[News]10/4 O DEUS DE SPINOZA NO TEATRO UOL

 Sucesso de crítica e público espetáculo

volta para uma quarta temporada em São Paulo

 

O Deus de Spinoza

Estreia dia 10 de abril, no Teatro Uol

Spinoza balançou o mundo e o pensamento moderno.

A montagem trata os personagens com humanidade, com seus erros

e acertos e principalmente com as suas convicções...”

 

Luiz Amorim

Diretor



Bruno Perillo no papel de Spinoza. Link para fotos de Ronaldo Gutierrez

https://drive.google.com/drive/folders/1a_KQ8zhr_jk2GuDCPF-OmLHuePIymHWf

 

Sucesso de crítica e público, O DEUS DE SPINOZA volta a São Paulo após temporadas de sucesso na Capital em 2023 e turnê pelo interior do estado. 

O espetáculo resgata o pensamento do reconhecido filósofo holandês Baruch de Spinoza, condenado no século XVII por sua reflexão sobre a relação do ser humano com Deus e com a Natureza, contestando dogmas religiosos da época. Renegado por séculos, seu pensamento foi resgatado e hoje é motivo de estudos no mundo inteiro.

O texto é assinado por Régis de Oliveira, jurista e desembargador renomado que há anos se dedica ao estudo de filosofia. Em sua estreia como dramaturgo ele faz um recorte da vida de Spinoza, desde sua condenação - o Herem, em 1656 - até a sua morte, em 1677. “Através do pensamento do filósofo, podemos reconhecer muitos comportamentos de nossa sociedade atual, com suas superstições, crenças ou mistérios. E podemos notar como os donos do poder sabem manipular as multidões através do medo e da imposição do sistema”, conta Régis.

Luiz Amorim, David Kullock e Roberto Borenstein. Os Rabinos.

Vivemos atualmente num mundo conturbado com emoções descontroladas. O momento pelo qual passamos necessita de reflexão, entendimento e clareza. A filosofia de Spinoza nos traz uma luz nestes tempos. Sua ampla e densa obra trata da relação do ser humano com Deus e com a Natureza. Trata dos afetos, do direito natural, da essência humana.

Baruch de Spinoza viveu no Século de Ouro dos Países Baixos.  A Holanda fervilhava culturalmente no século XVII. Ali estava Grócio, um dos pais do direito público, que escolheu a Holanda como pátria espiritual, e Rembrandt e Vermeer que despontavam na pintura. “Spinoza balançou o mundo e o pensamento moderno. “A montagem busca trazer o pensamento de Spinoza de uma forma profunda mas acessível, para que, como diz Spinoza, afete de alguma maneira o público. Estas são as afecções”, fala o diretor e ator Luiz Amorim sobre o espetáculo. Ainda integram o elenco: Bruno Perillo, Juliano Dip, David Kullock e Roberto Borenstein. Os figurinos são de João Pimenta, a iluminação de Cesar Pivetti com cenários de Evas Carreteiro.

A peça é pontuada por músicas sefarditas do século XVII, executadas ao vivo, com direção musical de Marcus Veríssimo. Por motivo de agenda, nesta temporada o espetáculo, que já conta com os músicos renomados Margot Lohn, Marcus Veríssimo e Lucas Biscaro, ganha novos nomes. Gabriel Ferrara, que já fez parte do elenco, o percussionista Erick Chica e Laura Visconti, que assina a direção musical do sucesso Beetlejuice, em cartaz em São Paulo. 

Sinopse
A peça mostra a comunidade judaica incomodada com o pensamento de Baruch de Spinoza, filho de imigrantes ibéricos acolhidos em Amsterdã, que afronta os costumes e preceitos de sua religião. Na tentativa de convencê-lo a ser um bom cidadão, os Rabinos do Conselho Judaico apresentam formas de conversão. Se Spinoza não aceitar, será julgado, condenado e exilado. Ele expõe todo o seu pensamento a seu amigo, Jan Rieuwertsz, editor de livros, com quem pode desabafar e contar de seus planos futuros. Um convite à reflexão e à liberdade de pensamento. O espetáculo é pontuado por música
s sefarditas do século XVII, em língua ladina, executadas ao vivo.

Serviço:
O DEUS DE SPINOZA

Texto: Régis de Oliveira

Direção e Adaptação: Luiz Amorim

Direção Musical: Marcus Veríssimo

Elenco: Bruno Perillo, Juliano Dip, David Kullock, Luiz Amorim e Roberto Borenstein

Musicistas: Margot Lohn / Laura Visconti, Marcus Veríssimo / Erick Chica e Lucas Biscaro / Gabriel Ferrara

 

Duração: 80 minutos. 

Classificação: 12 anos. 

Temporada: de 10 de abril a 31 de maio. Quartas e quintas-feiras, às 20h.

 

Ingressos: de R$ 40 a R$ 80,00

Televendas: (11) / 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323

Vendas onlinewww.teatrouol.com.br

 

Horário de funcionamento da bilheteria

Quartas e quintas, das 18h às 21h, sextas das 14h às 21h, sábados, das 14h às 20h e domingos, das 14h às 20h; não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube UOL e Clube Folha 50% desconto.

 

TEATRO UOL

Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323 

Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: consultar valor pelo tel: 4040-2004 / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3661-5896, (11) 99605-3094 / Patrocínio do Teatro UOL: UOL, Folha de S. Paulo, Genesys, Banco Luso Brasileiro e MetLife

 

Instagram: @odeusdespinoza 

Sobre a equipe

“O objetivo foi trazer este texto, que é tão profundo e intenso, de forma real, com seus personagens de fato defendendo o que acreditam. Assim a peça é dinâmica, ágil e perspicaz. Contamos esta história cercados de grandes talentos. Temos no elenco o ator David Kullock, do setor artístico do Clube A Hebraica, que também é Hazam (aquele que conduz o serviço das orações de forma cantada na Sinagogas). Os figurinos são de João Pimenta, um dos maiores nomes da moda brasileira, que se destaca por seu estudo sobre os costumes históricos e o investimento em sustentabilidade e na economia circular”, diz o diretor Luiz Amorim.

Juliano Dip, ator e jornalista- repórter do Jornal da Band, apresentador do podcast #todagente e ex-CQC-, já atuou ao lado de Paulo Goulart Filho, Jairo Mattos, Maria Eugênia de Domênico, Kiko Jaess, entre outros.

Margot Lohn, especialista em música ladina e tradições sefarditas

Cesar Pivetti é um iluminador sensível ao teatro de palavra, e que busca sempre valorizar o pensamento nas encenações. A direção musical de Marcus Veríssimo pontua e ilustra o espetáculo, e transporta o público em uma viagem pelo pensamento spinoziano. Para a trilha, que é executada ao vivo, contamos também com a pesquisa, composições e arranjos dos talentosíssimos Gabriel Ferrara e Margot Lohn, ela que é especialista em música ladina e tradições sefarditas”.

Evas Carretero tem se destacado como cenógrafo, além de multiartista que é. Seus mais recentes trabalhos são com a Cia da Revista e com o projeto Take Único”. E Luiz Amorim, além de ator, dublador e locutor, é gestor cultural, e traz ao projeto toda a sua experiência artística. A direção é dinâmica, arrojada e valoriza as intenções e a interpretação dos atores.

Diz o diretor Luiz Amorim: “Buscamos trazer o pensamento de Spinoza para o momento em que vivemos e suas contradições. É como se Baruch Spinoza questionasse as pessoas que estão vendo o espetáculo naquele momento. Que somos todos nós que estamos na plateia. Somos testemunhas da elaboração de seus pensamentos. Presenciamos o filósofo nos momentos em que ele prepara o seu livro “Ética”. O espetáculo traz uma reflexão sobre a ética e sobre nossos comportamentos”.

Segundo Maurício Marsola, Professor de Filosofia na Universidade Federal de São Paulo, “...o ser humano é um modo da substância que possui uma faculdade capaz de conhecimento do mundo, a razão e as paixões, forças em nós que devem ser conhecidas e diante das quais é preciso ter serenidade”. Diz ainda o professor da Unifesp: “É preciso, portanto, segundo uma famosa afirmação de Spinoza, ‘não rir ou chorar, alegrar-se ou entristecer-se, mas entender”.

 

 

 

Régis de Oliveira que além de desembargador renomado, é uma pessoa pública de notório saber, ex-deputado - já foi até prefeito da cidade de São Paulo - é também romancista e autor de vários livros. Dedicado ao estudo da Filosofia, ele agora se engendra pelo mundo da dramaturgia, trazendo-nos este texto sobre a vida de Spinoza. “Eu sempre me dediquei ao pensamento e à reflexão. E já há anos tenho professores particulares ou consultores, especialmente para a Filosofia. Para escrever esta obra, contei muito com a assessoria do Professor Maurício Marsola, que me conduziu na interpretação de Spinoza”, diz nosso autor. E segue: “Também tive assessoria para o estudo da filosofia e da doutrina judaica, tão importantes para entender a condenação de Spinoza, contextualizá-la e também para contar essa história. Spinoza é um dos mais notáveis filósofos de todos os tempos. Essa peça não é um estudo biográfico nem de análise de sua obra. Trata-se de localizar o autor em seu tempo, imaginar os confrontos que teve por força de sua crença religiosa em face de outra”.

Sobre a encenação, por Luiz Amorim

É necessário no nosso tempo voltarmos os olhos ao pensamento de Baruch Spinoza. Nesta peça buscamos trazer à cena um embate ousado, que são os questionamentos apresentados pelo filósofo, e a sua condenação. Tudo o que isso provoca, no século XVII, reflete diretamente ainda nos dias de hoje. O texto traz à cena a história do filósofo, sua condenação, mas também a essência do seu pensamento. Buscando a agilidade para os diálogos, a movimentação dinâmica nas cenas e muita musicalidade. A valorização do texto traz à luz o brilhante pensamento deste que foi considerado profano, herege e traidor, e hoje considerado um dos mais importantes filósofos da história.

As cenas foram separadas de modo que a ação decorrente do fato (a condenação) trouxesse questionamentos para os próprios personagens.

A narração surgiu do processo da encenação, dividindo o personagem do amigo e editor de Spinoza (Jan Rieuwertsz) e trazendo-o como narrador. Ele também é o elo do tempo. Aquele que nos diz que Spinoza não morreu porque seu pensamento incomoda até os dias de hoje.

O corpo, o gesto, o olhar. Estes são os instrumentos usados cenicamente. Tudo nos atores conduz para o pensamento de Baruch, suas indagações, suas reflexões, sua indignação com o que que já está dito. A estes se juntam os instrumentos musicais (violão, guitarra, baixo, violino, sopro e vozes) que tratam o espetáculo como uma oração que tem uma partitura definida.

FICHA TÉCNICA

Texto: Régis de Oliveira

Direção e Adaptação: Luiz Amorim

Direção Musical: Marcus Veríssimo

Elenco: Bruno Perillo, Juliano Dip, David Kullock, Luiz Amorim, Roberto Borenstein

Musicistas: Marcus Veríssimo, Margot Lohn / Laura Visconti e Gabriel Ferrara / Lucas Biscaro.

Desenho de Luz: César Pivetti

Figurinos: João Pimenta

Cenografia: Evas Carretero

Visagismo: Beto Franca

Designer Gráfico: Luciano Alves

Técnico e operador de luz: Rodrigo Pivetti

Contrarregragem: Magnus Odilon

Fotografia: Ronaldo Gutierrez - @fotosgutierrez

Assessoria de Imprensa: Flavia Fusco Comunicação

 

Realização: Régis de Oliveira

 

 

Assessoria de Imprensa

Flavia Fusco Comunicação

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