[Crítica] 20 Dias em Mariupol
Sinopse: Indicado ao Oscar 2024. Guerra da Ucrânia: uma equipe de jornalistas fica presa dentro da cidade sitiada de Mariupol, após a invasão russa. Eles lutarão para continuar o trabalho de documentação das atrocidades do conflito.
O que achei? Dirigido por Mstyslav Chernov, o documentário acompanha uma equipe de jornalistas ucranianos que registram a invasão russa à cidade de Mariupol e que não apenas testemunham os acontecimentos como também passam pelas mesmas dificuldades e desastres que os moradores da cidade. Eles foram os últimos jornalistas a ficarem em Mariupol.
No começo do documentário, Chernov fala para uma moradora que os soldados russos não iriam atirar em civis, mas o que vemos nos registros da equipe de jornalistas durante os primeiros vinte dias da invasão russa foi o contrário.
Os registros das imagens e a forma como a narrativa foi registrada são viscerais e diretas, mas não caem no “quanto mais sangue, melhor”. O impacto desse documentário é grande. Vemos e sentimos cada momento de dor e desespero de pessoas que perderam suas casas, de crianças que falam sobre o medo de morrer, de pais que perderam seus filhos e equipes médicas chorando por não conseguirem salvar crianças atingidas durante um tiroteio ou bombardeio.
A narração de Chernov não tem aquela grandeza que geralmente vemos em documentários de guerras. É uma narração tão visceral e direta quanto as imagens registradas.
Essas imagens e narração dá uma noção do real impacto no cotidiano e vidas dos moradores de Mariupol, do desespero deles para sobreviver à um ataque contra pessoas inocentes em contraponto às notícias falsas que foram – e ainda são – espalhadas sobre a invasão russa na Ucrânia.
20 Dias em Mariupol estreia no Brasil no dia 7 de março, distribuído pela Synapse Distribution, venceu o Festival de Sundance e é indicado ao Oscar deste ano na categoria de melhor documentário em longa-metragem.
O que achei? Dirigido por Mstyslav Chernov, o documentário acompanha uma equipe de jornalistas ucranianos que registram a invasão russa à cidade de Mariupol e que não apenas testemunham os acontecimentos como também passam pelas mesmas dificuldades e desastres que os moradores da cidade. Eles foram os últimos jornalistas a ficarem em Mariupol.
No começo do documentário, Chernov fala para uma moradora que os soldados russos não iriam atirar em civis, mas o que vemos nos registros da equipe de jornalistas durante os primeiros vinte dias da invasão russa foi o contrário.
Os registros das imagens e a forma como a narrativa foi registrada são viscerais e diretas, mas não caem no “quanto mais sangue, melhor”. O impacto desse documentário é grande. Vemos e sentimos cada momento de dor e desespero de pessoas que perderam suas casas, de crianças que falam sobre o medo de morrer, de pais que perderam seus filhos e equipes médicas chorando por não conseguirem salvar crianças atingidas durante um tiroteio ou bombardeio.
A narração de Chernov não tem aquela grandeza que geralmente vemos em documentários de guerras. É uma narração tão visceral e direta quanto as imagens registradas.
Essas imagens e narração dá uma noção do real impacto no cotidiano e vidas dos moradores de Mariupol, do desespero deles para sobreviver à um ataque contra pessoas inocentes em contraponto às notícias falsas que foram – e ainda são – espalhadas sobre a invasão russa na Ucrânia.
20 Dias em Mariupol estreia no Brasil no dia 7 de março, distribuído pela Synapse Distribution, venceu o Festival de Sundance e é indicado ao Oscar deste ano na categoria de melhor documentário em longa-metragem.
Trailer:
Escrito por Michelle Araújo Silva
Nenhum comentário