[Crítica] Estranho Caminho

 

Sinopse:

Em Estranho Caminho, um jovem cineasta visita sua cidade natal e é surpreendido pelo rápido avanço da pandemia de Covid-19. O contexto o obriga a encontrar seu pai, com quem não fala há mais de dez anos. Todavia, depois do primeiro encontro, coisas estranhas começam a acontecer. Filme selecionado para o Festival do Rio de 2023.






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O novo longa-metragem de Guto Parente(de O clube dos canibais e No coração do mundo)representou nosso país no Festival de Tribeca e também fez parte do Festival do Rio.

O jovem cineasta David(Lucas Limeira)visita sua cidade natal,Fortaleza,após passar uma temporada em Portugal,para exibir seu novo curta mas é pego de surpresa pela pandemia de COVID-19.Ele se hospeda em uma pousada mas se vê forçado a pedir abrigo na casa do pai,Geraldo(Carlos Francisco, com quem não fala há mais de dez anos.O celular de David é furtado na praia e ele depende da bondade do pai em deixá-lo acessar a Internet.

A resistência de Geraldo,um homem distante,em demonstrar e receber afeto, provoca vários atritos entre os dois,até que culmina num clímax.

O título faz jus à narrativa, pois segue um caminho tortuoso(porém, sem jamais se desviar de seu objetivo)e não nos deixa esquecer o conflito mundial pelo qual passamos há pouco tempo.Tendo como pano de fundo a relação conturbada entre pai e filho,mesclando com elementos fantásticos, Estranho Caminho é uma interessante experiência.



                       Trailer:







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