“Através da movimentação e da dramaturgia, que permite descobertas durante a própria performance, o solo simboliza formas de crescer e se fortalecer, encontrando dispositivos de enfrentamento perante ao externo e ao interno”, explica Margot, que interpreta e assina a direção.
Ao final da apresentação, a artista vai comandar um bate-papo com o público sobre a ideia do espetáculo na Sala Maria Thereza Tápias.
Sobre Margot - intérprete, performer e dancarine não-binarie. Move-se a partir do voguing, do waacking, de vivências da comunidade ballroom, da cultura hip hop e da dança contemporânea. Já trabalhou em companhias como Comrua, Cia. Híbrida e atualmente, Cia. Gente. Também integrou os elencos de residências em performance como Boca Bienal (Portugal), Laboratório A Queda (Museu de Arte do Rio), “Ka’adela” (Festival Panorama) e “Vastidão” de Gustavo Ciriaco. Participou de diversos festivais e exposições, entre eles o Art Resist (ALE) com seu vídeo-performance: “Tudo que eu olho com atenção” e criou seu primeiro trabalho solo “Ássara”, através da Residência Solo em Foco (BH). Participa de batalhas e balls (bailes) pelo país, faz parte da House of Mamba Negra e do Coletivo Hipotenusa, tem seu próprio projeto de difusão de conteúdos didáticos sobre o voguing, além de ministrar workshops e treinos regularmente para a comunidade ballroom e público geral.
Ficha Técnica
Direção e interpretação - Margot
Codireção - Renann Fontoura
Orientação - Ludmilla Ramalho e Gui Augusto
Trilha Sonora - Gian Saru
Figurino - Idra Maria
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