“Mano, aprendi na vida que precisamos saber o que fazer com tudo que recebemos, sejam coisas boas ou ruins, para aproveitar da melhor forma possível. Recebo muito carinho e amor do público, mas, logicamente, que não agrado todo mundo. Resolvi, então, transformar todo ataque que sofri nas redes, num trabalho que, além de gostoso, possa gerar identificação, porque funk é isso: é música, é diversão, é cultura, e é, também, instrumento de transformação social. Produção, parcerias, tudo foi tão surreal, que o resultado não poderia ser diferente - Vai ser sucesso e eu não vejo a hora de ver tudo na rua”, conclui IG.
O cantor e compositor, Igor Guilherme (MC IG), é cria de Vila Medeiros, na zona norte de São Paulo, e tem plena consciência do papel representativo que sua trajetória carrega. Ele, como homem negro periférico, de origem pobre, viu na música sua oportunidade de mudar de vida, e com ela despontou no cenário musical, servindo de inspiração para tantos outros talentos que vivem às margens da sociedade, sonhando com uma oportunidade semelhante.
Em pleno processo de amadurecimento profissional, o MC, no último ano, alcançou o top 3 dos álbuns mais escutados mundialmente, no Spotify, com o projeto “Meu Nome Não É Igor’”, que lhe rendeu mais de 1 bilhão de streams. Com forte comunicação através das suas letras potentes e melodias elaboradas, o cantor costuma enaltecer sua quebrada, em suas composições, local onde mantém sólidos laços de proximidade e influência.
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