[Livros] O PREÇO DA INJUSTIÇA, O LIVRO

 O PREÇO DA INJUSTIÇA, O LIVRO

Um dos maiores casos de injustiça já cometidos no país, na cidade de  Niterói-RJ, agora é livro. Criminosas se passaram por vítimas; inocentes foram acusados e presos por crimes que nunca cometeram. A verdade foi descoberta após 7 meses de prisão pela juíza do caso.

Não é uma ficção, nem um romance, o livro O PREÇO DA INJUSTIÇA é uma história real, com nomes e sobrenomes! Pesquisado e escrito por Minerva, e lançado pela editora Bremen (Curitiba-PR), o livro traz a história de um golpe premeditado por três mulheres contra um produtor de cinema; uma ação mais do que suspeita de alguns policiais; e uma atuação desastrosa de representantes do ministério público, que levaram o empreendedor Everton Matte e mais três colaboradores para a prisão, causando-lhes uma imensa tragédia familiar e social.

Batizadas de “As Panteras do Crime” - numa alusão ao antigo sucesso da TV e cinema onde “As Panteras” eram policiais -, as mulheres que se passaram por vítimas neste “filme de terror” são as personagens criminosas. Claro que esta analogia se dá em função de que, esse caso policial, se passou durante a produção de um filme de cinema que era produzido no Rio de Janeiro (Niterói) e estava em fase de conclusão.

As pseudo-vítimas eram atrizes no filme “Casos Inesperados"; uma produção independente, colaborativa e produzida com pouquíssimos recursos, mas que já começava a se destacar na mídia e no segmento. O filme de Everton Matte, dirigido por Marco Esch, era de ação, ficção e policial. Um estilo cinematográfico nunca antes produzido no país, onde seis drones eram os protagonistas; seres cibernéticos da Interpol, dotados de I.A., com Q.I. 350 e autônomos. Ajudavam a polícia federal brasileira a desvendar crimes de uma quadrilha internacional formada por mulheres modelos, com apoio de policiais mulheres, também modelos infiltradas na quadrilha. Um filme recheado de beleza, luxo, cenários paradisíacos e mistério.

O livro O PREÇO DA INJUSTIÇA denuncia os abusos de mulheres que se utilizam de Leis criadas para amparar as verdadeiras vítimas, para mentir, roubar, destruir e até matar. Também denuncia uma parcela da polícia que prende sem investigar, ou pior, sabendo que é fraude, também participa do crime, seja por motivo financeiro, premiação, mídia ou promoção. Denuncia também o ministério público, onde parte de seus quadros acabam participando dessa destruição de reputação por vaidade ou mídia.

A autora Minerva, traz também ao debate um relato sobre histórias reais de presos, policiais carcerários, além dos gastos públicos com o sistema carcerário e segurança pública. Traz luz sobre o descaso do estado com presos criminosos e também com os inocentes; que neste caso, não são poucos e sobrecarrega desnecessariamente um sistema penal absurdamente caro, injusto, que não cuida e não ressocializa. Um sistema que joga inocentes no crime mesmo contra suas vontades. A autora também destaca que o sistema penal custa quatro vezes mais do que é investido em educação básica no Brasil.

Um livro intrigante, forte, surpreendente e que exalta também os bons profissionais da polícia, do ministério público e, especialmente, da incrível juíza do caso “As Panteras do Crime” que, buscando a verdade com isenção, honestidade e discernimento, desvendou toda a farsa, encaminhando a mulheres para responderem criminalmente, e os policiais envolvidos à corregedoria.

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