 3 teatros, 2 salas de cinema, cerca de 2
mil metros quadrados de espaços expositivos, auditórios, salas multiuso e
biblioteca com mais de 200 mil exemplares. Os visitantes contam ainda com
restaurantes, cafeterias e loja, serviços com descontos exclusivos para
clientes Banco do Brasil. O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
funciona de quarta a segunda, das 9h às 20h, e fecha às terças-feiras. Aos
domingos, das 8h às 9h, o prédio e as exposições abrem em horário de
atendimento exclusivo para visitação de pessoas com deficiências intelectuais
e/ou mentais e seus acompanhantes.
Ficha técnica
Texto: Rogério Corrêa
Direção: Cesar Augusto
Ator: Márcio Vito
Cenário e figurino: Cesar Augusto e Beli
Araujo
Iluminação: Adriana Ortiz
Trilha sonora original: André Poyart
Assistente de direção: João Gofman
Direção de movimento: Andrea Maciel
Assistente de iluminação: Jandir Ferrari
Assessoria de imprensa: Paula Catunda
Fotografia: Nil Caniné
Redes sociais: Rafael Texeira
Designer gráfico: Rita Ariani
Produção: Malu Costa
Assistente de produção: Rômulo Chindelar
Controller: Cristiane Cavalcante
Contabilidade: Mauro de Santana
Realização: Treco Produções
SERVIÇO Espetáculo:
“Claustrofobia” Temporada: de 7 de março a 14 de abril de 2024 Dias e horário: de quinta a sábado,
às 19h. Domingo, às 18h. Local: Centro Cultural Banco do Brasil
(CCBB) – Teatro 3 Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 - Centro
– RJ Informações: (21) 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br Ingressos: R$30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia) Estudantes,
maiores de 65 anos e Clientes Ourocard pagam meia-entrada. Bilhetes
disponíveis na bilheteria do CCBB ou pelo site bb.com.br/cultura Funcionamento:
De
quarta a segunda, das 9h às 20h (fecha às terças). ATENÇÃO Domingos,
das 8h às 9h – horário de atendimento exclusivo para visitação de pessoas com
deficiências intelectuais e/ou mentais e seus acompanhantes, conforme
determinação legal (Lei Municipal nº 6.278/2017 Capacidade Teatro 3: 86 lugares Classificação: 16 anos. Duração: 60 min. Siga o CCBB RJ nas redes
sociais bb.com.br/cultura | facebook.com/ccbb.rj | instagram.com/ccbbrj | x.com/ccbb_rj Nas redes sociais @claustrofobia.teatro |
Assessoria de imprensa do espetáculo
Paula Catunda
(21) 98795-6583
Assessoria de Imprensa CCBB Rio
de Janeiro
Giselle Sampaio
(21) 3808-2346
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