[News] 14 07 Em defesa da liberdade e contra o autoritarismo, a Bonfilm Distribuidora promove sessões do longa francês ‘A Revolução em Paris’

 

Em defesa da liberdade e contra o autoritarismo, a Bonfilm Distribuidora promove sessões do longa francês ‘A Revolução em Paris’ no domingo, dia 14,  no Estação Net Botafogo 1,, às 19:00

EXIBIÇÃO DO FILME DE PIERRE SCHÖLLER EM BELO HORIZONTE, PORTO ALEGRE, RIO DE JANEIRO, SALVADOR E SÃO PAULO CELEBRA A QUEDA DA BASTILHA, EVENTO QUE CULMINOU COM A REVOLUÇÃO FRANCESA, E PROMOVE A DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS, SOCIAIS E POLÍTICOS 

Aliviados com o resultado das eleições do fim de semana na França, mas atentos ao avanço da extrema-direita no país e no mundo, Emmanuelle e Christian Boudier, diretores do Festival Varilux de Cinema Francês, se posicionam em defesa dos direitos humanos, sociais e políticos através da realização de sessões especiais do filme A Revolução em Paris em cinco cidades brasileiras. O longa terá exibição em cinemas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo no domingo, 14 de julho, às 19h, data em que se celebra a Queda da Bastilha que resultou na Revolução Francesa

Do diretor Pierre Schoeller e com elenco com nomes como Adèle Haenel, Louis Garrel, Gaspard Ulliel, Olivier Gourmet e Laurent Lafitte, a produção mostra a luta popular por uma transformação social baseada nos princípios da liberdade, igualdade e fraternidade. O filme foi o mais visto na edição de 2019 do Festival de Cinema Francês. 

"A Revolução Francesa e o pensamento francês inspiraram as lutas de independência ao redor do mundo, incentivando um modelo de sociedade, baseado na igualdade, e na separação entre o religioso e o político. Essas ideias se difundiram, influenciando especialmente à América Latina e suas lutas pela descolonização. Infelizmente, essas conquistas nunca são permanentes, e as últimas eleições na França nos lembraram quanto é necessário continuarmos lutando contra o autoritarismo, o obscurantismo e as desigualdades. A cultura e o cinema em particular têm um papel fundamental na difusão desses princípios", declaram Emmanuelle e Christian Boudier, diretores do festival.

As sessões de A Revolução em Paris – 14.07, às 19h, nos seguintes cinemas:

UNA Belas Artes – BH; Cine Bourbon Country – POA; Estação Net Botafogo – RJ; Cine Glauber Rocha – Salvador e Espaço Augusta – SP.


O FILME 

Filmado em Paris e arredores, o longa-metragem A Revolução em Paris faz uma imersão nos três primeiros anos da Revolução Francesa, entre 1789 e 1793. Com roteiro e direção de Pierre Schœller, o drama histórico cruza os destinos de mulheres e homens do povo e de figuras históricas. Seu local de encontro é a Assembleia Nacional mais jovem. No coração da história, há o destino do rei e o surgimento da República. O longa custou cerca de 17 milhões de euros e levou sete anos para sua realização, passando pelas fases de pesquisa, roteiro, produção e filmagem. Em cena, muitas vezes mais de cem atores estavam presentes e, em algumas delas, foram utilizadas iluminação com luz natural e tochas. O figurino teve seus trajes principais produzidos com tecidos franceses e trazidos da Índia e da Itália.

 

O trabalho de som do filme é essencialmente direto, onde o espectador também é convidado a entrar em cada cena pela percepção sonora. A atmosfera das ruas de Paris em 1789, as explosões e os estrondos da primeira Assembleia Nacional refletem o borbulhar dos primeiros dias da Revolução. As músicas e as letras faziam parte da cultura política da época. Com exceção de pequenos trechos, improvisados, todas as canções são originais. Segundo o diretor, a energia das mulheres com o seu canto à capela ampliava a eficácia das cenas e surgiam em momentos cruciais para a composição da história.

 

Durante os primórdios da revolução, o povo parisiense começa a imaginar outra existência. Uma maneira única de inventar uma cidadania, valores tão fortes quanto a igualdade, a soberania, a insubordinação que séculos e séculos de poder os haviam recusado e, a partir de então, uma nação inteira constrói uma nova sociedade. Para construir um afresco humano o longa-metragem vai além do horizonte político e narra uma revolução à altura dos homens, dos debates ideológicos. E, ao colocar as pessoas dos subúrbios – especialmente as mulheres – no centro dos acontecimentos, com discussões políticas e sociais, a trama retribui à Revolução Francesa seu rosto popular e contemporâneo.

 

A Assembleia Nacional também esteve no centro do longa como um dos cenários mais importantes. O Salão de Manège, que abrigava o órgão e suas figuras, foi palco de todas as mudanças vividas pelo povo que se emancipava de seu rei. Dia após dia, a cidade bateria no ritmo do que era dito por lá, ou se contradizia. Através dos discursos de Robespierre, Marat, Barnave, Saint-Just e representantes do povo, o público tem a oportunidade acompanhar intervenções e, assim, entender as questões que agitavam a população da época.

 

Na primavera de 1789, os reformadores queriam salvar o reino e, para isso, foi necessário reformar o imposto, mas, ao fazê-lo, deveriam tocar a soberania e redefinir a cidadania, a igualdade, a unidade de poder. E, ao avançar rapidamente, um amplo consenso nacional emerge para dar uma constituição ao país. No ápice da revolução e para salvar o prédio da Assembleia, os deputados preservam a inviolabilidade do rei contra o sentimento popular. É o início da queda do rei e sua corte, bem como o nascimento da República e a necessidade política de um julgamento do traidor Luís XVI.

 

 

A REVOLUÇÃO EM PARIS

Un peuple et son roi

De Pierre Schoeller

Com Gaspard Ulliel, Adèle Haenel, Olivier Gourmet, Louis Garrel, Izïa Higelin, Noémie Lvovsky, Laurent Lafitte

2018 – Drama histórico – 2h01

Distribuição no Brasil: Bonfilm

Classificação indicativa: 14 anos

Sinopse: Em 1789, sob o reinado de Luís XVI, o povo francês rebela-se contra a monarquia e exige uma transformação na sociedade baseada nos princípios de liberdade, igualdade e fraternidade. Un Peuple et Son Roi cruza os destinos de homens e de mulheres comuns com figuras históricas. No meio da história, há o destino do rei e o surgimento da República.





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