[Crítica] A Música Natureza de Léa Freire


Sinopse: Léa Freire, mulher, excepcional instrumentista popular, improvisadora de jazz, arranjadora e compositora sinfônica, universos ainda masculinos, machistas e misóginos. Léa atravessa o preconceito e quebra as barreiras entre erudito e popular. Em Música Natureza, diferentes gerações contam sobre a influência de Léa e sua Música, as delícias, dificuldades e desafios de ser música e ser mulher na música. Ainda hoje.

O que achei? Dirigido por Lucas Weglinski, o documentário cumpriu bem a missão de fazer Léa Freire se tornar mais conhecida no Brasil. A vida, trajetória e importância da instrumentista, reconhecida internacionalmente, é resgatada no longa com depoimentos de amigos, parentes, colegas, da nova geração de músicos e até mesmo da própria Léa.

O longa mostra a infância de Léa, a sua formação musical em uma escola de música importante de São Paulo, os obstáculos que ela atravessou em um cenário musical predominantemente masculino, preconceituoso e machista até atingir o sucesso e reconhecimento e como ela ultrapassou os limites que dividem a música popular e erudita.

O documentário mostra trechos de shows ao vivo e gravações de estúdio onde vemos e ouvimos o seu talento e a mistura entre o erudito e o popular. Weglinski fez um relato emocionante e inspirador de Léa. É uma bela homenagem à uma artista, que apesar de ter sido comparada com Hermeto Pascoal e Villa-Lobos, tem um talento e genialidade únicos.

A Música Natureza de Léa Freire chega aos cinemas no dia 18 de julho, distribuído pela Descoloniza Filmes.

Trailer: 

Escrito por Michelle Araújo Silva



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